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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sei lá



Sei lá menina, tá tudo tão legal, e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranquilo.

Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito.

Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), falou meu nome.

Quando você ainda nem entendeu direito o que aconteceu, ou o que não aconteceu, (...) vem alguém de repente e te dá um soco no estômago.

Veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.

Não, não sei o que gostaria que você me dissesse. Dorme, quem sabe, ou está tudo bem, ou mesmo esquece, esquece.

Bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado.

Caio F. Abreu

Eu entro nesse barco, é só me pedir.

Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.
Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso
preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou.
Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando
em torno de mim mesma.Mas olha, eu só entro nesse barco
se você prometer remar também!
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.
Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito,
vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer
que vai remar também, com vontade!
Mas você tem que remar também.
Eu desisto fácil, você sabe.
E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos,
mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar
o mundo pra te ver todo dia.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir.
Mas a gente tem que afundar junto
e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro!
Você tem que me prometer
que essa viagem não vai ser a toa,que vale a pena.
Que por você vale a pena.
Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.

Caio F. Abreu

Existe sempre alguma coisa ausente.


Acho que a gente tem que vencer. Ou lutar. E ficar bem. Feliz. Criar. Fazer. Se mexer.

Vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas.

eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você.

Um café e um amor. Quentes, por favor.

Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. (...) É aceitar doer inteiro até florir de novo.

Não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos.

A verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol.

Sinto uma falta absurda de você. Ficou um vazio que ninguém preenche. E penso e repenso e trapento em você aí… Tá tudo bem assim.

Caio F. Abreu

Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."


"Meu coração tá ferido de amar errado."

"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."

"Quem diria que viver ia dar nisso?"

"Mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Voltar, depois, quase impossível."

"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável."

"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."

"A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro."

Caio F Abreu

Quero colo



Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções.

Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.

Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vou... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Caio Fernando de Abreu

"Se me perguntarem como estou, eis a resposta:

Estou indo. Sem muita bagagem.
Pesos desnecessários causam sempre
dores desnecessárias.

Esvaziei a mala, olhei no fundo dela, limpei, e estou indo…
preenche-la com coisas novas.
Sensações novas, situações novas, pessoas novas.
Tudo novo."

(Caio Fernando Abreu)

BIBLIOTECAS MAIS LINDAS DO MUNDO:



Beinecke Rare Book and Manuscript Library, Yale University, New Haven, Estados Unidos

Inteiramente dedicada a manuscritos e livros raros, a Beinecke, da universidade de Yale, foi construída em 1963, de acordo com projeto de Gordon Bunshaft, do escritório Skidmore, Owings and Merrill – SOM. É a maior biblioteca do gênero no mundo, e uma das mais belas do mundo.
Foto: BIBLIOTECAS MAIS LINDAS DO MUNDO:
Beinecke Rare Book and Manuscript Library, Yale University, New Haven, Estados Unidos

Inteiramente dedicada a manuscritos e livros raros, a Beinecke, da universidade de Yale, foi construída em 1963, de acordo com projeto de Gordon Bunshaft, do escritório Skidmore, Owings and Merrill – SOM. É a maior biblioteca do gênero no mundo, e uma das mais belas do mundo.

Eu só vim lhe desejar um dia lindo


Com flores pelo caminho que você percorrer.
Com gente feliz ao seu redor.
Com chuvas de sorrisos e olhares que vem da alma.
Não importa se grande notícias não virão hoje.
Que também não venham as más.
Que seu dia seja de paz.
Que você esteja em paz.
E que você olhe os problemas de cima, e as pessoas
que você convive, com olho no olho.
Que as palavras do dia sejam "leveza",
"doçura", "calmaria", "tranquilidade".
E que as próximas horas sejam carregadas
de pensamentos positivos e muita paz no coração.
Só vim te desejar um ótimo dia.
Colorido e florido.
[Caio Fernando Abreu]

