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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Lendo no Trabalho

Movimento parado,
Vou ler um livro,
Começo a ler, 

Chega um cliente

Atendo o cliente,
Volto a ler o livro.

Chega mercadoria

Vou conferir,
Arrumo nas parti leiras,
Volto a ler o livro.

O telefone liga

Vou atender,
Nada de mais.

Volto a ler o livro,
Leio uma página, duas, três.

Chega cinco clientes

Vou atender,
Vendo recarga de celular,
Vendo salgado,
Vendo cerveja,
E assim vai.

Volto a ler novamente,
Quando vejo já tenho que ir embora,
Já são 10 horas na noite,
E não consegui ler o livro.

O Poeta da Madrugada 

Quem foi João Ubaldo Ribeiro




O escritor, jornalista, roteirista e professor João Ubaldo Ribeiro nasceu na cidade de Itaparica, na Bahia, na residência do seu avô por parte de mãe, no dia 23 de janeiro de 1941. Neste local ele viveu muitos momentos de sua infância, ao lado do pai, o ilustre advogado Manuel Ribeiro, criador e coordenador da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Salvador; da mãe, Maria Filipa Osório Pimentel e dos irmãos Sônia Maria e Manuel.

Aos seis anos o menino já iniciou sua educação, junto a um mestre particular, por insistência do pai, que ansiava por ver seus filhos alfabetizados. Depois de aprender as primeiras letras, ele prossegue sua formação no Instituto Ipiranga, preenchendo seu tempo com leituras constantes, tornando-se assíduo leitor de Monteiro Lobato. Em 1951 ele se matricula no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, em Aracaju. Neste período seu pai havia assumido o posto de chefe da Polícia Militar e, sob intensa coação política, é obrigado a se mudar para Salvador com a família.

Nesta cidade o jovem ingressa no Colégio Sofia Costa Pinto, seguindo depois, em 1955, para o nível clássico no Colégio da Bahia. Aí ele conhece o futuro ícone do Cinema Novo, Glauber Rocha, que se torna seu amigo. Em 1958 ele principia seu Curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia, seguindo os passos paternos. Simultaneamente aos seus estudos jurídicos, ele inicia sua jornada jornalística, publicando ao lado de Glauber Rocha diversos veículos e periódicos culturais, ao mesmo tempo em que tem participação ativa nos movimentos estudantis do final dos anos 50.

Ele estréia oficialmente no jornalismo em 1957, atuando como repórter no Jornal da Bahia, e algum tempo depois se torna editor-chefe da Tribuna da Bahia. Apesar de se graduar em Direito e se especializar em Administração Pública, nunca chegou a exercer este ofício. Hoje, no campo jornalístico, ele escreve para O Globo, Frankfurter Rundschau, da Alemanha, Jornal da Bahia, Diet Zeit, também alemão, The Times Literary Supplement, veículo inglês, O Jornal e Jornal de Letras, ambos de Portugal, O Estado de São Paulo, A Tarde, e vários outros.

Ele se casa pela primeira vez em 1960, com Maria Beatriz Moreira Caldas, de quem se separa nove anos depois. O escritor viaja constantemente para outros países, a princípio para completar seus estudos, depois como mestre convidado por instituições internacionais, as duas vezes nos Estados Unidos; posteriormente, enquanto jornalista e escritor, para Portugal e Alemanha. Em 1969 ele contrai matrimônio novamente, desta vez com a historiadora Mônica Maria Roters, que lhe dá duas filhas. Esta união tem seu fim em 1978. Em 1989 ele se une a Berenice Batella, união que tem como frutos dois filhos, Bento e Francisca.

João Ubaldo tem seus textos publicados em algumas coletâneas, antes de lançar sua primeira obra, Setembro Não Tem Sentido, em 1968. Três anos depois ele conquista seu primeiro prêmio, o famoso Jabuti, por sua segunda publicação, o conhecido Sargento Getúlio, de 1971. Ele também se torna famoso por seus trabalhos como roteirista, adaptando para o cinema e a televisão não só algumas de suas obras, mas também criações alheias.

Integrante da Academia Brasileira de Letras, João Ubaldo é um dos mais famosos e significativos autores brasileiros da era contemporânea, escritor de Viva o Povo Brasileiro, um clássico da literatura brasileira, lançado em 1984, que já vendeu pelo menos 120 mil volumes. Entre os vários prêmios e honrarias que conquistou, ele obteve uma das maiores premiações do idioma português, o Prêmio Camões de 2008.

João já lançou mais de 15 livros, vertidos para 16 idiomas, entre eles O Sorriso do Lagarto, de 1989, A Casa dos Budas Ditosos, de 1999, obra controversa, censurada em algumas instituições, além dos clássicos já citados.

Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/João_Ubaldo_Ribeiro
http://www.klickescritores.com.br/jubaldo00.html

Uma árvore e o ser humano

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A vida tem sua própria sabedoria

Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar o broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que têm que acontecer de dentro para fora” - Rubem Alves

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cobrador monta biblioteca dentro de ônibus e empresta livros para passageiros


 Cobrador monta estante para os livros diariamente
Chico Monteiro / R7

O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto.

