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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Incentive uma criança, Leia um livro

Não tem nada melhor do que ver uma criança apreciando um pouco do seu tempo lendo um livro.
Vamos incentivar uma criança a ler, pois ler é descobrir um novo mundo.
Leia um livro para criança e mostre um mundo mágico que existe através das palavras.




Nós do Blog apoiamos esta ideia e vocês meus amigos da literatura ...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Doces


Doces,
Doçuras,
Gostosuras.

Comi um doce
De chocolate, morango,
Fiquei alucinado de tão gostoso.

Até que escrevi um poema,
Que fala de doce,
A vida é doce quando estamos amando ou
Comendo um doce.

Até que fez uma rima,
Mas o bom mesmo é ler um poema,
Comendo um doce....

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

"O essencial é invisível aos olhos"


Pequeno Príncipe 

Meus amigos Sigam o Blog

Como sabemos meu Blog, ao longo do tempo vem trazendo novas postagens bem inovadoras na parte Literária e na Educação.
Eu convido a todos que visitam meu Blog a seguirem e manterem informados sobre o Blog....
O Blog, este mês irá trazer novas atrações, além da volta Conexão OzorioAlex.

Juntos construiremos um Blog, Melhor e mais Literário.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Seu Olhar

Me faz flutuar,
Me faz sonhar,
Me faz refletir,
Me faz criar poemas.

Seu encanto,
Me inspira,
Me fascina.

Gostaria de ter dizer, 
Um dia amei você. 

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

DE ONDE VEM ?

Moacir Silva Poeta Moacir Papacosta 


Há um desejo que esta contido
Nas palavras que minha alma escreve...
Há um amor florescendo,
Nestes olhos a lhe procurar...
Há mil desejos que contigo,
Neste mar de ilusões eu quero navegar...
Há um corpo a lhe esperar... De outono a primavera... Meu coração em chamas está!

De onde vem este amor alucinante que me embriaga, me aquece e ao mesmo tempo me sufoca? Amor que me dá vida, fazendo-me sonhar e delirar... Amor que me completa, mesmo nas adversidades... Amor único e desvairado!
De onde me vem tanto querer? Querer seus beijos, seus carinhos, seus sonhos e suas realidades! De onde me vem tantos desejos de passear em teu corpo, realizar minhas e suas fantasias?
Desejos insanos de lhe encher de abraços e beijos, levá-la a dançar o amor em ritmo sincronizado, a ver o paraíso entre quatro paredes!

Cantar, sonhar e escrever versos de amor?
Quem suscita esta felicidade que invade minha alma e a transborda de paz?
De onde surgiu este sentimento tão belo e profundo?
- Ele, simplesmente, nasceu de você e se fortaleceu em mim!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Amigos da Literatura querem Assistir uma Palestra com Menalton Braff


A UNIFAFIBE -Centro Universitário de Bebedouro / SP, estará realizando uma  Palestra sobre Literatura com Menalton Braff.

Menalton Braff
A Palestra com Menalton Braff, será realizada no dia 24 de Outubro na UNIFAFIBE- Centro Universitário.


Para participar da Palestra devem procurar a Comissão para acertar os convites.

O pessoal responsável é do 1 ano de Letras (Flávio, Alex e Luciana).

O Pagamento é até o dia 11 de Outubro.

Valor da Palestra R$ 30,00 reais.

Aguardamos sua presença. 


Localização da Faculdade :

UNIFAFIBE – CENTRO UNIVERSITÁRIO

Rua Prof. Orlando França de Carvalho, 325 - Centro
Bebedouro-SP/Brasil

Um pouco sobre a Vida de Menalton Braff


Menalton Braff




Biografia:


Menalton João Braff (Taquara, 23 de julho de 1938) é um contista, romancista e novelista brasileiro. Sua formação ginasial e clássica se deu entre as cidades de Taquara e Porto Alegre-RS, em uma época em que já se interessava por literatura e militância política, o que, após o Golpe Militar de 1964, resultou em sua perseguição durante a ditadura militar, sendo obrigado a abandonar o curso de Economia, na antiga URGS, para desaparecer como cidadão por alguns anos.
É apenas após a anistia, quando pôde voltar a usar seu nome verdadeiro, que vai buscar estudo acadêmico de Letras em curso da Universidade São Judas Tadeu(em São Paulo), começando a lecionar, na mesma universidade, como professor assistente, enquanto fazia o curso de pós-graduação lato sensu em Literatura Brasileira.
Logo após, em 1984, motivado pelo seu patriotismo, publica seus dois primeiros livros sob o pseudônimo Salvador dos Passos (nome de seu bisavô), com o intuito de ocultar o sobrenome de origem européia. Viria a abandonar o pseudônimo apenas em 1999, quando publicaria aquele com o qual viria a ganhar o Prêmio Jabuti de Literatura em 2000, na categoria "Livro do Ano - Ficção": o livro de contos À Sombra do Cipreste.
A partir daí, sua produção se intensificou. Atualmente, Braff alterna seu tempo entre o magistério, a escrita, conclaves culturais e palestras, além de ser membro e ex-presidente da Academia Ribeiraopretana de Letras (da cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo). Reside desde 1987 em Serrana, cidade satélite de Ribeirão Preto, com sua esposa Roseli Deienno Braff, sua conhecida dos tempos de universidade (Universidade São Judas Tadeu), quando colaboravam para o jornal universitário. Foi professor de Literatura Brasileira no Ensino Médio em escolas particulares de Catanduva, Batatais, Ribeirão Preto, Ituverava e outras.


