Porém, apesar dos seus estatutos estabelecerem essa Biblioteca como Pública, com a Reforma Católica do Concílio de Trento, ela perdeu esse status (apesar de legalmente ser considerada pública..mas enfim..)
Somente no final do século XVII que a existência da Biblioteca de Coimbra seria formalizada, porém sua sede merecia uma reforma, já que se encontrava em um local com mais de 700 anos, e para isso seu acervo foi transferido para outra ala enquanto aguardava finalização da obra, que só aconteceu muitos anos depois, quando o reitor procurou o Rei D.João V, e argumentou de forma veemente que os Estatutos da Universidade nao estavam sendo respeitados, e que a Biblioteca não possuía um lugar condizente com seu rico acervo.
O Rei aceitou os argumentos, e nesse ano se iniciou a construção de uma das mais importantes Bibliotecas do Mundo, em Coimbra, Portugal.
Em seu riquíssimo acervo encontram-se :
-"A Bíblia Latina de 48 linhas”, editada em 1462;
-" O Livro das Horas”, manuscrito com iluminuras, de meados do século XV;
- “Mensagem”, único livro de Fernando Pessoa a ser editado em vida do poeta, em 1934 (o exemplar é conservado na brochura original e tem dedicatória manuscrita do Autor);
- “Paesi novamente retrovatti”, organizado por Francesco de Montalboddo, impresso em 1507, compila relatos de viagens de descoberta (ou redescoberta) empreendidas por portugueses, espanhóis e italianos.
Trata-se da primeira vez que se editou em italiano a terceira viagem de Américo Vespúcio. Inclui um dos primeiros relatos publicados sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Despertou grande interesse e com a presteza possível naquele tempo, foi editado também em latim e em alemão.
Aqui cabe um parênteses, o embaixador da Prússia em Portugal, Conde Athanasius Raczinsky , considerado um homem extremamente culto, e famoso colecionador de objetos raros (ele foi um dos mais conceituados críticos de arte do século XIX) ao se referir a Biblioteca Joanina e seu acervo, fez a seguinte colocação : "la bibliothèque la plus richement ornée que j'aie jamais visitée".
Tem razão o Conde, trata-se de uma jóia magnífica da qual a Universidade de Coimbra tem todos os motivos para se orgulhar.
Somente no final do século XVII que a existência da Biblioteca de Coimbra seria formalizada, porém sua sede merecia uma reforma, já que se encontrava em um local com mais de 700 anos, e para isso seu acervo foi transferido para outra ala enquanto aguardava finalização da obra, que só aconteceu muitos anos depois, quando o reitor procurou o Rei D.João V, e argumentou de forma veemente que os Estatutos da Universidade nao estavam sendo respeitados, e que a Biblioteca não possuía um lugar condizente com seu rico acervo.
O Rei aceitou os argumentos, e nesse ano se iniciou a construção de uma das mais importantes Bibliotecas do Mundo, em Coimbra, Portugal.
Em seu riquíssimo acervo encontram-se :
-"A Bíblia Latina de 48 linhas”, editada em 1462;
-" O Livro das Horas”, manuscrito com iluminuras, de meados do século XV;
- “Mensagem”, único livro de Fernando Pessoa a ser editado em vida do poeta, em 1934 (o exemplar é conservado na brochura original e tem dedicatória manuscrita do Autor);
- “Paesi novamente retrovatti”, organizado por Francesco de Montalboddo, impresso em 1507, compila relatos de viagens de descoberta (ou redescoberta) empreendidas por portugueses, espanhóis e italianos.
Trata-se da primeira vez que se editou em italiano a terceira viagem de Américo Vespúcio. Inclui um dos primeiros relatos publicados sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Despertou grande interesse e com a presteza possível naquele tempo, foi editado também em latim e em alemão.
Aqui cabe um parênteses, o embaixador da Prússia em Portugal, Conde Athanasius Raczinsky , considerado um homem extremamente culto, e famoso colecionador de objetos raros (ele foi um dos mais conceituados críticos de arte do século XIX) ao se referir a Biblioteca Joanina e seu acervo, fez a seguinte colocação : "la bibliothèque la plus richement ornée que j'aie jamais visitée".
Tem razão o Conde, trata-se de uma jóia magnífica da qual a Universidade de Coimbra tem todos os motivos para se orgulhar.
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