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segunda-feira, 4 de março de 2013

O instinto de proteção materna: Mãe pula em poço para salvar o filho, mesmo sem saber nadar, em 2007.


A sapateira Maria Jerônima Campos evitou uma tragédia ao pular em um poço de dez metros de profundidade em um prédio abandonado, e resgatar um de seus três filhos, de 7 anos, que havia caído no local e se afogava.
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Maria enchia alguns vasilhames em uma bica d'água existente no local devido à falta de abastecimento em Franca quando Gabriel Marcos Campos, que brincava com seu gêmeo, Daniel Marcos, e o outro irmão, Pedro Henrique, escorregou e caiu dentro do poço, que na verdade era para ser o estacionamento de um prédio. As crianças tentavam pescar pequenos peixes existentes no "piscinão", colocados ali para evitar o mosquito da dengue.

Além da sujeira e da profundidade, no poço haviam barras de ferros enferrujadas. Todas as dificuldades, contudo, não impediram Maria de pular. "Tinha que pular, era o único jeito de salvar meu filho."

Após agarrar o garoto pela cintura, ela tentava se segurar, mas os ferros retorcidos estavam escorregadios. Dois homens que estavam no local água ajudaram a retirar Gabriel e a mãe do poço. "Eu pedia para ela soltar o filho porque eu o segurava, mas ela parece que não acreditava e permanecia agarrada ao garoto, mesmo afundando",

Depois de resgatado, Gabriel chegou a desmaiar, mas sobreviveu sem sequelas.

A Árvore Baobab pode armazenar até 32 mil litros de água em sua tronco.

Quadro de fotos em 3D



Com certeza você já passou por outdoors que ao mudar de angulo a propaganda se modificava, não é mesmo? É um tipo de propaganda muito comum hoje em dia e o conceito é exatamente o mesmo. Ao ficar em um ponto de observação a esquerda do quadro a imagem é uma, se andar para o lado direito e observa-lo a imagem terá se alterado.

Para fazer esse quadro você precisará de uma base plana, no exemplo a cima foi usado uma superfície de madeira(taboa); bastões de madeira no formato de um triangulo-equilátero, com a mesma medida em todos os lados(60º, 60º e 60º em cada angulo), ou em triangulo-retângulo com dois lados iguais (90º, 45º e 45º em cada angulo); Duas fotos do tamanho da base, que nesse caso foi uma taboa de madeira; Estilete, ou tesoura, e cola.

A largura dos bastões será a medida para cortar as fotos em tiras, marque com um lápis a parte de trás da imagem e recorte. Com as duas fotos já recordadas, cole os bastões na superfície do quadro, mantendo-os sempre alinhados lado a lado. Por último, cada bastão que foi colado terá agora apenas duas faces, já que a terceira está colada na base, em uma das faces cole a foto 1 e na outra face a foto 2. Mantenha a sequência e no final seu quadro estará pronto.

A visão da estátua de Cristo no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro.

Tiger Stone – Um pavimentador automático


Parece incrível, mas existe uma máquina que pode estender a superfície pavimentada, como se fosse um tapete: é a Tigre-Stone, uma genialidade holandesa com capacidade de assentar 400 metros de pavimentação de rua em um dia.

O processo é muito mais simples do que parece – a máquina tem uma bacia alongada que contém os pavers ou tijolos e uma plataforma para que os operadores possam facilmente fixá-los a um plano inclinado.

A máquina de pavimentação holandesa usa a gravidade e um motor elétrico para imprimir estradas de pedra e tijolo. É uma máquina de seis metros de largura, capaz de assentar 400m² de estrada por dia. A largura da impressão é ajustável à largura de uma estrada até uma passagem tão estreita como uma ciclovia ou passarela.

Não existem peças móveis dentro da máquina, ela simplesmente usa uma plataforma que é alimentada por tijolos, que são automaticamente ordenados e embalados juntos pela gravidade, cada pedra associada com a ligação feita anteriormente.

Fonte: Pet Engenharia Civil

Ao Coração Que Sofre


Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.

(Olavo Bilac)

Ouvir Estrelas


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

(Olavo Bilac)

UMA PALAVRA



Pensativo estava

Ao bater na porta, abri
Sem licença, entrou
Em pé, ficou
Sem olhar, chorou

Pensativo estou

Lágrima correu
Punho fechou
Pálpebra abaixou
Suspiro exalou

Pensativo fiquei

Braços abriram
Corpo abraçou
Rosto acariciou
Lábios abriram
Pronunciou
- Adeus

Autor: ORLANDO GALOTTI JR.

EVIDENTE


Foram, juntos, anos de batalhas
Mantendo quase tudo em seu lugar
Fizemos as cinzas voltarem às brasas
Criamos poesias indecifráveis
Protagonizamos algumas palhaçadas

Vivemos como adolescentes
Rolamos até desgastar os lençóis
Beijamos o beijo em beijos
Sonhamos sem estar adormecidos
Levantamos suspeitas eloquentes

Questões desajustadas
Abraços e soluços
Retorno sonhado, concretizado
Em falso adeus Novamente estradas

No coração ficou o inevitável
Nas gargantas criaram os nós
Os desejos foram atendidos
E o amor em altos brados
Tornou-se irrefutável

Autor: ORLANDO GALOTTI JR.

Preciso, para


Preciso que um barco atravesse o mar
lá longe
para sair dessa cadeira
para esquecer esse computador
e ter olhos de sal
boca de peixe
e o vento frio batendo nas escamas.
Preciso que uma proa atravesse a carne
cá dentro
para andar sobre as águas
deitar nas ilhas e
olhar de longe esse prédio
essa sala
essa mulher sentada diante do computador
que bebe a branca luz eletrônica
e pensa no mar.

(Marina Colasanti)