Quão longe vai ficando o sonho de ser leve.
Ah corpo libérrimo, como nomeias tudo o que tocas.
II
Os olhos de meus olhos onde estão? Se a paisagem
mudou, que olhar é este que ainda mantenho.
III
(Magritte)
A utilidade do olhar troca o que acontece pelo que não.
Passar de um lado a outro será suficiente universo?
IV
Os olhos nos olhos já não são os mesmos. Escritos contra um espelho,
matam-se a si mesmos um pouco mais ou se traem suavemente.
(Adolfo Montejo Navas)
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