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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Descansa em Paz , Oscar Niemeyer , O GRANDE MAESTRO DA ARQUITETURA MUNDIAL




O tempo na ativa, os projetos monumentais. A influência na arte e na arquitetura moderna. O conjunto de uma obra que escreveu o nome de Oscar Niemeyer na história.

“Eu lembro que, quando eu era menino, começava a desenhar com o dedo no ar e minha mãe perguntava: ‘O que você está fazendo?’ Eu dizia: ‘estou desenhando”, disse o arquiteto.

Oscar Niemeyer era apaixonado pelas linhas sinuosas das montanhas e dos rios. Pelas ondas do mar, pela sensualidade dos seios e dos quadris das mulheres. Cedo descobriu que, se a reta era o caminho mais curto entre dois pontos, a curva era sempre o mais belo. Era a curva que fazia o concreto buscar o infinito.

“Minha arquitetura é feita com a preocupação da beleza. Ser uma coisa bonita, sem lógica”, afirmou.

Niemeyer começava a dar forma a um Brasil mais humano e mais moderno, que casava perfeitamente com a imagem desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Oscar Niemeyer fez prédio, fez palácio, escola, igreja, uma cidade inteira. E veio Brasília.

“Quando eu chego perto de Brasília, parece um milagre. Fazer uma cidade em quatro anos não é fácil”, declarou.

No meio do cerrado, a cidade de asas de Lúcio Costa se completava na ousadia dos espaços ambientados por Oscar Niemeyer. O Itamaraty, o Alvorada, a Praça dos Três Poderes. O arquiteto fez fama, ganhou o mundo. Niemeyer foi parar na Itália, na França, na Argélia, na ONU. No Brasil, foi vigiado, perseguido, atormentado pela ditadura militar.

Era comunista. Dinheiro? Usava para ajudar os amigos. Quando descobriu que o líder comunista Luis Carlos Prestes não tinha onde morar, comprou um apartamento para ele. Niemeyer lutava cada dia para mudar o mundo.

“O que eu acho importante é a vida. São os amigos, a família. É se sentir bem consigo mesmo. É levar essa vida de choros e risos com tranquilidade”, disse.

O escritório de Copacabana era o lugar de pensar, de criar, de inventar novas formas, como as do museu de arte contemporânea: um disco de voador no meio da Baía de Guanabara, em Niterói, no Rio de Janeiro.

O mestre das curvas mostrou também que era senhor do tempo. Aos 99 anos se casou com Vera, a companheira de uma vida de trabalho. Quando completou 100 anos fez festa na casa que construiu para morar nos anos 50, no alto da Estrada das Canoas, no Rio de Janeiro. Aos 101 anos, surpreendeu a todos: uma vez por semana, ia pessoalmente supervisionar a obra no Caminho Niemeyer, em Niterói.

Oscar Niemeyer recebeu todos os prêmios, todos os títulos, as maiores homenagens. Mas não conseguia descobrir a razão de tanta reverência. Dizia apenas: “Trabalhei muito. Fiz meu trabalho na prancheta”. Na prancheta de Niemeyer, esse país de curvas exuberantes encontrava todos os dias sua mais que perfeita tradução.

“Os mais inteligentes se queixam do mundo. Acho que o mundo tem prazeres, tem alegrias. Mas a razão de estarmos aqui é muito precária. Mas ninguém quer ir embora”, disse.

Aborto ZERO

O que é ser feliz?
É sorrir?
É chorar?
E aprendemos a sorrir?
Onde?
Na escola?
No trabalho?
Em casa?
Sonho saber!
O que é amar?
É ter?
Respeitar?
Nada vejo.
Nada ouço.
Tudo sinto, porém.
Mas o que é tudo?
Posso ter?
Contemplar?
Tocar?
Sonho sair!
Acordar, ver o mundo.
E o que é mundo?
Vivo em um?
Vivo?
Sonho nascer!

Leonardo Lima

AMIZADE OU AMOR


Na escola te conheci
Mas sua amiga eu curti
Nossa amizade era tão legal
Que vi que o amor por sua amiga era banal

Sua amizade consquistei
Diversas vezes por ti chorei
Comecei a me apaixonar
Queria ver no que ia dar

Mas pelo mais que eu pensava que nossa amizada nao tinha fim
Por essa minha paixão louca acabou
Nos distanciamos,nunca mais juntos ficamos

Após um tempo comecei a me aproximar de ti novamente
Mais novamente aconteu
Meu coração por ti bateu

Como sou Brasileiro e não disisto nunca
Resolvi novamente tentar
Vê no que essa paixão podia dar

E agora to aqui
Sem saber pra onde correr,pra onde ir
Meu coração batendo sem parar
Esperando uma resposta pra me alegrar

E agora to aqui
Sem saber oque fazer,tento sorrir
Amar você eu sei que vou amar
Só não quero ver nossa amizade se acabar.

Diego Williames

Saudade da minha terra

Saudade da minha terra
Pois aqui nao sei viver
Quero ir embora
Minha mão eu quero ver

Aqui na cidade grande
tenho motivos pra sofrer
pois não tenho a minha mãe
A razão do meu viver

Tenho meu trabalho
Tenho minha profissão
So não tenho minha felicidade
Pois deixei no meu sertão

Voltarei mãe
Para ficar ao seu lado
Pra matar minha saudade
E por você ser consolado.

