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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Para evitar novo 'silêncio', CPI dispensa dois acusados



Para evitar um episódio semelhante ao depoimento de Carlinhos Cachoeira na CPI, que ficou em silêncio diante das perguntas dos parlamentares na terça-feira, o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB), dispensou os acusados Idalberto Matias Araújo, o Dadá, e Jairo Martins de Souza, que afirmaram que usariam o direito constitucional de ficar calado.

Antes de o presidente indagar os dois acusados se ficariam de fato em silêncio, foi ouvido pela CPI o ex-vereador pelo PSDB Wladimir Garcez, apontado como um dos elos entre o grupo de Carlinhos Cachoeira e agentes públicos.

Durante seu depoimento de 20 minutos, o ex-vereador negou que fosse criminoso ou que estivesse envolvido nos negócios ilícitos. Ele afirmou também ser amigo de diversas autoridades como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o governador de Goiás, Marconi Perillo; o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia; e até o ex-governador de São Paulo Mário Covas, já falecido.

Garcez acrescentou que fez a campanha do ex-presidente do Banco Central Henrique Meireles, e que, apesar de não ser amigo de Paulo Paim (PT-RS), o senador chegou a ficar hospedado em sua casa.

O assessor também deu uma nova versão para a casa do governador de Goiás, Marconi Perillo, onde Cachoeira foi preso. Ele disse que comprou a casa do governador tucano para tentar lucrar em uma futura revenda. O imóvel, avaliado em R$ 1,4 milhão, foi comprado com três cheques nominais de Leonardo de Almeida Ramos, sobrinho de Cachoeira.

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