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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
A Hora da Poesia recitando o poema "Retrato do artista quando coisa" de Manoel de Barros
Mais um novo vídeo do quadro A Hora da Poesia com O Poeta da Madrugada recitando o poema "Retrato do artista quando coisa" de Manoel de Barros.
Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
Manoel de Barros
Amigos e amigas da literatura faça seus comentários para escolher o próximo poema no quadro "A Hora da Poesia".
Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
Manoel de Barros
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Olha qual vai ser o próximo poema recitado no Quadro "A Hora da Poesia"
Como vocês sabem o Quadro a Hora da Poesia com O Poeta da Madrugada recita poemas de vários autores tanto brasileiros com de outros países.
No ultimo quadro recitamos o Poema de Luís Camões "Amor é fogo que arde sem se ver".
O Poeta da Madrugada irá recitar o poema do escritor Manoel de Barros chamado "Retrato do artista quando coisa":
Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
No ultimo quadro recitamos o Poema de Luís Camões "Amor é fogo que arde sem se ver".
O Poeta da Madrugada irá recitar o poema do escritor Manoel de Barros chamado "Retrato do artista quando coisa":
Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
Amigos e amigas da literatura faça seus comentários para escolher o próximo poema no quadro "A Hora da Poesia".
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
RETORNO À MINHA AMADA!
Moacir S. Papacosta
Vi a Rodovia da laranja, mas não vi os laranjais...
Para minha decepção, deparei-me com incontáveis cruzes ao longo da rodovia, que me propiciava duvidosa condição de chegar até à minha amada...
Confesso, fiquei deveras preocupado com o descaso das autoridades competentes, que direta ou indiretamente foram e deverão ser responsabilizadas pelas vidas até então ceifadas, e, pelas que ainda poderão ser interrompidas, em decorrência do péssimo estado de conservação de importante via de acesso da região.
Ao chegar à minha querida Monte Azul Paulista-SP
não vi como antes as andorinhas e pardais que,
em tempos pretéritos,
faziam festa ao amanhecer e ao entardecer, mas, em compensação,
encontrei um povo acolhedor, otimista, distribuindo simpatia e muito amor...
Não vi a maria fumaça, nem a casa onde morávamos,
mas vi uma princesa cidade mantendo as mesmas características e tradições...
Seus casarões estilo barroco continuam como outrora...
O Grupo Escolar Cel. Aureliano Junqueira Franco,
estabelecimento de ensino, onde iniciei minha vida estudantil está bem mais bonito!
O Ginásio Estadual, onde continuei meus estudos, mudou-se para um local mais amplo e confortável!
A maravilhosa igreja do Senhor Bom Jesus, bem no centro da Praça Rio Branco está em reformas, tendo em vista, a festa do mês de agosto...
Pena que não posso esperar!
Não chorei de emoção, porque soube conter minhas lágrimas, mas por dentro minha alma derramava...
Senti o calor das crianças, jovens e adultos que me sorriam sem parar, e, no meu interior, me senti uma criança, com um brinquedo, pela primeira vez a brincar...
Meus olhos reluziram de tanta felicidade...
Meu coração parecia não caber dentro do meu peito...
Cada cantinho da cidade levava-me ao passado...
Sensação mais deliciosa que esta não tem jeito...
Minha Amada pequenina está mais bela que antes!
Seu jeito simples, mas imponente, encantou como nunca, meus olhos e minha alma.
A saudade que tanto me torturava foi-se embora de mansinho...
E no seio da minha amada, senti-me um pássaro voltando ao seu ninho!
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
A Hora da Poesia com O Poeta da Madrugada recitando o poema de Luís Camões "Amor é fogo que arde sem se ver"
Poema recitado no vídeo:
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
sábado, 3 de janeiro de 2015
Realidade
Em ti o meu olhar fez-se alvorada,
E a minha voz fez-se gorjeio de ninho,
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho.
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada,
E a minha cabeleira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho.
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...
Tens sido vida fora o meu desejo,
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei, se te perdi...
Florbela Espanca, in: “Charneca em flor” (1931)
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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