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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Hora da Poesia recitando o Poema "Alegro-me" do Poeta Moacir Silva Papacosta




Poema recitado no vídeo:


ALEGRO-ME Moacir Silva Papacosta
Alegro-me quando teus olhos repousam nos meus, Quando sentas em meu colo pra me falar de amor, Quando meus lábios tocam suavemente nos teus, Quando me chamas para ver a mais exótica flor...
Alegro-me quando tu me abraças com tanto carinho, Quando tuas mãos me tocam fazendo-me levitar, Quando teu corpo faz do meu o mais perfeito ninho, Quando te tenho antes de dormir e ao me levantar...
Alegro-me pela felicidade que só encontrei em ti, Pela cumplicidade que fez esse sentimento robustecer, Pela saudade que tu e mais ninguém me faz sentir, Pelos momentos que vivi e pelos que ainda sonho viver...
Alegro-me por ser o teu Homem e teu menino, Por ser o fogo brando a aquecer o teu interior, Alegro-me por encontrar a mulher do meu destino, Alegro-me ter realizado o maior sonho de um sonhador!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DOCE ENCONTRO

Moacir Silva Papacosta


Não vejo a hora de realizar um velho sonho...
Em algum lugar deste mundo fecharemos as portas do tempo...
Abriremos nossos corações para vivermos um grande amor...
Não vamos falar de passado, nem do que é certo ou errado..
Pois, naquele momento, só o presente nos interessará...
Quero entregar-lhe o melhor de mim e colher a essência do seu ser...
Se um dia for pouco, teremos uma vida toda para complementarmos nossos anseios...

Para curtirmos a plenitude de nossa felicidade...

Não economizaremos carinhos...

Mesclaremos nossas fantasias aos nossos desejos...
Dar-lhe-ei mil abraços, mas em contrapartida dar-me-á mil beijos...
Nossos corpos se unirão para a dança da sensualidade...
Escreveremos nossa história de amor em versos e prosas,
Teremos o bom vinho e um ramalhete de rosas vermelhas...
Viveremos momentos inesquecíveis, de cumplicidade absoluta...
Que nem o tempo, por mais que queira, conseguirá apagá-los de nossas mentes...

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Poeta, o Lápis e o Papel


Poeta estava ali parado,
Poeta estava ali observando,
Poeta estava ali pensativo,
Poeta estava ali pensando.

Quando então viu o lápis,
Quando então viu a lapiseira,
Quando então viu a caneta.

Nisso ao lado dos três encontrava-se,
Um caderno velho com folhas em branco,
Parecendo um arquiteto começou a escrever,
Foi colocando palavra por palavra dando uma nova forma.

Para assim em cada palavra,
Uma nova forma vai surgindo,
Cada palavra carregando um sentido diferente.

Assim com a mistura de sentidos o poema vai surgindo,
Com ajuda do lápis,
O papel vai sendo escrito,
Um novo poema vai nascendo,
E o Poeta cumprindo seu papel ....

O Poeta da Madrugada 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Um pouco sobre O Livro "Caçadores de Demônios" de Ademir Pascale

Olá, amigos (as) do Blog!

Dedicamos essa postagem para falar um pouco do Livro "Caçadores de Demônios" de Ademir Pascale.


Que irá relatar sobre uma vingança ancestral cairá sobre a Terra quando o mais ardiloso entre todos os demônios for libertado de sua prisão.
Rafael Monte Cerquillo lutará contra as criaturas da noite em uma aventura alucinante pelas ruas, avenidas e bares de uma São Paulo dominada pelas trevas. Mas não estará sozinho nessa caçada. Com a ajuda de dois poderosos guerreiros, ele sabe que deve prevalecer, custe o que custar.

A Hora da Poesia com O Poeta da Madrugada --- Poema recitado Via Láctea de Olavo Bilac


 Via Láctea

"Oras (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora!"Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quanto estão contigo?"

E eu vos direi:"Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Um pouco sobre o Livro Gaveta Aberta de Ítalo Anderson

 Gaveta Aberta é um livro de poesias do escritor Ítalo Anderson. 
Entre as poesias que li e gostei muito foi "Verde sentimento":

Verde sentimento*

À sombra, ao vento
Dois adolescentes
Verde sentimento
À tarde, no parque
Descobridores de nós mesmos
Inesquecível momento
Dos nossos corações
O barulho das batidas
E dos galhos a balançar
Na ramificação de suas folhas pulsam
Assim como em nossas veias
Segredos incontáveis
Na superfície das raízes, beijos
Também incontáveis
Sensações inéditas, palavras inflamáveis

Ali se encontra uma árvore

Mas também se plantou um amor.

Esse é um dos poemas que constitui o Livro Gaveta Aberta, um livro super recomendado.
O Livro tem 71 poemas diferentes para serem lidos e se apaixonar, pois suas poesias são de encantar qualquer leitor que ama uma boa poesia como eu.

Miragem


Atravesso o espelho

Pra me encontrar lá dentro

Me encontrar do avesso

Me avessar adentro

Será eu do avesso

Ou o avesso de mim?

Será fim do começo

Ou começo do fim?


Ítalo Anderson

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

RESQUÍCIOS


Moacir Silva Papacosta

Pedras adormecidas,
Leito das recordações,
Saudades escondidas,
Nas correntezas das desilusões....


Sonhos afugentados,
Gritos de esperanças,
Corações despedaçados,
Abraçados por doces lembranças...

Novembro de chuvas torrenciais,
Amor que o vento do destino levou,
Sol reluzindo e aquecendo meus ais,
Amargura que em minha alma, ficou...


FOTO TIRADA ÀS MARGENS DO RIO CLARO - IPORÁ -GOIÁS. ABRAÇOS ESPECIAIS!

sábado, 15 de novembro de 2014

O fazedor de amanhecer


Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.

Manoel de Barros

Sem Florestas sem rios aéreos acaba água