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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"TUDO É O OLHAR"


Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

Clarice Lispector

O sonho



Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector

Há Momentos



Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

Mas há a vida



Mas há a vida
que é para ser
intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido
até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata.
Clarice Lispector

Artistas da Arte Moderna




Semana de Arte Moderna – Um dos principais eventos da história da arte no Brasil


Falar sobre os artistas da Arte Moderna significa falar sobre o maior evento que marcou a história da arte brasileira. Tal evento, conhecido como a Semana de Arte Moderna, ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922.

Partindo dessa data (1922), começamos a compreender os reais propósitos firmados mediante o histórico acontecimento. Afinal, por que 1922? Essa é a data em que o Brasil comemorou seu primeiro centenário da Independência, embora essa independência em nada tenha transformado os planos político, econômico ou cultural. Dessa forma, desde o período que antecedeu a Semana de 1922, conhecido como Pré-Modernismo, houve uma reação por parte da classe artística em revelar um Brasil visto sob o plano real, longe do idealismo pregado pela era romântica. Um Brasil dos marginalizados, indo desde o sertão nordestino até os subúrbios cariocas. Não por acaso, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, entre outros, souberam expressar sua insatisfação mediante as mazelas que corrompiam a sociedade daquela época – de um lado o progresso industrial oriundo da expansão do capitalismo, de outro a massa dos excluídos, formada pela classe operária que, cada vez mais organizada, realizava intensas greves.

Nesse clima de euforia, imbuídos no propósito de operar mudanças, sobretudo influenciados pelos movimentos vanguardistas, é que os artistas expressaram seus posicionamentos ideológicos por meio de suas criações, seja na pintura, música, escultura, literatura, entre outras formas de arte. Nesse sentido, vejamos os dados biográficos inerentes a alguns deles, a começar por:

Di Cavalcanti
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosalia de Sena,
nasceu em 1897, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1976 naquela mesma cidade. Seu talento artístico começara em 1908, em São Cristóvão, bairro de classe média para o qual a família se mudara.

Anos mais tarde, em 1914, iniciou sua carreira de caricaturista. Em 1916, matriculou-se na escola Livre de Direito, mudando-se para São Paulo e levando consigo uma carta de Olavo Bilac para o jornalista Nestor Rangel Pestana, crítico de arte do Estadão. Com isso, empregou-se como arquivista no jornal O Estado de São Paulo.

Di Cavalcanti foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, participando da criação dos catálogos e dos programas, além de ter exposto doze pinturas. Entre sua vasta obra, podemos citar:

Viagem da Minha Vida – O Testamento da Alvorada (1955) e Reminiscências Líricas de um Perfeito Carioca (1964).

Ilustrou numerosos livros, entre os quais: Carnaval, de Manuel Bandeira, 1919; Losango Cáqui, de Mario de Andrade, 1926; A Noite na Taverna e Macário, de Alvares de Azevedo, 1941; etc.

Executou murais em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo e editou álbuns de gravuras, tais como Lapa, xilogravuras, 1956; Cinco Serigrafias, 1969 e Sete Flores, com texto de Carlos Drummond de Andrade, 1969.

Ismael Nery

Ismael Nery nasceu em Belém do Pará em 1900 e faleceu em 1934 na cidade do Rio de Janeiro. Esse artista não defendia a ideia de nacionalidade como os artistas de sua época; ao contrário, estendia sua expressão artística em seu sentido mais amplo, entrelaçando todas as correntes de pensamento. Sua carreira como pintor não lhe rendeu o merecido reconhecimento por parte do público, uma vez que não chegou a vender mais que uma centena de quadros, expostos somente em dois eventos. Ao contrário de sua produção enquanto desenhista, que, segundo a opinião de especialistas, era melhor que sua pintura.

Costuma-se dividir a obra desse nobre artista em três vertentes: a expressionista, indo de 1922 a 1923; a cubista, de 1924 a 1927, sob forte influência de Pablo Picasso; e a Surrealista, demarcada de 1927 a 1934, sua fase mais importante e promissora.

Lasar Segal

Lasar Segal nasceu em 21 de julho de 1891, na cidade de Vilna, capital da Lituânia. Faleceu em 2 de agosto de 1957 na cidade de São Paulo, deixando um vasto acervo que enfatiza não somente a beleza, mas sobretudo a miséria que presenciara durante toda sua jornada. Para Segal a pintura estática não lhe satisfazia, haja vista que nela era preciso fazer algumas distorções de modo a retratar a realidade – propósito esse que o levou a aproximar-se do Expressionismo. Depois de rápida estada na Holanda, partiu para o Brasil, onde organizou duas exposições: uma em São Paulo e outra em Campinas.

