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sábado, 19 de janeiro de 2013
Gabrielle Andersen, quase desmaiando, mas fazendo questão de terminar a maratona, no estádio olímpico de Los Angeles, em 1984.
Gabrielle Andersen-Schiess foi uma corredora de maratona, nascida na Suíça. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, durante a maratona feminina, Gabrielle, completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, além de estar com uma forte cãibra na perna esquerda, cambaleou nos últimos 200 metros da maratona levando 10 minutos para completá-los, até cair desacordada nos braços dos médicos na linha de chegada. Recusou assistência médica, resistiu aos apelos para desistir e arrastou os pés até à linha de chegada, depois de uma volta inteira no estádio olímpico, enquanto era aplaudida de pé.
Após a prova, ela disse aos jornalistas que queria terminar o percurso pois aquela talvez fosse sua última oportunidade olímpica, devido estar com trinta e nove anos. Ela chegou apenas na 37º colocação entre 44 corredoras, mas foi mais aplaudida que a medalhista de ouro Joan Benoit.
O fato é considerado, até hoje, um dos maiores exemplos de perseverança, garra e espírito olímpico.
O esforço olímpico de Gabrielle não ficou marcado apenas como uma das memórias da história dos Jogos Olímpicos. Serviu, também, para mudar as regras. Daí em diante passou a ser possível um atleta da maratona receber assistência médica sem ser desclassificado, desde que não seja transportado ou ajudado a deslocar-se.
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