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terça-feira, 31 de julho de 2012

Criatividade

Pensamento

" Desde que existe a História, duas classes de homens dirigem a Humanidade: os opressores e os libertadores. Aqueles dominam pelo mal, estes pelo bem, Mas, de todos os libertadores, o pensador, o intelectual é o mais eficaz. O espírito fere de morte o mal. Os pensadores emancipam o gênero humano. Sofrem, mas triunfam. E é pelo sacrifício que eles , não raro, alcançaram a redenção dos outros. Podem sucumbir no exílio, no cárcere ou patíbulo. O seu ideal lhes sobrevive; e, mesmo depois de sua morte, continua a tarefa libertadora que eles encetaram em vida." 


(Texto publicado no Diário do Rio de Janeiro, de 7 dez. 1860, transcrito no livro Teófili Otoni: ministro do povo, de P. Pinheiro Chagas, p. 271-2)

Sorriso

Felicidade

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como comecei a escrever


 
Aí por volta de 1910 não havia rádio nem televisão, e o cinema chegava ao interior do Brasil uma vez por semana, aos domingos. As notícias do mundo vinham pelo jornal, três dias depois de publicadas no Rio de Janeir...o. Se chovia a potes, a mala do correio aparecia ensopada, uns sete dias mais tarde. Não dava para ler o papel transformado em mingau.

Papai era assinante da "Gazeta de Notícias", e antes de aprender a ler eu me sentia fascinado pelas gravuras coloridas do suplemento de domingo. Tentava decifrar o mistério das letras em redor das figuras, e mamãe me ajudava nisso. Quando fui para a escola pública, já tinha a noção vaga de um universo de palavras que era preciso conquistar.

Durante o curso, minhas professoras costumavam passar exercícios de redação. Cada um de nós tinha de escrever uma carta, narrar um passeio, coisas assim. Criei gosto por esse dever, que me permitia aplicar para determinado fim o conhecimento que ia adquirindo do poder de expressão contido nos sinais reunidos em palavras.

Daí por diante as experiências foram-se acumulando, sem que eu percebesse que estava descobrindo a literatura. Alguns elogios da professora me animavam a continuar. Ninguém falava em conto ou poesia, mas a semente dessas coisas estava germinando. Meu irmão, estudante na Capital, mandava-me revistas e livros, e me habituei a viver entre eles. Depois, já rapaz, tive a sorte de conhecer outros rapazes que também gostavam de ler e escrever.

Então, começou uma fase muito boa de troca de experiências e impressões. Na mesa do café-sentado (pois tomava-se café sentado nos bares, e podia-se conversar horas e horas sem incomodar nem ser incomodado) eu tirava do bolso o que escrevera durante o dia, e meus colegas criticavam. Eles também sacavam seus escritos, e eu tomava parte nos comentários. Tudo com naturalidade e franqueza. Aprendi muito com os amigos, e tenho pena dos jovens de hoje que não desfrutam desse tipo de amizade crítica.


Carlos Drummond de Andrade

Um grande amigo


Ao longo dos anos percebi que a vida sempre traz um surpresa uma delas é os amigos , pois vemos que cada caminho de nossa vida sempre temos amigos , mas nem sempre estão nós momentos em que realmente é importante , mas por outro lado sempre tem aqueles amigos que a gente ve que as vezes nem damos bola , mas que esta sempre lá querendo ver nós feliz e contentes , numca se quer ele deixou nós quando menos precisamos , este amigo que tanto falo é os cachorro que sempre está presente para nos alegrar e mostrar que a vida sempre te um desafio e que você é capaz de vencer qualquer barreira e ainda comemora com você todas as vitórias e derrotas que a vida nós traz ....

Alex lopes ozorio

Educação


Educação é a única maneira de transformar uma grande nação em um pais de primeiro mundo

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ariano Suassuna representa Brasil no Nobel

O escritor Ariano Suassuna vai representar o Brasil no Prêmio Nobel de Literatura 2012 após anúncio divulgado nesta quarta-feira, 30. Ariano Suassuna está com 84 anos de idade e busca uma conquista inédita para a literatura nacional, o Prêmio Nobel de Literatura. O Brasil nunca levou o prêmio máximo do Nobel de Literatura. Entre os escritores brasileiros já indicados, destaques para Jorge Amado, Guimarães Rosa, Jorge de Lima, Ferreira Gullar e João Ubaldo Ribeiro. Ariano Vilar Suassuna é o nome do Brasil no evento em 2012.



Ariano Suassuna é o Brasil no Prêmio Nobel de Literatura 2012
Na obra de Ariano Suassuna, destaques para "O Auto da Compadecida", "A Pedra do Reino" e "O homem da Vaca e o Poder da Fortuna". O escritor paraibano nasceu em João Pessoa no dia 16 de junho de 1927. O senador Cássio Cunha Lima falou sobre a escolha de Ariano Suassuna para representar o Brasil no Prêmio Nobel de Literatura de 2012. "A vida e a obra de Ariano Suassuna contêm expressão filosófica que transpõe as limitações temporais e de gerações, atingindo todos os públicos e transportando-se pelos mais diversos e modernos meios de comunicação".