Mais que um pintor, considerado também como um verdadeiro sociólogo, Lasar Segal tinha obsessão pelo ser humano e, por meio dos pincéis, retratou os problemas brasileiros, revelados por cenas familiares, dando ênfase ao interior pobre das casas, bem como aos rostos sofridos de seus habitantes. Cenas essas que retratavam o conformismo de uma sociedade considerada imutável.

Assim sendo, utilizava em suas obras não somente óleo sobre tela, mas também processos de gravura que aprendera na Rússia, tais como a litogravura e a zincografia, os quais conferiam à sua arte um caráter puramente versátil.

Atingido por um ataque fulminante, veio a falecer. Contudo, sua vasta obra permaneceu viva, por meio de um acervo com 2500 obras, local onde funciona uma Biblioteca organizada por sua mulher – escritora e tradutora.

Milton Dacosta

Milton Dacosta nasceu em 1915, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, e faleceu em 1988, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 14 anos conheceu Augusto Hantz, um professor alemão com quem teve as primeiras aulas de desenho, matriculando-se no ano seguinte na Escola de Belas Artes, frequentando o curso livre ministrado por Augusto José Marques Júnior.

Em 1936, após realizar uma mostra individual, Dacosta se sentiu motivado a se inscrever no Salão Nacional de Belas Artes. Ao expor seus trabalhos, recebeu menção honrosa, ganhando medalha de bronze e prata. Em 1944 recebeu o cobiçado prêmio de uma viagem ao exterior, viajando em 1945 para os Estados Unidos ao lado da pintora Djanira, e de lá seguiu para Paris, onde permaneceu por dois anos.

A pintura desse artista, evoluída aos poucos, atingiu grandes patamares. Primeiramente se identificou com o Impressionismo, indo sequencialmente para o Expressionismo, Cubismo, Concretismo, e voltando para o Cubismo novamente, por opção definitiva. Casou-se em 1949 com a também pintora Maria Leontina, cuja união perdurou por 37 anos. Juntos participaram de Bienais, viajaram para o exterior para cursos de aperfeiçoamento, e juntos cresceram na missão de tornar o mundo ainda mais belo por meio de seus trabalhos.

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no estado de São Paulo, em 1886 e faleceu em 1973, na cidade de São Paulo. Em 1916 começou sua vida artística por acaso, quando aprendeu modelagem com Zadig e Mantovani. No ano seguinte, motivada por grande interesse pela pintura, Tarsila começou a ter aulas com Pedro Alexandrino e, em 1920, viajou para Paris, onde se matriculou na Academia Julian. Retornou a São Paulo em 1922, sob um clima de mudança artística e cultural. Mediante seu reencontro com Anita, resolveram se juntar a Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia e fundar o chamado grupo dos cinco, procurando manter viva a intenção proposta pela Semana de 22.

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-brasil e Antropofágico, ambos defendendo a ideia de que o artista deveria sim conhecer bem a arte europeia, contudo deveria criar uma estética genuinamente brasileira.

Ainda em 1923 retornou à Europa, onde manteve contato com diferentes artistas ligados ao movimento modernista europeu. No ano de 1926, casou-se com Oswald de Andrade, vindo a se separar em 1930. Entre 1920 e 1930 pintou suas obras de maior valor cultural, as quais lhe conceberam grande reconhecimento no mundo das artes: Abaporu (1928) e Operários (1933). Entre os elementos que refletiram em sua temática artística podemos citar o uso de cores vivas, a abordagem de temas sociais e cotidianos e paisagens brasileiras, o uso de formas geométricas (influência cubista) e uso de uma estética considerada fora do padrão (influência surrealista na fase antropofágica).

Veio a falecer em 1973, em São Paulo, deixando uma vastíssima obra que lhe concedeu o título de uma das maiores figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

Anita Malfatti

Anita Catarina Malfatti nasceu em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo. Filha de Samuel Malfatti e de Elisabete, era pintora, desenhista e falava vários idiomas, o que lhe rendia uma habilidade cultural vasta.

Chegando a Berlim, em setembro de 1910, começou a tomar aulas particulares no ateliê de Fritz Burger, matriculando-se um ano depois na Academia Real de Belas-Artes. Em 1916 retornou ao Brasil, já com 27 anos, disposta a expressar toda sua arte, especialmente voltada para o Expressionismo.

Assim, por meio de influências de seus amigos modernistas, em especial por Di Cavalcanti, Anita decidiu locar uma das dependências do Mappin Stores e realizar uma única apresentação de seus trabalhos, em 12 de dezembro de 1917.

O que não sabia era que o destino, de forma irônica, lhe reservara um grande infortúnio. Monteiro Lobato, por meio de seu artigo Paranoia ou mistificação, criticou a duras penas o trabalho da artista. Tal intento não era destinado a ela em especial, mas aos modernistas propriamente ditos. O fato lhe abalou profundamente e a fez carregar pelo resto de sua vida um sentimento de total descontentamento frente às coisas que a rodeavam. Seu primeiro instinto foi o de abandonar de vez a arte, contudo passou a tomar aulas com o mestre Pedro Alexandrino, fato que lhes concedeu uma proveitosa e duradoura amizade.

