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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Conto LE BONHEUR do Escritor Luiz Amato


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Eles esperavam enfrentar alguma resistência, porém, tudo estava tranquilo. O comboio alcançara a bifurcação.
– Sargento Franz.
– Sim, Herr Major – cumprimentou-o com a saudação e a regular batida das botas.
– Pegue seus homens, e siga até a vila Le Bonheur[1]. Conforme determinado, você é o responsável pela região.
– Sim, Herr Major – estava em rígida posição de sentido.
– Espero que não me desaponte. Aguardo os relatórios, todas as segundas. Fui claro?
– Sim, Herr Major.
Era o mês de Junho de 1940. O comboio seguiu pela rodovia principal.
Depois de vinte e poucos minutos, de estrada de terra, chegaram a Le Bonheur.
O lugar fazia jus ao nome. A sensação de tranquilidade, na vila, contrastava com o clima de guerra.
Pararam na praça. O cabo Joseph, aproximou-se de Franz, cochichando:
– Sim, Herr Major, Sim, Herr Major. Você está parecendo um fanático nazista – ambos riram.
Foram recebidos pela autoridade local. Em breve reunião, tudo fora acertado para uma convivência pacífica.
Franz deixara claro que seus homens, de forma alguma incomodariam os moradores. Em troca, pediu que obedecessem as leis impostas, para as regiões ocupadas. Foi convidado para jantar,
Junto de Joseph, conheceu a família de Ludovic, o subprefeito. Émilie, a esposa, acompanhada da filha Ève, era a anfitriã perfeita. O jovem, Jérémy, completava o grupo.
 A ceia transcorreu em perfeita harmonia. Na volta, confessou ao amigo, ficar impressionado com a beleza de Ève.
Três meses se passara, sem nada que mudasse a rotina do local. Enviava os relatórios com pontualidade. Não podia ser mais perfeito.
– Espero que nunca tenhamos a presença do Major Wolfgang aqui –confessou ao amigo, Joseph. – Ele pune os habitantes da cidade, quase todos os dias. Soube que fuzilou vinte pessoas pelo roubo de um pão.
A amizade com o Jérémy, aumentara. Embora tivesse só vinte e quatro anos, Franz o aconselhava, tratando-o como o irmão mais novo. Discorria sobre táticas militares e também mulheres.
As idas e vindas à residência, tornara-se constantes. Ele percebera que Ève correspondia aos seus anseios.
Tudo aconteceu em um dia ensolarado. Passeavam de mãos dadas, à beira de uma riacho. O ambiente, a proximidade, e, a delicadeza dos sentimentos que nutriam, somados à urgência da paixão, fora determinante. Amaram-se, apaixonados.
À noite, com toda a família reunida, Franz a pediu em noivado. Ele era o homem mais feliz do mundo.
A vida seguia seu curso. A vila Le Bonheur adotara o grupamento militar.
Franz decidira ensinar a Jérémy, o manejo de uma arma. Para seu espanto, reconheceu um exímio atirador.
Eu pratico desde criança, meu pai fez questão que eu aprendesse.
Então amanhã, faremos uma disputa.
– Não vejo a hora – riram.
Franz jantara na residência de Ève. Mostrava a Ludovic, as armas que usariam na disputa, quando tiros foram ouvidos, na praça central. Apressados, deixaram a casa.
Um grupo de fugitivos, vindos da cidade, fora perseguido pelo major. Após breve escaramuça, renderam-se.
Wolfgang dirigiu-se a Franz:
– Parece que eu trouxe um pouco de diversão para este lugar. Concorda comigo sargento?
– Sim, Herr Major.
– Agrupe-os, para serem fuzilados.
Franz não acreditava na ordem recebida. O rosto tornara-se tenso.
Com o costumeiro ar arrogante, Wolfgang perguntou:
– Quem é o subprefeito?
Ludovic aproximou-se:
– Sou eu, Herr Major.
Sem dar atenção à resposta, falou, em voz alta.
– Que fique claro. Quem manda aqui é o partido nazista.
Sacou a pistola Luger, atirando na cabeça de Ludovic.
– Assim vocês aprendem melhor.
Ao ver o pai caído. Jérémy, trêmulo, de posse da arma que usaria na disputa, atirou. acertando Wolfgang no ombro esquerdo.
Vários tiros, disparados pelos soldados, tiraram a vida do jovem.
Wolfgang, com um misto de dor é ódio gritou:
– Fuzilem todos que estão aqui na praça.
As pessoas, incluindo Ève e a mãe, foram amontoadas de encontro à parede.
– Sargento Franz, de a ordem.
Ele permaneceu quieto.
O Major dirigiu-se a ele, irritado:
– Você não me ouviu? – gritou, expelindo gotículas de saliva. – O que está esperando?
O rosto de Franz estava rígido. Os olhos lotados de lágrimas. Continuou calado.
Um tiro foi ouvido.
Wolfgang atirara na cabeça do sargento:
– Como eu sempre desconfiei, você não é um nazista. Matem todos. Agora.

Fim

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Olá Poesia


Está de quarentena também?
É poesia nessas horas que você resolve aparecer,
Para encantar as pessoas num momento tenso.

Como a lua encanta a noite,
A poesia com suas letras encanta seu leitor.

Cada palavra com seu significado dando um sentido único,
Em cada poesia escrita de um jeito,
De uma forma,
Com um significado ou mais.