Você sabia que o Nobel é o mais importante prêmio de literatura do mundo. O Prêmio Nobel é o Oscar dos Livros. O primeiro Nobel da Literatura foi realizado em 1901. A cada ano, os vencedores são premiados pela Academia Sueca. Quem vence, leva o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de 3 milhões de reais. O único escritor de língua portuguesa a levar o Prêmio Nobel de Literatura foi José Saramago, que é português. Os últimos vencedores do Prêmio Nobel de Literatura foram Tomas Tranströmer, da Suécia; Mario Vargas Llosa, do Peru; Herta Müller, da Alemanha; Jean-Marie Gustave Le Clézio, da França; e Doris Lessing, da Inglaterra. Quem leva em 2012?

Nas redes sociais, fãs fazem torcida desde já para o representante brasileiro. "Poxa, nunca um escritor brasileiro levou o Prêmio Nobel de Literatura. Quem sabe com Ariano Suassuna, o criador de O Auto da Compadecida? Tomara que ele ganhe esse prêmio", comentou Francisco Moreira, via Facebook. "Ariano Suassuna é o Brasil no Nobel da Literatura 2012! Toda sorte pra ele", escreveu Eliza Montenegro.

Poupança passa a render menos a partir de hoje. Entenda


Após o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central alterar a taxa básica de juros (Selic) de 9% ao ano para 8,5% ao ano na última quarta-feira (30), as cadernetas de poupança passam a render com base na Selic a partir desta quinta-feira (31). Agora, quem colocar dinheiro na poupança terá um ganho um pouco menor que quem aplicou antes do início de maio.

Na prática, porém, este rendimento menor só vale a partir de hoje, ainda que o brasileiro tenha colocado dinheiro na poupança depois do dia 4.

O dinheiro investido em quase todo o mês de maio, portanto, vai render de acordo com a regra antiga porque o “rendimento da poupança é calculado numa base diária”, explica o professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas) William Eid.

— Até que a Selic chegue a 8,5%, o rendimento será de 6,17% mais a variação da TR. Nesta quinta-feira, após a reunião do Copom, a Selic passou a 8,5% ao ano e, a partir de então, o rendimento será de 70% da Selic mais a TR [Taxa Referencial].

O dinheiro colocado depois do dia 4 na poupança, portanto, passa a render de acordo com o comportamento da taxa básica de juros.

No fim de maio, o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel Ribeiro de Oliveira, afirma que a poupança, grosso modo, ainda é a melhor opção que um fundo por causa das taxas de administração pelos bancos por estas aplicações.

— De qualquer forma, o investidor tem que saber no seu banco qual a taxa de administração para aplicar este dinheiro em um fundo de renda fixa. Caso a taxa de administração seja superior a 1,5% ao ano, o melhor vai ser a poupança. Agora caso seja inferior, pode colocar em um fundo.

No dia 3 de maio, o governo brasileiro anunciou mudanças na caderneta de poupança, que rendia, via de regra, 6% ao ano mais TR.

Pela nova norma, as poupanças abertas a partir de 4 de maio e qualquer montante colocado nas cadernetas desde então teriam um rendimento diferente do antigo, quando a taxa básica de juros marcasse 8,5% ao ano ou menos — patamar determinado pelo BC ontem.

Rio+20 terá 102 chefes de Estado

A duas semanas do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o secretário nacional do Comitê Organizador, Laudemar Aguiar, anunciou que 102 chefes de Estado estarão presentes no evento, mas ele se recusou a anunciar os nomes das autoridades confirmadas: “Não cabe ao governo brasileiro confirmar ou não a vinda de chefes de Estado por questões de segurança. Esse papel cabe aos países e seus governos. A ONU deve montar uma lista de quais chefes vão discursar mais perto do evento”.

Segundo Aguiar, todos os países membros da ONU garantiram presença, seja por meio de chefes de Estado, ministros ou secretários. Ao todo, delegações de 176 países virão ao Rio.

“Não é apenas o número de pessoas que mostra a grandiosidade do evento. Esse número de participação pode ser maior se somado a todos os órgãos envolvidos”, disse o secretário. Até agora, os únicos que já anunciaram a vinda à Rio+20 foram o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o novo presidente da França, Fraçois Hollande.

Dois chefes de Estado também já negaram presença: a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro ministro do Reino Unido, David Cameron.

Área 4 vezes maior


Na próxima terça-feira, o Riocentro será entregue à ONU, quando passará a ser considerado espaço oficial da organização. O local, porém, ainda não está pronto para a conferência. As instalações ainda estão em fase de construção.

Faltam concluir as rampas de acessibilidade, os escritórios das delegações, a sala de imprensa e detalhes de acabamento. “Tem pavilhões que já estão 95% prontos, outros estão 89% acabados, mas isso não importa. O importante é que antes do início da conferência ele estará concluído. Estamos dentro do cronograma”, garantiu Aguiar.

Segundo o secretário, o Riocentro terá capacidade para receber até 38 mil pessoas por dia, que é a capacidade máxima do local.

A Rio+20 ocupará uma área quase quatro vezes maior do que a Rio-92, ocorrida há 20 anos. Apenas no Riocentro, onde será o encontro de chefes de Estado, a área ocupada será duas vezes maior do que a da conferência anterior, com cerca de 100 mil m2