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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Qual é o papel da literatura na pandemia?



O que é a literatura? Aprenda sua definição de forma fácil ...

Me perguntei qual era o papel da literatura nesse momento complicado da nossa história a única resposta que tive foi: "Trazer esperança e acalmar os corações das pessoas, pois é só uma fase logo passa"....

Escrito por Alex Ozorio

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Quando perdemos alguém...



Sobre quando perdemos alguém que amamos. essa experiência nos modifica

Quando perdemos alguém especial achamos que nunca mais teremos aquele ombro amigo de novo, mas quando olhamos para sua foto simplesmente surge uma coisa boa que enche nossos corações de alegria e esperança....

Escrito por Alex Ozorio

quarta-feira, 29 de abril de 2020

O tempo passa

O tempo passa e ninguém vê. Pare, respire e reflita!

Com o tempo vamos percebendo quem são nossos amigos e quem são aqueles que pensávamos que eram, mas devemos seguir, buscar novas metas, objetivos e nunca parar. Exitem muitas pessoas no mundo então sempre vai aparecer alguém pra conversar, para ajudar ou ser ajudado, mas quem é amigo de verdade sempre vai está ao seu lado independente do tempo....

Escrito por Alex Ozorio  

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Existem dois tipos de pessoas


Tem as pessoas que comemoram com você as suas conquistas, mesmo quando elas estão perdendo. 
E também tem aquelas pessoas que até te querem bem, mas nunca melhores que elas. 
É triste pensar nisso, mas é realidade. Dentro das nossas próprias famílias tem pessoas assim. 
Lembro um dia que meu amigo chegou todo feliz que tinha conquistado a sua própria empresa, e foi logo contando para seus pais. E o pai dele começou falar vários defeitos da empresa dele e para piorar nem na inauguração foi. 
Ele me contou isso com os olhos lagrimejados. Então disse para ele para não ficar triste, afinal essa era a essência do pai dele, o pai era uma pessoa invejosa, diferente dele que sempre comemorava quando o pai comprava algo novo! 
E assim é a vida, enquanto comemoramos a vitórias de alguns, outros estarão te olhando de cara feia quando for a sua vitória! 
Mas não devemos mudar nossa essência e nos tornarmos medíocres igual a essas pessoas, devemos sim torcer pelas pessoas que nos cercam, pois só temos a ganhar com essa atitude!
Escrito por Daniel Soares Navarro

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Devemos buscar melhorar sempre...

Crescimento - A gente tem que crescer - Sucesso

Em momentos como esse devemos parar pra refletir e buscar formas de crescer. A vida é uma verdadeira escola ela sempre vai mostrar que nunca é tarde para aprender e que iremos aprender sempre então porquê não buscar melhorar?


Escrito por Alex Ozorio

quarta-feira, 22 de abril de 2020

O Jeito é segui em frente ...

Deixe o passado para trás – Cláudia Theodora Psicologia e ...

As vezes é necessário deixar o passado e viver o presente, pois infelizmente nem tudo vai ser como era antes, pessoas mudam, as coisas passam e nós devemos continuar pra que novas possam chegar...

Escrito por Alex Ozorio

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O chimarrão também é uma poesia nas mãos de um poeta

Quando a inspiração aparece qualquer objetivo pode se tornar uma poesia só basta um poeta se inspirar e escrever....

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Médicos e enfermeiros nossos verdadeiros heróis

Num momento triste da nossa história nossos profissionais da saúde estão trabalhando na linha de frente. Com certeza eles são nossos maiores heróis e merecem todo nosso respeito e admiração.... 

Nossos heróis - Especial para Médicos - Outubro

quarta-feira, 15 de abril de 2020

É só um momento ruim. Logo estaremos juntos novamente...


Num momento como esse devemos ser fortes e buscar ajudar no que for preciso. Criticar nunca ajudou em nada então vamos buscar ajudar, pois logo estaremos juntos novamente e mais unidos que nunca....