O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o pai levava para casa como embrulho de objetos. Morador de Sobradinho II (DF), há 11 anos ele transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que empresta livros para passageiros da linha em que trabalha.

—Dentro do ônibus não há atrativos para os passageiros, então vejo o livro forma de distração e de adquirir cultura.

Ele diz que começou o projeto com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto em 2003. Hoje, o cobrador monta uma estante com cerca de 15 livros assim que começa o expediente no coletivo.

No começo, Antônio anotava o nome e dados dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se importa mais com a devolução dos volumes.

— Hoje é livre, os leitores podem ficar totalmente à vontade para pegar os livros. A ideia é que os livros passem de mão em mão. Mas o passageiro de todos os dias sempre devolve.

Antonio sonha em ampliar o projeto para todos os ônibus do DF.

— Aí quem pegar o livro em um coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Vejo o coletivo como uma grande biblioteca.

Entre os volumes mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas, romances e autoajuda. O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos, entre livros, revistas e cordéis.

Estudante do segundo ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já tinha lido vários autores, mas o primeiro livro que teve prazer de ler foi o romance Capitães de Areia, de Jorge Amado.

— Nenhum outro havia me feito sorrir. A literatura dele é bem distrativa.

Além do autor baiano, os escritores Clarice Lispector, Carlos Drummond Andrade, Luiz Fernando Veríssimo, Rubem Fonseca e Dalton Trevisan.

— Atualmente eu tenho procurado mais a literatura contemporânea, porque é atual .

Fonte: R7

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A vida segue (Brasil eliminado)

É tomamos de 7 à 1 da Alemanha,
Apresentando um péssimo futebol,
Muito feio.

Se tivesse investido na Educação e Saúde,
Poderíamos se conhecido por outro nome,
E não o país do futebol. 

Também gosto de futebol,
Mas quando é jogado na raça,
Jogaram nada.

Apenas uns 3 jogadores,
Mas a vida segue,
Temos chance em 2018, 2022, 
E assim, vai.

Realmente torço para meu país,
Com Saúde, Educação e Segurança de qualidade,
Estilo Padrão FIFA,
Se é que me entende.

A vida vai seguindo,
Me lembro na Copa de 2010 na Africa do Sul,
Que perdemos de 2 à 1 da Holanda,
Fiquei bravo, hoje dou risada. 

Fazer o que ?
A vida segue,
Perdendo ou ganhando,
Estamos seguindo.

Eu escrevendo mais um poema,
E vocês lendo, mais um de muitos outros que viram.

O Poeta da Madrugada 

domingo, 6 de julho de 2014

Em 6 de julho de 1935, nasceu o XIV Dalai Lama


O líder espiritual e político tibetano tem mais de cinco décadas no exílio. Como hoje 1935 nasceu em Taktser, Tibete, Tenzin Gyatso. Nascido em uma família de camponeses, na idade de 2 anos, que ele foi reconhecido como o 14º Dalai Lama, a reencarnação de seu falecido precedente.
 O ensino em filosofia budista realizada entre 6 anos e 25 anos, embora aos 16 anos, que já teve a liderança política tibetana. Fê-lo em um momento de tensão, desde que a China ameaçou sujeitar o país. 
Em 1954 foi a Pequim para se encontrar com Mao Zedong e em 1956 fez o mesmo com Nehru na Índia, na tentativa de retornar ao seu equilíbrio continental de favor. Mas com seus esforços falharam e em 1959 ele foi forçado ao exílio, quando a China invadiu o Tibete.
 Desde então ele tem levado a iniciativas internacionais para melhorar a situação política em seu país e ele tem liderado projetos educacionais, culturais e religiosos a favor da paz. 
Em reconhecimento a isso, ele recebeu o prêmio Nobel da paz em 1989.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O anjo das pernas tortas



Vinicius de Moraes



A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés — um pé de vento!

Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: — Goooool!
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um l. É pura dança!



Rio, 1962

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Garota De Ipanema ( cantada por Tom Jobim e Vinicius de Moraes )

Além de uma grande Poeta Vinicius de Moraes e Tom Jobim foram um dos Fundadores da Bossa Nova.... 
Ficaram eternizados cantando a Música escrita por Tom Jobim - Garota de Ipanema. 



Tom Jobim


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor.

terça-feira, 1 de julho de 2014

RIO IGUAÇU




Moacir Silva Papacosta

Por trás daquelas verdes matas,
Cobertas por um céu azul anil,
Encontram-se as lindas cataratas,
Do mais formoso rio do Brasil...

Caudaloso, segue o gigante beijando,
Suas margens repletas de flores,
E em cada queda vai ababelando
Os mais misteriosos rumores...

Ladeado de florestas imensas
E de riquezas sem fim,
Vai formando em suas vazantes
O mais completo jardim...

Para os poetas é denominado “Rio do Amor”
De beleza comparada ao Cruzeiro do Sul,
É a fabulosa corrente de água doce,
É o pitoresco Rio Iguaçu!

Essa poesia está no meu livro "RIO IGUAÇU"....