O Oeste Paulista, região em que se encontra Monte Azul Paulista já foi habitado pelos indígenas das tribos Caingangues (também chamados kaingang, kanhgág, guainás, coroados, bugres, botocudos, camés e xoclengues). A língua caingangue pertence à família lingüística jê, a qual, por sua vez, pertence ao tronco lingüístico macro-jê. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais. Há pelo menos dois séculos, sua extensão territorial compreende a zona entre o Rio Tietê (São Paulo) e o Rio Ijuí (norte do Rio Grande do Sul). Na região Oeste foi constatado que essa população se estendeu e se locomoveu através do Rio Turvo. A extensão dessa tribo se deu através dos afluentes do rio. As regiões do Alto Turvo que corresponde a sua nascente --próxima a Monte Alto -- até o Médio Turvo (correspondente á região de Olímpia) foi expulsa dessa região por volta da metade do século XIX, com a chegada da família Dos Santos (de Minas Gerais) e seus 60 escravos. A herança das tribos caingangues ainda pode ser encontrada no Taperão, localizado em Olímpia (SP). O sumiço dessa população indígena se deu principalmente ao sistema de colonato induzido pelo Regime de Sesmarias, incentivado pela chegada da Família Real ao Brasil. A povoação dessas terras foi curiosa. Minas Gerais fazia a entrada e bandeiras de forma inversa, vindo pelo Rio Grande habitar terras esquecidas. Eis que Ribeirão Preto e Barretos participam desse processo, tendo como estrada principal a cidade de Franca. Já essa região a Noroeste, foram apossadas pela família Dos Santos e dividida com seus escravos para serem habitadas por gados e não perderem o seu domínio. Aos poucos, com o progresso das cidades que foram surgindo do litoral sentido ao interior, as cidades foram se formando e este local conhecido como sertão foi ficando mais rico na lavoura e cultura pastoril. Com o fim da escravatura, a migração precisou se estender por todas as regiões producentes do café e o mercado internacional de linhas férreas, visando grande lucro aplicou a comunicação com o sertão para facilitar o escoamento de produtos. Foi bem no vapor dessas realizações que a Fazenda Palmeiras, oriunda dos escravos de Dos Santos foi habitada, assim como a Fazenda Avanhandava. Mesclou-se uma população mineira, italiana, espanhola, paulista, árabe e cabocla nessa região. Logo mais, quando a Monarquia foi derrubada, essa região já pertencente a Bebedouro e engatinhando no progresso, viu surgir a intenção de se fundaR a Nossa Senhora do Avanhandavinha (1896), que seria denominada Monte Azul Paulista, logo mais.
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Minha querida cidade Monte Azul Paulista- SP já foi habitado pelos indígenas das tribos Caingangues
O Oeste Paulista, região em que se encontra Monte Azul Paulista já foi habitado pelos indígenas das tribos Caingangues (também chamados kaingang, kanhgág, guainás, coroados, bugres, botocudos, camés e xoclengues). A língua caingangue pertence à família lingüística jê, a qual, por sua vez, pertence ao tronco lingüístico macro-jê. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais. Há pelo menos dois séculos, sua extensão territorial compreende a zona entre o Rio Tietê (São Paulo) e o Rio Ijuí (norte do Rio Grande do Sul). Na região Oeste foi constatado que essa população se estendeu e se locomoveu através do Rio Turvo. A extensão dessa tribo se deu através dos afluentes do rio. As regiões do Alto Turvo que corresponde a sua nascente --próxima a Monte Alto -- até o Médio Turvo (correspondente á região de Olímpia) foi expulsa dessa região por volta da metade do século XIX, com a chegada da família Dos Santos (de Minas Gerais) e seus 60 escravos. A herança das tribos caingangues ainda pode ser encontrada no Taperão, localizado em Olímpia (SP). O sumiço dessa população indígena se deu principalmente ao sistema de colonato induzido pelo Regime de Sesmarias, incentivado pela chegada da Família Real ao Brasil. A povoação dessas terras foi curiosa. Minas Gerais fazia a entrada e bandeiras de forma inversa, vindo pelo Rio Grande habitar terras esquecidas. Eis que Ribeirão Preto e Barretos participam desse processo, tendo como estrada principal a cidade de Franca. Já essa região a Noroeste, foram apossadas pela família Dos Santos e dividida com seus escravos para serem habitadas por gados e não perderem o seu domínio. Aos poucos, com o progresso das cidades que foram surgindo do litoral sentido ao interior, as cidades foram se formando e este local conhecido como sertão foi ficando mais rico na lavoura e cultura pastoril. Com o fim da escravatura, a migração precisou se estender por todas as regiões producentes do café e o mercado internacional de linhas férreas, visando grande lucro aplicou a comunicação com o sertão para facilitar o escoamento de produtos. Foi bem no vapor dessas realizações que a Fazenda Palmeiras, oriunda dos escravos de Dos Santos foi habitada, assim como a Fazenda Avanhandava. Mesclou-se uma população mineira, italiana, espanhola, paulista, árabe e cabocla nessa região. Logo mais, quando a Monarquia foi derrubada, essa região já pertencente a Bebedouro e engatinhando no progresso, viu surgir a intenção de se fundaR a Nossa Senhora do Avanhandavinha (1896), que seria denominada Monte Azul Paulista, logo mais.
