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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Amigos da Literatura querem Assistir uma Palestra com Menalton Braff


A UNIFAFIBE -Centro Universitário de Bebedouro / SP, estará realizando uma  Palestra sobre Literatura com Menalton Braff.

Menalton Braff
A Palestra com Menalton Braff, será realizada no dia 24 de Outubro na UNIFAFIBE- Centro Universitário.


Para participar da Palestra devem procurar a Comissão para acertar os convites.

O pessoal responsável é do 1 ano de Letras (Flávio, Alex e Luciana).

O Pagamento é até o dia 11 de Outubro.

Valor da Palestra R$ 30,00 reais.

Aguardamos sua presença. 


Localização da Faculdade :

UNIFAFIBE – CENTRO UNIVERSITÁRIO

Rua Prof. Orlando França de Carvalho, 325 - Centro
Bebedouro-SP/Brasil

Um pouco sobre a Vida de Menalton Braff


Menalton Braff




Biografia:


Menalton João Braff (Taquara, 23 de julho de 1938) é um contista, romancista e novelista brasileiro. Sua formação ginasial e clássica se deu entre as cidades de Taquara e Porto Alegre-RS, em uma época em que já se interessava por literatura e militância política, o que, após o Golpe Militar de 1964, resultou em sua perseguição durante a ditadura militar, sendo obrigado a abandonar o curso de Economia, na antiga URGS, para desaparecer como cidadão por alguns anos.
É apenas após a anistia, quando pôde voltar a usar seu nome verdadeiro, que vai buscar estudo acadêmico de Letras em curso da Universidade São Judas Tadeu(em São Paulo), começando a lecionar, na mesma universidade, como professor assistente, enquanto fazia o curso de pós-graduação lato sensu em Literatura Brasileira.
Logo após, em 1984, motivado pelo seu patriotismo, publica seus dois primeiros livros sob o pseudônimo Salvador dos Passos (nome de seu bisavô), com o intuito de ocultar o sobrenome de origem européia. Viria a abandonar o pseudônimo apenas em 1999, quando publicaria aquele com o qual viria a ganhar o Prêmio Jabuti de Literatura em 2000, na categoria "Livro do Ano - Ficção": o livro de contos À Sombra do Cipreste.
A partir daí, sua produção se intensificou. Atualmente, Braff alterna seu tempo entre o magistério, a escrita, conclaves culturais e palestras, além de ser membro e ex-presidente da Academia Ribeiraopretana de Letras (da cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo). Reside desde 1987 em Serrana, cidade satélite de Ribeirão Preto, com sua esposa Roseli Deienno Braff, sua conhecida dos tempos de universidade (Universidade São Judas Tadeu), quando colaboravam para o jornal universitário. Foi professor de Literatura Brasileira no Ensino Médio em escolas particulares de Catanduva, Batatais, Ribeirão Preto, Ituverava e outras.


BLOG: http://blogdomenalton.blogspot.com
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

