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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Desencanto




Eu faço versos como quem chora


De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Comentário:- Manuel Bandeira , fala que ele escreve com um significado de diferente do que um poeta como ele , pois ele escreve versos parecendo quem chora sem espojar uma tristeza escreve falando como ele faz os versos terem versos de sentido de sangue uma angústia como a vida estivese correndo , ele estivesse observando  e compoe versos como alguém estivesse morrendo.  

Manuel Bandeira 

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