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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Irã condena norte-americano à morte por espionagem
A Corte Revolucionária do Irã condenou à morte um norte-americano de descendência iraniana por espionar para a CIA, informaram autoridades nesta segunda-feira, uma decisão que deve agravar as tensões com os EUA num momento em que a República Islâmica enfrenta novas sanções com ameaça de ação militar.
"Amir Mirza Hekmati foi sentenciado à morte... por cooperar com um país hostil (os Estados Unidos) e espionar para a CIA", disse a Fars, sem citar a fonte.
"A corte o considerou Corrupto na Terra e Mohareb (quem faz guerra contra Deus)." Hekmati poderá recorrer à Suprema Corte."
A Suprema Corte iraniana deve ratificar todas as sentenças de morte. Não foi informado quando será julgado o caso de Hekmati.
Os Estados Unidos negam que Hekmati, nascido no Estado do Arizona, seja um espião, e exigem sua imediata libertação. Segundo o governo norte-americano, Hekmati teve negada a visita de diplomatas da Suíça, que representa os interesses dos EUA no Irã. EUA e Irã romperam relações diplomáticas depois da invasão da embaixada norte-americana em Teerã, em 1979.
Hekmati, de 28 anos, foi preso em dezembro. O Ministério de Inteligência do Irã o acusou de ter recebido treinamento em bases dos EUA no Afeganistão, país vizinho, e também no Iraque.
A TV iraniana mostrou imagens em que Hekmati diz trabalhar para uma empresa nova-iorquina de produção de games, desenhando jogos para manipular a opinião pública no Oriente Médio, a pedido do setor de inteligência dos EUA.
A Justiça iraniana disse que Kehmati admitiu ter ligações com a CIA, mas que ele afirmou não ter tido a intenção de prejudicar o Irã.
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