Grupo de estudo da Escola Tome Francisco da Silva Serie 2 em A

A Escola Terra



A Terra é abençoada escola para o espírito em evolução.
Cada existência no corpo é um estágio imprescindível ao seu aprendizado.
As dificuldades são lições valiosas.
As provações são testes necessários.
A dor é a educadora por excelência.
Os obstáculos são convites à superação.
O aproveitamento curricular depende do esforço individual.
Não há privilégios e favorecimentos ilícitos.
Toda promoção se baseia nos méritos pessoais.
O próximo é a cartilha viva.
Jesus é o Mestre.

Irmão José Carlos Baccelli

Pensamentos perdidos...

No pátio da escola ela brinca sozinha...
Aquela voz não quer a deixar viver em paz..
Pra sua esperança ainda existe na sua infância
Alguém que vai lhe proteger
Para casa você vai voltar
E quando chegar lá ninguém vai encontrar
Por que você esta apenas sonhando
Apenas sonhando,,,
Apenas sonhando...
Garotos são maus eles zombam de você
Mas, quando você cresce eles caiem em seus pés...
É recreio e você está lá...
Sua única brincadeira é a sua canção...
Sua única certeza é que é um sonho
E quando você acorda ninguém está lá...

Paula Câmara Ferreira

A HONESTIDADE RENASCERÁ

Honestidade, raridade deste país de espertezas,
Onde política é escola para ficar rico da noite pro dia,
Onde a miséria é inerente nesse país de riquezas,
Onde se pune a verdade e glorifica a mentira.

O que enobrece a nossa elite é a esperteza,
Incentivando aos nossos jovens que roubar vale a pena.
Honestidade neste país é sinal de pobreza,
De quem não terá nada, de quem se apequena.

País onde a esperteza nem pensa em ser sutil,
Onde a justiça é cega e não vê esses matreiros.
Onde o lixo vira comida nesse rico Brasil,
Pois a miséria e a fome são do povo companheiro.

Por que essa avareza de brigar pelo poder e riqueza?
Por que não dividir as riquezas que a natureza nos dá?
Pois pertence a todos e não a esses imbecis que usam de espertezas.
A honestidade morta não tardará, ainda renascerá...

Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

Nós aprendemos a reclamar!

A vida nunca está boa o sucifiente.
A escola acabou.
O vinho está quente.
A namorada não é mais a alma gêmea.
A comida podia ser melhor.
O filme de terror não assustou tanto.
O café está amargo.
A paixão se foi.
O serviço não paga bem.
O ônibus está sempre lotado.
A piada não teve graça.
A felicidade sempre bate na porta ao lado, nunca na sua.
A roupa do fulano é mais cara.
O calor só aumenta.
O frio é cada dia mais insuportável.
O carro não é uma mercedes.
A responsabilidade chegou.
O final de semana não foi o que esperava.
A confiança foi embora.
O medo vive na porta ao lado.
A vida nunca está boa o suficiente.
A felicidade esta desproporcional.
A virgula nunca chega ao ponto final.
A vida nunca está boa o sucifiente.

E o que nós fazemos para torná-la diferente?

Marco de Carli

Descanse em paz, Oscar Niemeyer!


Na imagem, Oscar Niemeyer, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e sua mulher Lila Bôscoli nos bastidores da estreia do espetáculo Orfeu da Conceição.

A peça estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 25 de setembro de 1956, com cenários de Oscar Niemeyer e trilha sonora de Tom Jobim e Vinicius.

Foto: José Medeiros.

Biografia: Oscar Niemeyer



Foi arquiteto brasileiro. Responsável pelo planejamento arquitetônico de Brasília, capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível.

Oscar Niemeyer (1907-2012) nasceu no bairr
o de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Filho de funcionário público. Em 1928, casou com Anita Baldo, filha de imigrantes italianos. Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde formou-se engenheiro arquiteto, em 1934. Inicia-se na profissão como estagiário no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão. Em 1936, foi designado para colaborar com o arquiteto suíço, Le Corbusier, que estava participando do projeto do Ministério da Educação do Rio de Janeiro.

Em 1940, Niemeyer teve a oportunidade de conhecer, o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Convidado pelo político, realiza seu primeiro grande projeto, o Conjunto da Pampulha, formado por um Cassino, a Casa de Baile, o Clube e a Igreja de São Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha.

Em 1947 participou do Comitê Internacional de Arquitetos que projetou a Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Realizou obras como o prédio do Banco Nacional Imobiliário (BNI), a Casa Edmundo Cavanelas, em Petrópolis, e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.

Em 1956, a convite do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, Niemeyer elabora o plano piloto de Brasília, a nova capital do Brasil. Com traços inconfundíveis, Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada, O Palácio do Planalto, o Itamaraty, O Congresso Nacional, a Catedral, a Praça dos Três Poderes, O Superior Tribunal Federal, O Teatro Nacional, entre outras. Brasília foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960.

Com o golpe militar de 1964, Niemeyer se exila na França. De volta do exílio, em 1979, projeta monumentos importantes, como os prédios dos Centro Integrado de Educação Pública (CIEPs) e o Sambódromo, ambos no Rio de Janeiro. Em 1988 recebe o Prêmio Pritzker de Arquitetura.

Depois de Brasília, Niterói no Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior número de obras de Niemeyer, entre elas o Museu de Arte Contemporânea, em estilo futurista, inaugurado em 1991. Em 1996, recebeu o Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Em 1999 inaugura o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

Casado com Anita Baldo, durante 76 anos, ficou viúvo em 4 de outubro de 2004. Em 2006, casa-se com sua secretária Vera Lúcia Cabreira. Em 2007 é comemorado seu centenário. Recebe a Medalha do Mérito Cultural do Brasil.

Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho faleceu no Hospital Samaritano, no Botafogo, Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 2012.

[Fonte: E-Bio]