Esse era o Rio Tietê em 1928
À época, ele era limpo e embeleza a capital paulista. Na foto, jovens atletas praticavam polo aquático. Será que um dia isso será possível de novo?
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Mulheres nasceram para Brilhar
Mulheres vocês são a luz da minha poesia,
Mulheres vocês são a vida da minha poesia,
Mulheres vocês são minha maior inspiração.
De 70 poemas que escrevi 98% falam de vocês,
Que encantam minha poesia,
Que encantam minha vida.
Poderia dizer muitas coisas sobre vocês,
Mas não a palavras a descrever,
Mas sim poder olhar para vocês
Todos os dias e descrever em minhas poesias.
Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada
Mulheres vocês são a vida da minha poesia,
Mulheres vocês são minha maior inspiração.
De 70 poemas que escrevi 98% falam de vocês,
Que encantam minha poesia,
Que encantam minha vida.
Poderia dizer muitas coisas sobre vocês,
Mas não a palavras a descrever,
Mas sim poder olhar para vocês
Todos os dias e descrever em minhas poesias.
Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Rosas do meu Jardim
Apesar de gostar muito de leitura, também aprecio Flores.... Estas são rosas do quinta de casa.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
OBRIGADO ATENAS
ESSA É A ÚNICA FOTO QUE TENHO DO MEU FALECIDO AVÔ NICOLAU DIAMANTE PAPACOSTAS. ESSE POEMA ESCREVI EM SUA HOMENAGEM E ESTÁ NO MEU LIVRO "VIDA DE POETA"...
Moacir Silva Papacosta
Obrigado Atenas, por haver-me emprestado seu filho para ser meu avô querido,
Que abnegou das belas gregas para com uma imigrante italiana desposar,
Aflorava-se em terras brasileiras um sobrenome desconhecido,
Iniciava-se a história da família PAPACOSTA, da qual faz seus descendentes se orgulhar...
Porque, graças a esse grego aprendi que não devo me curvar diante das injustiças;
Aprendi que não é vergonha ir preso quando se luta pela liberdade democrática;
Aprendi ainda que, não devo me calar diante daqueles que maltratam aos menores e idosos;
Que devo falar menos e ouvir mais;
Que devo respeitar o ponto de vista de cada pessoa, sem obrigação de aceitá-lo;
Que não devo dizer amém aos corruptos nem tampouco aos poderosos;
Que devo amar e respeitar a família, a célula mater da sociedade;
Que devo ter uma religião para regular de forma adequada a minha consciência;
Aprendi também que, a única mulher merecedora de inteira confiança e de nossas lágrimas é a nossa mãe;
Aprendi e não me esqueci de que, devemos amar as pessoas pelo que elas são e não pelo que elas têm...
Herdei do grego Nicolau Diamante Papacostas uma vontade infinita de viver.
Mesmo com os pés na cova devo ter esperança de que a situação poderá se reverter. Basta Ter fé!
Aprendi que deverei estar de pé e de cabeça erguida até mesmo na hora da morte;
Que à ciência cabe prever mais ou menos o dia em que uma enfermidade poderá nos levar à óbito, mas, a decisão final está vinculada à vontade Divina;
Que não devo dar braço a torcer quando tenho argumentos convincentes para provar o contrário;
Que não devo me arrepender das coisas que faço, mas sim das que não faço;
Que não devo bater em rosto de homem já que não posso beijá-lo;
Que o corpo de mulher foi criado para ser amado e não para ser surrado;
Que só se esquece uma paixão, colocando-se outra em seu lugar;
Que a felicidade são momentos passageiros que jamais haverão de voltar;
Que o coração é moradia do amor e a mente a alavanca que não deixa a vida parar;
Que a prostituta deve ser respeitada como o médico, o advogado e o político, porque é a sua profissão;
Aprendi também que, ninguém deve vangloriar-se da desgraça alheia nem enriquecer-se ilicitamente...
Obrigado Grécia, terra de Aristóteles, Sócrates, Platão, berço eterno da civilização,
Terra das mulheres misteriosas, mas cheias de encantos mil,
Na olimpíada da vida, medalha de ouro não ganhei, mas em compensação,
de presente Deus me deu uma família com a bravura e alegria dos gregos, a coerência e amabilidade dos italianos temperada ao jeitinho brasileiro...
Somos enfim, a continuação dos PAPACOSTAS gregos, curtindo intensamente as maravilhas adormecidas nesta Pátria amada, idolatrada: Brasil!
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