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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Conto LE BONHEUR do Escritor Luiz Amato


Visualização da imagem


Eles esperavam enfrentar alguma resistência, porém, tudo estava tranquilo. O comboio alcançara a bifurcação.
– Sargento Franz.
– Sim, Herr Major – cumprimentou-o com a saudação e a regular batida das botas.
– Pegue seus homens, e siga até a vila Le Bonheur[1]. Conforme determinado, você é o responsável pela região.
– Sim, Herr Major – estava em rígida posição de sentido.
– Espero que não me desaponte. Aguardo os relatórios, todas as segundas. Fui claro?
– Sim, Herr Major.
Era o mês de Junho de 1940. O comboio seguiu pela rodovia principal.
Depois de vinte e poucos minutos, de estrada de terra, chegaram a Le Bonheur.
O lugar fazia jus ao nome. A sensação de tranquilidade, na vila, contrastava com o clima de guerra.
Pararam na praça. O cabo Joseph, aproximou-se de Franz, cochichando:
– Sim, Herr Major, Sim, Herr Major. Você está parecendo um fanático nazista – ambos riram.
Foram recebidos pela autoridade local. Em breve reunião, tudo fora acertado para uma convivência pacífica.
Franz deixara claro que seus homens, de forma alguma incomodariam os moradores. Em troca, pediu que obedecessem as leis impostas, para as regiões ocupadas. Foi convidado para jantar,
Junto de Joseph, conheceu a família de Ludovic, o subprefeito. Émilie, a esposa, acompanhada da filha Ève, era a anfitriã perfeita. O jovem, Jérémy, completava o grupo.
 A ceia transcorreu em perfeita harmonia. Na volta, confessou ao amigo, ficar impressionado com a beleza de Ève.
Três meses se passara, sem nada que mudasse a rotina do local. Enviava os relatórios com pontualidade. Não podia ser mais perfeito.
– Espero que nunca tenhamos a presença do Major Wolfgang aqui –confessou ao amigo, Joseph. – Ele pune os habitantes da cidade, quase todos os dias. Soube que fuzilou vinte pessoas pelo roubo de um pão.
A amizade com o Jérémy, aumentara. Embora tivesse só vinte e quatro anos, Franz o aconselhava, tratando-o como o irmão mais novo. Discorria sobre táticas militares e também mulheres.
As idas e vindas à residência, tornara-se constantes. Ele percebera que Ève correspondia aos seus anseios.
Tudo aconteceu em um dia ensolarado. Passeavam de mãos dadas, à beira de uma riacho. O ambiente, a proximidade, e, a delicadeza dos sentimentos que nutriam, somados à urgência da paixão, fora determinante. Amaram-se, apaixonados.
À noite, com toda a família reunida, Franz a pediu em noivado. Ele era o homem mais feliz do mundo.
A vida seguia seu curso. A vila Le Bonheur adotara o grupamento militar.
Franz decidira ensinar a Jérémy, o manejo de uma arma. Para seu espanto, reconheceu um exímio atirador.
Eu pratico desde criança, meu pai fez questão que eu aprendesse.
Então amanhã, faremos uma disputa.
– Não vejo a hora – riram.
Franz jantara na residência de Ève. Mostrava a Ludovic, as armas que usariam na disputa, quando tiros foram ouvidos, na praça central. Apressados, deixaram a casa.
Um grupo de fugitivos, vindos da cidade, fora perseguido pelo major. Após breve escaramuça, renderam-se.
Wolfgang dirigiu-se a Franz:
– Parece que eu trouxe um pouco de diversão para este lugar. Concorda comigo sargento?
– Sim, Herr Major.
– Agrupe-os, para serem fuzilados.
Franz não acreditava na ordem recebida. O rosto tornara-se tenso.
Com o costumeiro ar arrogante, Wolfgang perguntou:
– Quem é o subprefeito?
Ludovic aproximou-se:
– Sou eu, Herr Major.
Sem dar atenção à resposta, falou, em voz alta.
– Que fique claro. Quem manda aqui é o partido nazista.
Sacou a pistola Luger, atirando na cabeça de Ludovic.
– Assim vocês aprendem melhor.
Ao ver o pai caído. Jérémy, trêmulo, de posse da arma que usaria na disputa, atirou. acertando Wolfgang no ombro esquerdo.
Vários tiros, disparados pelos soldados, tiraram a vida do jovem.
Wolfgang, com um misto de dor é ódio gritou:
– Fuzilem todos que estão aqui na praça.
As pessoas, incluindo Ève e a mãe, foram amontoadas de encontro à parede.
– Sargento Franz, de a ordem.
Ele permaneceu quieto.
O Major dirigiu-se a ele, irritado:
– Você não me ouviu? – gritou, expelindo gotículas de saliva. – O que está esperando?
O rosto de Franz estava rígido. Os olhos lotados de lágrimas. Continuou calado.
Um tiro foi ouvido.
Wolfgang atirara na cabeça do sargento:
– Como eu sempre desconfiei, você não é um nazista. Matem todos. Agora.

Fim