BLOG: http://blogdomenalton.blogspot.com
PERFIL FACEBOOK: http://www.facebook.com/menalton.braff
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

DOIS CORPOS QUE CAEM


                                                                João Silvério Trevisan

Por simples acaso, dois desconhecidos encontraram-se despencando juntos do alto do Edifício Itália, no centro de São Paulo.
- Oi – disse o primeiro, no alvoroçado início da queda. – Eu me chamo João. E você?
- Antônio – gritou o segundo, perfurando furiosamente o espaço.
E, só pra matar o tempo do mergulho, começaram a conversar.
- O que você faz aqui? – perguntou Antônio.
- Estou me matando – respondeu João. – E você?
- Que coincidência! Eu também. Espero que desta vez dê certo, porque é minha décima tentativa. anos venho tentando. Mas tem sempre um amigo, um desconhecido e até bombeiro que impede. Você afinal está se matando por quê?
- Por amor – respondeu João, sentindo o vento frio no rosto. – Eu, que amava tanto, fui trocado por um homem de olhos azuis. Infelizmente só tenho estes corriqueiros olhos castanhos…
- E não lhe parece insensato destruir a vida por algo tão efêmero como o amor? – ponderou Antônio, sentindo a zoada que o acompanhava à morte.
- Justamente. Trata-se de uma vingança da insensatez contra a lógica
- gritou João num tom quase triunfante. – Em geral é a vida que destrói o amor. Desta vez, decidi que o amor acertaria contas com a vida!
- Poxa – exclamou Antônio – você fez do amor uma panacéia!
- Antes fosse – replicou João, com um suspiro. – Duvidoso como é, o amor me provocou dores horríveis. Nunca se sabe se o que chamamos amor é desamparo, solidão doentia ou desejo incontrolável de dominação. O que na verdade me seduz é que o amor destrói certezas com a mesma incomparável transparência com que o caos significante enfrenta a insignificância
da ordem. Não, o amor não é solução para a vida. Mas é culminância. Morrer por ele me trouxe paz.
Ante o vertiginoso discurso, ambos tentaram sorrir contra a gravidade.
- E você, como se sente? – perguntou João a Antônio.
- Oh, agora estou plenamente satisfeito.
- Então por que busca a morte?
- Bom – respondeu Antônio – me assustou descobrir um fiasco primordial: que a razão tem demônios que a própria razão desconhece. Daí, preferi mergulhar de vez no mistério.
- Sim, da razão conheço demasiados horrores. Mas que mistério é esse tão importante a ponto de merecer sua vida?
- Não sei – respondeu Antônio. – Mistério é mistério.
- Mas morto você não desvendará o mistério! – protestou João.
- Por isso mesmo. O fundamental no mistério é aguçar contradições, e não desvendar. Matar-me, por exemplo, é bom na medida que me torna parte do enigma e, de certo modo, o agudiza. Tem a ver com a fé, que gera energias para a vida. Ou para a história, quem sabe…
- Taí um negócio que perdi: a fé. Deus para mim… – e João engasgou.
- Ora – revidou Antônio vivamente. – A fé nada tem a ver com Deus, que se reduziu a uma pobre estrela anã de energias tão concentradas que já nem sai do lugar. Deus desistiu de entender os homems, e virou também indagador. Sem Deus nem Razão, a única fé possível é mergulhar neste abismo do mistério total.
- Mas para isso é preciso ao menos saber onde está o mistério – insistiu João com os cabelos drapejando ao vento.
- Ué, o mistério está em mim, por exemplo, que me mato para coincidir comigo mesmo. Mas há mistério também em você: seu morrer de amor é o mais impossível ato de fé. Graças a ele, você participa do mistério. Porque se apaixonou pelos abismos. João olhou com olhos estatelados, ao compreender. E Antônio, que já faiscava na semi-realidade da vertigem, gritou com todas as forças:
- Há sobretudo este mistério maior de estarmos, na mesma hora e local, cometendo o mesmo gesto absurdo e despencando para a mesma incerteza, por puro acaso. Além de cúmplices, a intensidade deste mergulho nos tornou visionários. Você não vê diante de si o desconhecido? É que já estamos perfurando a treva.
E como tudo de fato reluzia, João também ergueu a voz:
- Sim, sim. É espantoso o brilho do absurdo.
- E agora – disse Antônio bem diante do rosto de João – falemos um pouco da permanência. Você gosta dos meus olhos azuis?
Foi quando os dois corpos se estatelaram na Avenida São Luiz.

O Papel do Poeta para Aristóteles:


“ o papel do poeta é dizer não o que ocorreu realmente, mas o que poderia ter ocorrido na ordem do verossímil”