Através de nós poetas que poetizamos 

Tristes,
Felizes,
Nervosos,

Mas que nunca paramos, pois o mundo é uma eterna inspiração.
Em qualquer situação ou momento a inspiração aparece e é nossa obrigação encantar as pessoas com nossas palavras.

Como esse poema que não veio rimar, mas questionar....

Escrito por Alex Ozorio

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Como um pássaro saindo da gaiola

passaro-saindo-da-gaiola - Projetando Pessoas - Sandra Portugal

Quem gosta de ficar na gaiola? Todo dia a mesma coisa, nunca muda e você vivendo aquela mesmice de sempre.
Chega uma hora que cansa ficar em no mesmo lugar, mas se não mudarmos ou tentar algo novo não vai adiantar nada falar (ou nesse caso escrever).
Como um pássaro que mesmo desconhecendo os perigos lá fora se arrisca quando tem a primeira oportunidade. Antes achava loucura, pois não precisa procurar alimentos, água e pode descansar tranquilamente sem perigo algum, porquê sair de lá? Hoje dou razões, pois é chato, repetitivo e de certo modo "torturante". Nunca irá mudar hoje me sinto assim preso numa gaiola pra ajudar estamos em quarentena e não tem lugar pra sair ou treinar como sou acostumado a fazer no meu dia-a-dia normal. Entretanto essa quarentena está me ensinando muito e quero ser igual metaforicamente a um passarinho que quando tem uma oportunidade sai. Infelizmente está ruim pra todo mundo, mas quando se trata de buscar viver a mesma coisa sempre é nós mesmo...

Escrito por Alex Ozorio

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Passamos de 900 curtidas no Facebook

Muito obrigadoà todos(as) que curtem à página do blog no Facebook. Todos os dias com novas postagens conseguimos passar de 900 curtidas isso nós motiva a continua postando muitos conteúdos para vocês.....
Pra você que não curtiu ainda esse é o link da página:
                                                  https://www.facebook.com/literaturaeduca/

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Vamos se cuidar

Vamos se cuidar pra combater esse vírus que infelizmente está fazendo muitas vítimas. Todo cuidado é pouco, mas é possível vencer.....

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O que aprendi


Um grande ensinamento que tive com tudo que está ocorrendo é que juntos somos mais fortes. Todos os países do mundo tem que andar juntos e ajudar um ao outro. Brigar e discutir de quem é culpa agora não vai adiantar, pois agora é hora de encontrar soluções para sair desse problema. Infelizmente estamos vivendo um momento triste da nossa história então agora é ter fé em Deus e buscar formas de combater esse inimigo....

Escrito por Alex Ozorio

segunda-feira, 30 de março de 2020

Devemos seguir nossos sonhos


As vezes ficamos com medo de seguir nossos sonhos com medo dos outros não gostarem, mas tem horas que devemos seguir nosso coração e buscar ser feliz independente da opinião dos outros.

Escrito por Alex Ozorio

sexta-feira, 27 de março de 2020

Do rascunho à publicação (Sobre o Livro Um Ex- Solitário)



De um simples rascunho à publicação foi assim que o livro Um- Ex Solitário foi escrito. Muitas coisas na vida são feitas de pequenos sonhos que com o tempo vão ganhando forma e se transformando...
Escrito por Alex Ozorio

quarta-feira, 25 de março de 2020

Cansa

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Nem sempre estamos bem,
As vezes precisamos de atenção,
Carrinho,
Amor,
Compaixão,
Ao invés de ser tanto cobrado,
De ter que estar 100% toda hora,
É difícil,
Mas temos que seguir a vida,
Pois ela não para
e
Nós não devemos parar para ela.

Escrito por Alex Ozorio 

segunda-feira, 23 de março de 2020

A importância da variação da Língua Portuguesa

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Já parou pra pensar como nossa língua portuguesa é rica? Só no Brasil tem muitas variações, por exemplo; Aqui no interior do estado de São Paulo quando queremos comer cafita falamos assim, já no interior do Paraná falam boi ralado no espeto é a mesma coisa, mas utilizando outra palavra.
Isso é algo que sempre vai existir, pois cada um de nós temos uma maneira de conversar, você ,por exemplo; não conversa do mesmo jeito quando está com seus amigos que no trabalho, pois com seus amigos você fala de forma mais coloquial e no trabalho de forma formal.
Então imagina essa variação em todos os países que falam português se só no Brasil é grande então imagina em Portugal, Timor- Leste, Angola, Cabo verde, Guiné-Bissau, São Tome e Príncipe, Moçambique e Guiné Equatorial são aproximadamente 230 milhões de pessoas que falam português.
Mas qual é sua importância? É sua riqueza linguística que graças a sua variação devido à mistura de outros idiomas e culturas acabou se variando tanto que pra dizer algo pode se utilizar outras palavras pra dizer a mesma coisa que o sentido é o mesmo o que vai mudar o sentido delas é o contexto em que as palavras forem colocadas.
Por tanto podemos concluir que a variação da língua portuguesa é muito vasta que um objeto pode ser chamado de vários nomes, mas pra dizer a mesma coisa. Também vimos que sua importância é enorme, pois mostra como a língua portuguesa é rica e como ela é capaz de variar de forma simples devido a mistura de outras culturas e de outras línguas que contribui para essa variação ser ainda maior.


Escrito por Alex Ozorio

Referência:
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/historia-lingua-portuguesa-no-mundo.htm