Motivada por amigos, resolveu participar da Semana de Arte Moderna de 1922 e, no ano seguinte, viajou para Paris, munida de uma bolsa de estudos, onde encontrou Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Vitor Brecheret e Di Cavalcanti. Retornou depois de algum tempo ao solo brasileiro, já com a confiança recuperada, no entanto não estava mais disposta em se aventurar em novas “investidas culturais”.

Anita veio a falecer em 6 de novembro de 1964 em Diadema, estado de São Paulo, local em que morava com sua irmã Georgina, em uma chácara.


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Belíssima imagem sequencial de todas as etapas da construção da Tour Eiffel, em Paris. ♥

Filtro de água pessoal

A Invenção da revista Time do vencedor do ano, LifeStraw não contém produtos químicos, sem baterias e sem partes móveis para desgastar. É perfeito para mochileiros ultraleve, campista, o caminhante, viajante, escoteiro, caçador ou para emergências. O LifeStraw pode filtrar até 264 litros, e remove 99,99% das bactérias transmitidas pela água e parasitas protozoários pela água.

Bela imagem da vida selvagem

Super-Homem socialista

Foto: Super-Homem socialista.

Um dos ícones máximos das revistas em quadrinhos, também representa muitos dos valores estadunidenses. Mas, partindo de uma premissa inovadora, Mark Millar usou personagens clássicos e temas políticos para responder a seguinte pergunta: E se o Super-Homem tivesse crescido na União Soviética? 

Superman, além de ser o primeiro super herói, sempre foi um ícone da cultura dos EUA e de seu desenvolvimento. Contudo, e se o personagem fosse o marco de outra cultura? É o que propõe a mini-série Superman – Entre a foice e o martelo (Superman: The red son). Dividida em três partes, a história foi escrita por Mark Millar e tem desenhos de Dave Johnsson.

Não é uma premissa absurda dadas as circunstâncias em que o Super-Homem chegou à Terra. O bebê alienígena chamado de Kal-El vindo do planeta Krypton, chega aqui em uma cápsula espacial que cai nos Estados Unidos, mais precisamente no Kansas, na cidade de Smallville. Apenas uma pequena diferença no ângulo de entrada na atmosfera ou na velocidade da nave modificariam tudo. No caso do Superman: Red Son, a capsula caiu na União Soviética.

Ao invés do foguete de Kal-el cair na América capitalista, ele acaba caindo na Rússia comunista de Stalin. A partir daí vemos um cenário completamente novo se desenrolando naquele universo. A proposta é mostrar toda a mudança cultural que o Superman traz para o mundo com sua aparição. No  decorrer da história somos apresentados a uma Rússia próspera em total ascensão com o maior herói do mundo a sua frente contra uma América liderada por Lex Luthor que aos poucos chega ao poder, casando-se com Lois Lane e tendo como missão pessoal derrotar o kriptoniano.

Outros personagens participam da história, como a Mulher Maravilha, também comunista e trazendo o apoio da Ilha Paraíso ao regime do Superman, o  Batman com uma história trágica também nessa realidade e Luthor ainda obcecado por derrotar o Superman. Também vemos personagens históricos como o próprio Stalin.

De maneira irônica, a HQ sugere que sem seu maior símbolo de poder e representação, a América não seria a grande potência de hoje. De modo geral, é uma mini-série que consegue promover reflexões em relação ao simbolismo do Superman, o capitalismo e sobre um sistema econômico diferente do nosso sem recair nos velhos clichês sobre a maldade dos comunistas
 
SUPERMAN: Entre a Foice e o Martelo (Superman: Red Son)
Roteiro: Mark Millar
Arte: Dave Johnsson
Editora: DC Comics (EUA), Panini Comics (Brasil)
Publicado originalmente em 2003

Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas
Um dos ícones máximos das revistas em quadrinhos, também representa muitos dos valores estadunidenses. Mas, partindo de uma premissa inovadora, Mark Millar usou personagens clássicos e temas políticos para responder a seguinte pergunta: E se o Super-Homem tivesse crescido na União Soviética?

Superman, além de ser o primeiro super herói, sempre foi um ícone da cultura dos EUA e de seu desenvolvimento. Contudo, e se o personagem fosse o marco de outra cultura? É o que propõe a mini-série Superman – Entre a foice e o martelo (Superman: The red son). Dividida em três partes, a história foi escrita por Mark Millar e tem desenhos de Dave Johnsson.