DOIS CORPOS QUE CAEM


                                                                João Silvério Trevisan

Por simples acaso, dois desconhecidos encontraram-se despencando juntos do alto do Edifício Itália, no centro de São Paulo.
- Oi – disse o primeiro, no alvoroçado início da queda. – Eu me chamo João. E você?
- Antônio – gritou o segundo, perfurando furiosamente o espaço.
E, só pra matar o tempo do mergulho, começaram a conversar.
- O que você faz aqui? – perguntou Antônio.
- Estou me matando – respondeu João. – E você?
- Que coincidência! Eu também. Espero que desta vez dê certo, porque é minha décima tentativa. anos venho tentando. Mas tem sempre um amigo, um desconhecido e até bombeiro que impede. Você afinal está se matando por quê?
- Por amor – respondeu João, sentindo o vento frio no rosto. – Eu, que amava tanto, fui trocado por um homem de olhos azuis. Infelizmente só tenho estes corriqueiros olhos castanhos…
- E não lhe parece insensato destruir a vida por algo tão efêmero como o amor? – ponderou Antônio, sentindo a zoada que o acompanhava à morte.
- Justamente. Trata-se de uma vingança da insensatez contra a lógica
- gritou João num tom quase triunfante. – Em geral é a vida que destrói o amor. Desta vez, decidi que o amor acertaria contas com a vida!
- Poxa – exclamou Antônio – você fez do amor uma panacéia!
- Antes fosse – replicou João, com um suspiro. – Duvidoso como é, o amor me provocou dores horríveis. Nunca se sabe se o que chamamos amor é desamparo, solidão doentia ou desejo incontrolável de dominação. O que na verdade me seduz é que o amor destrói certezas com a mesma incomparável transparência com que o caos significante enfrenta a insignificância
da ordem. Não, o amor não é solução para a vida. Mas é culminância. Morrer por ele me trouxe paz.
Ante o vertiginoso discurso, ambos tentaram sorrir contra a gravidade.
- E você, como se sente? – perguntou João a Antônio.
- Oh, agora estou plenamente satisfeito.
- Então por que busca a morte?
- Bom – respondeu Antônio – me assustou descobrir um fiasco primordial: que a razão tem demônios que a própria razão desconhece. Daí, preferi mergulhar de vez no mistério.
- Sim, da razão conheço demasiados horrores. Mas que mistério é esse tão importante a ponto de merecer sua vida?
- Não sei – respondeu Antônio. – Mistério é mistério.
- Mas morto você não desvendará o mistério! – protestou João.
- Por isso mesmo. O fundamental no mistério é aguçar contradições, e não desvendar. Matar-me, por exemplo, é bom na medida que me torna parte do enigma e, de certo modo, o agudiza. Tem a ver com a fé, que gera energias para a vida. Ou para a história, quem sabe…
- Taí um negócio que perdi: a fé. Deus para mim… – e João engasgou.
- Ora – revidou Antônio vivamente. – A fé nada tem a ver com Deus, que se reduziu a uma pobre estrela anã de energias tão concentradas que já nem sai do lugar. Deus desistiu de entender os homems, e virou também indagador. Sem Deus nem Razão, a única fé possível é mergulhar neste abismo do mistério total.
- Mas para isso é preciso ao menos saber onde está o mistério – insistiu João com os cabelos drapejando ao vento.
- Ué, o mistério está em mim, por exemplo, que me mato para coincidir comigo mesmo. Mas há mistério também em você: seu morrer de amor é o mais impossível ato de fé. Graças a ele, você participa do mistério. Porque se apaixonou pelos abismos. João olhou com olhos estatelados, ao compreender. E Antônio, que já faiscava na semi-realidade da vertigem, gritou com todas as forças:
- Há sobretudo este mistério maior de estarmos, na mesma hora e local, cometendo o mesmo gesto absurdo e despencando para a mesma incerteza, por puro acaso. Além de cúmplices, a intensidade deste mergulho nos tornou visionários. Você não vê diante de si o desconhecido? É que já estamos perfurando a treva.
E como tudo de fato reluzia, João também ergueu a voz:
- Sim, sim. É espantoso o brilho do absurdo.
- E agora – disse Antônio bem diante do rosto de João – falemos um pouco da permanência. Você gosta dos meus olhos azuis?
Foi quando os dois corpos se estatelaram na Avenida São Luiz.

O Papel do Poeta para Aristóteles:


“ o papel do poeta é dizer não o que ocorreu realmente, mas o que poderia ter ocorrido na ordem do verossímil”


sábado, 28 de setembro de 2013

Faz algum tempo que não me apaixono

Quanto tempo faz que não me apaixono,
A ultima foi em 2011,
Uma paixão que amadureci muito,
Mas não virou nada.

Os últimos anos está sendo dureza ficar sozinho,
Inda bem que tenho amigos, 
Grandes amigos.

Mas, com o tempo vou descobrindo,
Que a solidão não é ruim até que é boa,
Ando por ai observando, 
Mas nenhuma mulher me olhar com olhar de apaixonada.

Só me olhar como uma pessoa qualquer,
É ruim não ter uma musa inspiradora,
Por alguns meses escrevo poemas, 
De um amor que sempre quis mas nunca ocorreu.

Sou romântico acredito em um amor verdadeiro, 
Só que achar o meu par esta sendo dureza, 
Quanto isso irei continuar escrevendo poesias,
E quem sabe um dia achar meu par.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Fabula o Leão e o Rato

Nada melhor que uma fabula para nós ensinar alguma coisa....


Um Leão dormia sossegado, quando foi acordado por um Rato, que passava correndo em cima de seu rosto. Com um ataque ágil ele o agarrou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato implorou:

Por favor, se o senhor me soltar, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a idéia, assim mesmo, ele resolveu solta-lo.

Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:

O senhor riu da idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.

Autor: Esopo 


Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Um pequeno amor

Quando te vi pela primeira vez,
Meu coração disparou de paixão, 
Seu sorriso me faz lembrar do paraíso.

Seus lábios de uma princesa,
Pele de um anjo,
Que entrou em minha vida, 
Para fazer meu mundo mais feliz.

Sou apaixonado pelo seu sorriso,
Pelo seu jeito, este olhar cativante,
Moça que faz meu coração se alegrar,
Sua delicadeza me faz apaixonar.

Meu coração sente tanta paixão,
Que não há palavras a descrever este amo,
Você é a inspiração dos meus poemas românticos,
Se pudesse te dizer o quanto te amo.

Não haveriam palavras para descrever,
Mais ao tocar nossos lábios uns ao outro, 
Seria o suficiente para mostrar meu grande amor, 
Pela pessoa que todos os dias me faz sonhar cada vez mais,
Num campo floreado podendo te dar beijos e abraços. 

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

AMO-TE


Moacir Silva Papacosta


Eu te amo como nunca amei ninguém... Com esse
jeito envolvente e decidido soubeste me conquistar...
Eu te amo tanto, porque, entraste em minha vida suavemente como brisa em primavera,
levando-me a esquecer as chuvas densas do inverno,
que insistia em permanecer comigo nos meus dias sombrios!
Eu te quero tanto... Com tanto ardor, que nem sabes avaliar...
As vezes penso que não vou suportar, não vou segurar
de tanto querer-te!
Esquecer-te? Jamais!
E nessa aventura desvairada descobriste os meus segredos mais íntimos extraindo das minhas malícias, fantasias aquecedoras dessa paixão insana...
no dia em que tu me deste carinhos na medida certa amenizaste as inquietudes do meu coração...
Coração de homem sonhador!
Conquistaste-me apenas, com esse teu jeito
Forte, porém tranquilizadora...
Segura, porém cheia de ternura.
Tu és meu amor, minha amiga, meu sonho, minha eterna enamorada, minha amada amante!

Nunca vou esquecer aquele dia em que nos conhecemos,
O que falamos e o que sentimos,
Esta registrado na caixa mágica do meu coração,
Esta tatuado no recôndito da minha alma...

Amo-te mais e mais!
Quero-te mais do que posso ter.
Desejo-te, talvez, mais que a abelha almeja
pelo mel que incansavelmente fabricou.
Sou todo teu... És somente minha!
AMO-TE muito e este sentimento é tão grande que mal cabe em nossos corações!

Pensei em desistir

Quantas vezes penso em desistir, 
Por um sonho não conquistado,
Quantas vezes penso em desistir,
Quando uma mulher me rejeita.

Penso em desistir o tempo inteiro,
Penso em desistir quando vejo 
O tempo passar de mais e não ter tempo em curti a vida.

Para falar a verdade,
Todo dia temos que,
Encarar a vida sem pensar em desistir, 
Pois se a vida fosse boa,
Não nasceríamos chorando.

Escrito por Alex Lopes Ozorio 

domingo, 22 de setembro de 2013

Um homem que nunca foi amado

Nunca fui amado por nenhuma mulher,
Nunca  beijei nenhuma garota,
Nunca fui feliz com alguma mulher.

Sou uma pessoa como as outras,
Mas nunca uma mulher me amou,
Não sou louco,
Não sou tratado como os outros.

Por que ?
Elas não me ama ?
Por que meu pai ?

Sou uma pessoa normal,
Faço academia, estudo e trabalho.
Mas por que elas não me ama.

Mas enquanto isso,
Irei seguindo meu caminho sozinho,
Esperando meu amor me amar.