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sábado, 25 de agosto de 2012

bom

"Sem livros, a história é silenciosa, a literatura é muda, a ciência é paralítica e o pensamento se fossiliza"

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."
Paulo Freire

Verdades da Profissão de Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. 

Paulo Freire

CURIOSIDADES

Calcula-se em mais ou menos 100.000.000 (milhões) de livros escritos com textos originais em toda história da humanidade. Se em média cada um de nós viver 75 anos e se dedicarmos duas horas por dia à leitura de parte de um livro de 200 páginas. Teremos apenas tempo para ler 0,01% desse número.
Não sei se desisto ou se começo a correr...
 
Autoria: Jaime Bulhosa

Eu sou apaixonado pela leitura

Vamos estudar

“Educação” deveria ser verbo e não substantivo. Devendo estar sempre no gerúndio. Poderia ser acompanhada por artigo indefinido e partitivo (não quantificável), como existente em outras línguas. Se assim fosse, entenderíamos sua presença co
nstante e progressiva em nossa vida. Compreenderíamos que trata-se de algo imensurável em sua quantidade e valor.
O verbo educar ao ser representado na fala ou na escrita deveria tomar sempre o formato plural e, quando no infinitivo, impessoal. Dessa forma, expressaria sua essência coletiva e interacionista. Educar é definitivamente um ato que só ocorre entre “eu” e o “outro”, ou entre os “outros”: nunca comigo mesmo... sempre plural, já apontava Paulo Freire!
Levando ao extremo, na gramática, “mim” como sujeito deveria ter uso proibido na mesma frase que contenha a palavra educação. Esse “mim” não funciona como sujeito da ação... e a ação é inerente a educação. Da mesma forma, não poderia ser usada juntamente com conjunção coordenada adversativa “mas”. Deveria ser usada apenas com advérbio de intensidade “mais”. Assim ele nunca nos remeteria a adversidade, mas a seu aspecto intensivo e somatório. Compreenderíamos que a educação apenas acrescenta.
Sabe-se que a palavra educação é feminino. Talvez para fazer alusão à sua capacidade reprodutora. É a única riqueza que quanto mais usamos, mais adquirimos.
Educação deveria ser conjunção. Assim, entenderíamos que ela criar vínculos e promover união. A educação deveria nos tornar mais iguais: humanos! Não deveria ser entendida como medalha que colocada no peito nos torna melhores do que os outros.
Educação e suas variantes deveriam permitir apenas contração e não junção com prefixos. Dessa forma denunciaria sua capacidade de troca recíproca. É ensinando que se aprende... A educação é marcada pela interação social, o que vai além do mero contato físico. Trata-se de um processo de troca de significados que inicia quando nascemos e termina apenas com o fim do contato com a sociedade, normalmente quando morremos. Por isso, reitero, educação deveria ser gerúndio...
Será que precisaremos alterar a gramática para entendermos as virtudes da educação?

Por Cristiano Bodart, doutorando em Sociologia/USP
Ilustração: Jaime Guimarães - Professor e cartunista do blog grooeland.blogspot.com

Biblioteca Joanina em Portugal. Nao é lindissima??

está é boa

Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, Portugal

Em meados do século XV, essa Biblioteca que tinha sua sede em Lisboa, foi transferida para Coimbra, passou a ser conhecida como "Casa do Livro" e com status de Biblioteca Pública.

Porém, apesar dos seus estatutos estabelecerem essa Biblioteca como Pública, com a Reforma Católica do Concílio de Trento, ela perdeu esse status (apesar de legalmente ser considerada pública..mas enfim..)

Somente no final do século XVII que a existência da Biblioteca de Coimbra seria formalizada, porém sua sede merecia uma reforma, já que se encontrava em um local com mais de 700 anos, e para isso seu acervo foi transferido para outra ala enquanto aguardava finalização da obra, que só aconteceu muitos anos depois, quando o reitor procurou o Rei D.João V, e argumentou de forma veemente que os Estatutos da Universidade nao estavam sendo respeitados, e que a Biblioteca não possuía um lugar condizente com seu rico acervo.

O Rei aceitou os argumentos, e nesse ano se iniciou a construção de uma das mais importantes Bibliotecas do Mundo, em Coimbra, Portugal.

Em seu riquíssimo acervo encontram-se :
-"A Bíblia Latina de 48 linhas”, editada em 1462;
-" O Livro das Horas”, manuscrito com iluminuras, de meados do século XV;
- “Mensagem”, único livro de Fernando Pessoa a ser editado em vida do poeta, em 1934 (o exemplar é conservado na brochura original e tem dedicatória manuscrita do Autor);
- “Paesi novamente retrovatti”, organizado por Francesco de Montalboddo, impresso em 1507, compila relatos de viagens de descoberta (ou redescoberta) empreendidas por portugueses, espanhóis e italianos.
Trata-se da primeira vez que se editou em italiano a terceira viagem de Américo Vespúcio. Inclui um dos primeiros relatos publicados sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Despertou grande interesse e com a presteza possível naquele tempo, foi editado também em latim e em alemão.

Aqui cabe um parênteses, o embaixador da Prússia em Portugal, Conde Athanasius Raczinsky , considerado um homem extremamente culto, e famoso colecionador de objetos raros (ele foi um dos mais conceituados críticos de arte do século XIX) ao se referir a Biblioteca Joanina e seu acervo, fez a seguinte colocação : "la bibliothèque la plus richement ornée que j'aie jamais visitée".

Tem razão o Conde, trata-se de uma jóia magnífica da qual a Universidade de Coimbra tem todos os motivos para se orgulhar.