Não é uma premissa absurda dadas as circunstâncias em que o Super-Homem chegou à Terra. O bebê alienígena chamado de Kal-El vindo do planeta Krypton, chega aqui em uma cápsula espacial que cai nos Estados Unidos, mais precisamente no Kansas, na cidade de Smallville. Apenas uma pequena diferença no ângulo de entrada na atmosfera ou na velocidade da nave modificariam tudo. No caso do Superman: Red Son, a capsula caiu na União Soviética.

Ao invés do foguete de Kal-el cair na América capitalista, ele acaba caindo na Rússia comunista de Stalin. A partir daí vemos um cenário completamente novo se desenrolando naquele universo. A proposta é mostrar toda a mudança cultural que o Superman traz para o mundo com sua aparição. No decorrer da história somos apresentados a uma Rússia próspera em total ascensão com o maior herói do mundo a sua frente contra uma América liderada por Lex Luthor que aos poucos chega ao poder, casando-se com Lois Lane e tendo como missão pessoal derrotar o kriptoniano.

Outros personagens participam da história, como a Mulher Maravilha, também comunista e trazendo o apoio da Ilha Paraíso ao regime do Superman, o Batman com uma história trágica também nessa realidade e Luthor ainda obcecado por derrotar o Superman. Também vemos personagens históricos como o próprio Stalin.

De maneira irônica, a HQ sugere que sem seu maior símbolo de poder e representação, a América não seria a grande potência de hoje. De modo geral, é uma mini-série que consegue promover reflexões em relação ao simbolismo do Superman, o capitalismo e sobre um sistema econômico diferente do nosso sem recair nos velhos clichês sobre a maldade dos comunistas

SUPERMAN: Entre a Foice e o Martelo (Superman: Red Son)
Roteiro: Mark Millar
Arte: Dave Johnsson
Editora: DC Comics (EUA), Panini Comics (Brasil)
Publicado originalmente em 2003

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Michael Jordan

‎"Sobre como tornou-se esse verdadeiro mito do esporte, Jordan comentou:
'Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos.
Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida.
E é exatamente por isso que sou um sucesso.' "

Michael Jordan, que hoje completa 50 anos de idade, marcando seu 20000º ponto, em 1993.

Jordan é considerado pela maioria dos especialistas como o melhor jogador de basquete de todos os tempos. Os seus fãs atribuem a Jordan uma combinação singular de graça, velocidade, raça, força, talento artístico, habilidade e um forte desejo de competição. Não há dúvidas de que Jordan redefiniu o conceito de "superstar" da NBA.

Michael Jeffrey Jordan nasceu no Brooklyn, Nova Iorque. Na escola, Jordan começou a desenvolver o seu interesse por esportes: jogou futebol americano, baseball e, claro, basquetebol. É engraçado notar que Jordan foi dispensado da equipe que representava a sua escola, por ser considerado baixo (na época tinha 1m80), mas seu irmão, que era mais alto, ficou na equipe.Em suas horas vagas ele costumava surfar em J-Bay com ondas de um metro a até trés metros.

Era conhecido por sua incrível capacidade de pontuar em suas participações marcantes nos concursos de enterradas. Essas enterradas, pulando da linha do lance-livre, renderam-lhe os apelidos de Air Jordan e His Airness. Além de tudo, Jordan foi um dos melhores marcadores que o basquete já viu. Venceu seu primeiro título da NBA em 1991, e depois em 92 e 93. Antes da temporada 93-94 depois de perder o pai, Jordan anunciou que deixava o basquete para jogar beisebol. Jogou uma temporada nos times da liga menor Birmingham Barons e Scottsdale Scorpions mas rapidamente voltou às quadras em 1995 e liderou o Chicago Bulls a mais 3 títulos consecutivos: 1996, 1997 e 1998. Em 1999 anunciou outra aposentadoria, mas voltou em 2001, dessa vez para o o Washington Wizards, onde jogou até 2003.

Foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da temporada por cinco vezes. Foi cestinha da liga em 10 temporadas, maior ladrão de bolas por 3 vezes e eleito defensor do ano em 1988. A sua pontuação máxima num único jogo foi de 69 pontos, contra os Cleveland Cavaliers no dia 28 de Março de 1990. Um dos seus recordes mais marcantes e uma das provas da sua superioridade no basquete, é a sua média de pontos durante toda a carreira: 30,1 pontos em quinze temporadas.

Michael Jordan participou em dois Jogos Olímpicos, ganhando a medalha de ouro em ambos. Primeiro foi em Los Angeles, 1984, derrotando a Espanha na final ainda como universitário, e posteriormente, em 1992 em Barcelona, liderando a Dream Team original, provavelmente a melhor equipe de basquetebol da história. Atualmente, Michael Jordan é dono do time da NBA Charlotte Bobcats.

Sobre como tornou-se esse verdadeiro mito do esporte, Jordan comentou:
"Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos.
Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida.
E é exatamente por isso que sou um sucesso."

Foto: Getty Images
Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas