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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

História

Em função das obras de, supostamente, melhoramento do entorno do Maracanã, o governador Sérgio Cabral e seu companheiro de partido, o prefeito Eduardo Paes, travam uma verdadeira batalha para destruir 3 importantes locais, a Escola Municipal Arthur Friedenreich - 4° melhor IDEB carioca -, o Estádio de Atletismo Célio de Barros, e o Museu do Índio, também conhecido como Aldeia Maracanã - local destacado na foto, em época anterior a construção do Maracanã.

Se no final do ano o alvo principal foi a Escola, agora a "bola da vez" é o Museu do Índio. No último sábado, mesmo sem um mandado judicial, a Tropa de Choque da PM tentou invadir o prédio e expulsar a força seus moradores e manifestantes. Mas, graças a forte mobilização, esta arbitrariedade não foi posta a frente. No entanto, ao longo de toda a semana a investida contra este patrimônio histórico - podemos encontrar informações sobre o local no texto que fiz em minha outra página sobre a história do RJ, além do link do abaixo assinado pró permanência - só aumentou. Por isso, a Unesco declarou esta semana que vai cobrar informações sobre a questão, a própria FIFA, em nota oficial afirmou, desmentindo o governador, que não solicitou a derrubada do imóvel. Por fim, hoje a justiça solicitou que a União se posicione sobre a questão.

Em um país onde ao longo da história vidas e mais vidas indígenas foram tiradas, em pleno século XXI voltamos a presenciar cenas de desrespeito com a cultura indígena, tudo isso para a construção de um ESTACIONAMENTO. Sai um complexo esportivo + uma escola + um museu e entra um estacionamento, incrível ....

Um comentário:

  1. A torpa de choque não tentou invadir o local, ficou do lado de fora aguardando ordens.

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