Homem bom

Homem bom é aquele que te joga na parede e
puxa o seu cabelo com jeito. Que consegue tirar
o seu fôlego com apenas um beijo. Que quando
coloca a mão na sua cintura te segure firme,
deixando passar pela sua cabeça que ele quer te
proteger, que ele te quer por perto. Então ele
se torna realmente homem, porque ele não grita
aos quatro cantos do mundo que ele te ama, ele
fala isso no seu ouvido, ou olhando firme em
seus olhos. Eles deixa transparescer o que sente
em simples gestos. Homem bom é aquele que te
faz sentir as melhores sensações, te dá os
melhores beijos, os melhores amassos, as
melhores mordidas, os melhores sonhos, os
melhores desejos, os melhores
momentos.Homem bom é aquele que te traz
segurança, paz, prazer, felicidade, e que te faz
sentir única.

Bob Marley, em 1981



 Já doente e sem os famosos dreds, o cantor foi fotografado lendo a Bíblia.

Em julho de 1977, Marley percebeu uma ferida no dedão de seu pé direito, que pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu enquanto ele jogava bola. Somente então foi diagnosticado corretamente. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, um melanoma maligno que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança: a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge. Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do público.

De acordo com seu filho Ziggy Marley, Bob se converteu ao cristianismo meses antes de morrer. O motivo seria o de que, segundo a religião rastafári, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidiu que seu corpo deveria ser cuidado.

Entretanto, o câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê em 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. A doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.

A primeira medida de Dr Issels foi raspar os dreadlocks de Marley. O tratamento, segundo amigos de Bob que o viram de perto, parecia mais com várias e incansáveis sessões de tortura. Dr. Issels enfiava agulhas gigantescas em pontos especialmente sensíveis do corpo do cantor, sem nenhuma aparente utilidade, e o deixava sofrendo durante horas, saindo calmamente da sala. Deixava-o sem comer durante dias. Nenhuma explicação era dada. Na época em que Marley morreu, seu corpo estava tão fraco que qualquer chance de cura que poderia ter existido antes estava fora de cogitação. Mais tarde foi descoberto que o Dr. Issels era na verdade um médico nazista, pupilo do famigerado Dr. Joseph Menguele, O Anjo da Morte.

Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a "Ordem ao Mérito" jamaicana. O cantor desejava passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon, no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da religião Ortodoxa da Etiópia e do Rastafari. Ele foi enterrado em uma tumba em Nine Miles, perto de sua cidade natal.

Fonte: Documentário Time Will Tell

Bob Marley, em 1981. Já doente e sem os famosos dreds, o cantor foi fotografado lendo a Bíblia.

Em julho de 1977, Marley percebeu uma ferida no dedão de seu pé direito, que pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu enquanto ele jogava bola. Somente então foi diagnosticado corretamente. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, um melanoma maligno que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança: a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge. Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do público.

De acordo com seu filho Ziggy Marley, Bob se converteu ao cristianismo meses antes de morrer. O motivo seria o de que, segundo a religião rastafári, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidiu que seu corpo deveria ser cuidado.

Entretanto, o câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê em 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. A doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.

A primeira medida de Dr Issels foi raspar os dreadlocks de Marley. O tratamento, segundo amigos de Bob que o viram de perto, parecia mais com várias e incansáveis sessões de tortura. Dr. Issels enfiava agulhas gigantescas em pontos especialmente sensíveis do corpo do cantor, sem nenhuma aparente utilidade, e o deixava sofrendo durante horas, saindo calmamente da sala. Deixava-o sem comer durante dias. Nenhuma explicação era dada. Na época em que Marley morreu, seu corpo estava tão fraco que qualquer chance de cura que poderia ter existido antes estava fora de cogitação. Mais tarde foi descoberto que o Dr. Issels era na verdade um médico nazista, pupilo do famigerado Dr. Joseph Menguele, O Anjo da Morte.

Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a "Ordem ao Mérito" jamaicana. O cantor desejava passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon, no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da religião Ortodoxa da Etiópia e do Rastafari. Ele foi enterrado em uma tumba em Nine Miles, perto de sua cidade natal.

Fonte: Documentário Time Will Tell