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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Fifa investigará denúncia de corrupção feita por ex-árbitro brasileiro
A Fifa afirmou que vai investigar as denúncias feitas pelo ex-árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que acusa o presidente da Conaf (Comissão de Arbitragem da CBF), Sérgio Corrêa, de corrupção. A informação é do Estado de S.Paulo.
A entidade máxima do futebol mundial se esforça nos últimos meses para mostrar que está disposta a combater a manipulação de resultados no futebol, após o seu presidente, Joseph Blatter, ter se tornado alvo de investigações de corrupção nos bastidores do esporte. Ao lado do belga, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também é suspeito de desmandos.
Gutemberg Fonseca relatou na última semana que Sérgio Corrêa o teria pressionado antes de um jogo entre Corinthians e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro de 2010. Além disso, o dirigente da Conaf teria exigido nos últimos anos que os árbitros escalados para jogos do Brasileirão entrassem em contato com ele antes da realização das partidas, para que recebessem "recomendações".
A Fifa, representada pelo seu chefe de segurança, Chris Eaton, declarou que vai buscar mais informações a respeito do caso brasileiro.
- Estamos interessados em saber mais sobre essa denúncia.
Segundo especialistas da entidade, o crime organizado e apostas ilegais movimentam cerca de R$ 925 bilhões por ano (US$ 500 bilhões) em negócios relacionados ao futebol.
Eaton relatou que árbitros têm sido alvo de organizações criminosas em todo o mundo. Segundo o jornal, a Fifa enviou nesta semana um de seus agentes ao Brasil para investigar o ocorrido. Casos no futebol argentino e italiano também são analisados.
Nesta terça-feira (10), a Fifa revelou documentos que comprovam a presença do crime organizado no futebol mundial. Os contratos exibidos mostram a relação entre criminosos e federações nacionais, chegando até a estabelecer o placar exato dos jogos para manipular apostas mundiais.
Em uma das mensagens interceptadas, o criminoso Perumal Wilson - já preso -, afirma que subornou dirigentes, árbitros e ligas nacionais. Além disso, diz que é "peixe pequeno" perto dos grandes exploradores do esporte, como a Fifa. A entidade, entretanto, insiste que o foco do problema está nas casas de apostas ilegais espalhadas pelo mundo, e não na sua própria casa.
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