Emerson Leão chegou ao São Paulo em outubro do ano passado com a missão de substituir Adílson Batista e recolocar o clube na Copa Libertadores. O time passou perto e terminou o Brasileirão na sexta colocação, porém, o treinador acredita em um 2012 diferente e adota um discurso otimista durante a pré-temporada em Cotia.
“Tenho de ser otimista e não pessimista. Conversamos nas duas últimas semanas do ano passado, sobre o que seriam semanas de 2012. Nas férias a preocupação não era chegar tão desfocado. Chegaram dentro da normalidade, alguns menos, outros mais, mas já estão igualando”, afirmou.
Os novos ares de Cotia deram maior tranquilidade a Leão, que não se intimida com a pressão por resultados. Pressão esta já conhecida pelo treinador, já que em 2004 quando assumiu o Sampa, corrigiu o time que oscilava no campeonato, levando à briga pelo título e classificação para a Libertadores.
Sob chuva, Leão comandou mais um treino com bola e falou sobre o trabalho de motivação com os atletas. “Tem momentos que precisa motivar, mesmo na chuva. Em outros tem de cobrar, quando fica mais rude, os dentes não aparecem muito, a não ser os caninos. Os jogadores gostam de ser desafiados. Estou satisfeito, com 48 anos de futebol, molda a inteligência com o ambiente de trabalho”, disse.
Com a chegada dos reforços e a cautela com Fabrício - com dores no tornozelo esquerdo - o comandante garante que ainda não definiu a equipe e lamenta o tempo curto da preparação para o Campeonato Paulista.
“O tempo de treino é curto e não me dá oportunidade de treiná-los, jogo-treinos, então fica a dúvida. Ou faço e corro um risco ou não faço. Para correr risco, não faço. O tempo é pequeno e poderia ser maior, para ser legal. Poderia ser melhor, mas não começa 100%”, encerrou.
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