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sábado, 7 de janeiro de 2012

Milhares acompanham funerais de vítimas de explosão na Síria



Milhares de partidários do governo da Síria acompanharam neste sábado os funerais de vítimas de um suposto ataque suicida em Damasco, que deixou 26 mortos na sexta-feira. A oposição pediu uma investigação sobre o caso, alegando que o governo do presidente Bashar Al-Assad, alvo de protestos há dez meses, forja ataques para assustar a população e influenciar a comunidade internacional.

Um cortejo de ambulâncias, com os faróis piscando, transportou os caixões das vítimas para uma mesquita de Damasco, passando pelas ruas lotadas de cidadãos em luto, mostrou a televisão estatal.





As multidões gritavam "O povo quer Bashar Al-Assad!" e "O povo da Síria é um só!". Além disso, um grupo de mulheres usava roupas prestas com a foto do presidente e a frase: “O escudo da Síria”.

Segundo o governo, o ataque de sexta-feira aconteceu quando um homem-bomba detonou explosivos contra um ônibus policial no bairro de Mildan. Horas após a explosão, tropas sírias atiraram contra manifestantes da oposição em duas regiões do país, deixando 20 mortos, segundo ativistas.

A violência marca um dramático aumento do derramamento de sangue na Síria, enquanto observadores da Liga Árabe visitam o país para investigar se o governo está cumprindo um acordo feito com o grupo para tentar parar com a violência.



A missão de monitoramento irá emitir suas primeiras análises domingo, durante um encontro em Cairo.

Na reunião, ministros das Relações Exteriores árabes devem discutir a possibilidade de pedir ajuda à ONU (Organização das Nações Unidas) para a missão na Síria.

A proposta do Catar é convidar técnicos da ONU e especialistas em direitos humanos para ajudar supervisores árabes a avaliar se a Síria está honrando com a promessa de interromper a repressão, disseram fontes da Liga Árabe.

Os chanceleres também discutirão medidas para permitir que a missão opere mais independentemente em relação às autoridades sírias, informaram fontes da Liga Árabe.
A violência continuou desde que os monitores começaram a trabalhar na Síria, no dia 26 de dezembro, com o relato de muitas mortes.

O primeiro-ministro do Catar, xeique Hamad bin Jassim al-Thani, afirmou que a Síria não está implementando o acordo e que os supervisores não podiam ficar no país "perdendo tempo".

Fontes na Liga Árabe disseram que ministros devem reafirmar o apoio aos supervisores, resistindo aos pedidos para encerrarem o que partidários pró-democracia da Síria chamam de uma missão sem propósito e que meramente dá mais tempo para o presidente reprimir seus opositores.

A Síria afirmou que está ajudando os supervisores no que eles precisam. "O que estamos buscando é objetividade e profissionalismo", afirmou na semana passada o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jihad Makdesi.



Com Reuters e AP


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