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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Paixão retorna na vida do Poeta da Madrugada

A muitos anos não estava inspirado,
Nem apaixonado,
Mas hoje acordei inspirado,
Apaixonado,alucinado.

Cantando e dançando,
Musicas românticas,
Mas nenhuma paixão
Em mente
Infelizmente.

O amor é lindo de se viver,
Tenho saudade de acordar todos os dias,
Pensando na pessoa amada,
Como seria meu dia ao seu lado.

Mas hoje acordei diferente,
Acordei animado, apaixonado,
Mas não por uma pessoa,
Mas por saber que as pessoas,
Gostam de mim pelo meu jeito,
Isso me fez ficar mais feliz.

A anos venho buscando este reconhecimento,
E hoje tive a felicidade de saber que tem pessoas,
Que gostam do jeito do Poeta da Madrugada.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Gostaria

Gostaria de poder mostrar meu amor,
Gostaria de ter alguém para amar,
Gostaria de te ver todos os dias,
Gostaria declamar minhas poesias,
Gostaria de falar o que sinto,
Gostaria de te abraçar,
Gostaria de fazer uma serenata,
Gostaria de esta ao seu lado, 
Podendo te dar beijos e abraço
 Ao som do Luar.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

Meu amor

Meu amor 
Meu desejo
Meu dose mel
Meu dose amor 
Meu amor 
Meu tesouro 
Meu coração 
Para você fiz esta canção.

Escrito por Alex Lopes Ozorio 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Paixão de Infância


Pequena paixão
Que um dia uniu
Duas paixões
Em dois corações.

Saudades tenho
De minha infância querida
Que declaro
Em minhas poesias.

Sinto falta de sentir
Uma paixão de infância
Hoje só observo.

Observo que faz anos
Que não tenho uma paixão.

Pareço um apaixonado
Mas sou apenas
O Poeta da Madrugada.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada

domingo, 10 de novembro de 2013

Criando alguma coisa


Realmente não nasci para desenhar, mas para escrever poemas .....

Criando poema na mesa


Seu olhar me faz flutuar 
Você me faz sonhar
Você me faz viver
Gostaria de namorar 
Com você.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Como não amar



Como não amar,
Como não beijar,
Como não namorar,
Como não te olhar,
Como não me declarar,
Como não te beijar.

Como não deixar de pensar em você,
Cada dia que passa,
Seu sorriso me deixa,
Mas contente,
Pena que não tenha você em meus braços,
Para me declarar não em poesias,
Mas em frente á frente....

Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Olhar o vizinho é o primeiro passo



Não é preciso ser filósofo na atualidade, para perceber que o “bom” e o “bem” não prevalecem tanto quanto desejamos. Sob a égide de uma moral individualista, o consumo e a concentração de renda despontam como metas pessoais e fazem muitos de nós nos esquecermos do outro, do irmão, do próximo. Passamos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos ou mergulhados em nossas crises existenciais e não reparamos nos pedidos de ajuda de quem está ao nosso lado. É difícil tirar os óculos escuros da indiferença e estender a mão, não para dar uma esmola à criança que faz malabarismo no sinal, para ganhar um trocado simpático, mas para tentar mudar uma situação adversa, fazer a diferença. O que as pessoas que ajudam outras nos mostram é que basta querer, para mudar o mundo. Não é preciso ser milionário, para fazer uma doação. Se não há dinheiro, o trabalho também é bem-vindo. Doar um pouco de conhecimento ou expertise, para fazer o bem a outros que não têm acesso a esses serviços, é mais que caridade: é senso de responsabilidade. Basta ter disposição e sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como diz o ditado, é a união que faz a força! Graças a esses filósofos da prática, ainda podemos colocar fé na humanidade. Eles nos mostram que fazer o bem é bom e seguem esse caminho por puro amor, vocação e humanismo



(Diário do Nordeste. 28 abr. 2008)

Os dicionários de meu pai


Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro de capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da mão numa estante giratória. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio grunhido. Era como se ele,cansado, me passasse um bastão que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem adulto.

Palavra puxa palavra, e escarafunchar o dicionário analógico foi virando para mim um passatempo. O resultado é que o livro, herdado já em estado precário, começou a se esfarelar nos meus dedos. Encostei-o na estante das relíquias ao descobrir, num sebo atrás da sala Cecília Meireles, o mesmo dicionário em encadernação de percalina. Por dentro estava em boas condições, apesar de algumas manchas amareladas, e de trazer na folha de rosto a palavra anauê, escrita a caneta-tinteiro.

Com esse livro escrevi novas canções e romances, decifrei enigmas, fechei muitas palavras cruzadas. E ao vê-lo dar sinais de fadiga, saí de sebo em sebo pelo Rio de Janeiro para me garantir um dicionário analógico de reserva. Encontrei dois, mas não me dei por satisfeito, fiquei viciado no negócio. Dei de vasculhar livrarias país afora, só em São Paulo adquiri meia dúzia de exemplares, e ainda arrematei o último à venda a Amazom.com antes que algum aventureiro o fizesse. Eu já imaginava deter o monopólio (açambarcamento, exclusividade, hegemonia, senhorio, império) de dicionários analógicos da língua portuguesa, não fosse pelo senhor João Ubaldo Ribeiro, que ao que me consta também tem um quiçá carcomido pelas traças (brocas, carunchos, gusanos, cupins, térmitas, cáries, lagartas-rosadas, gafanhotos, bichos-carpinteiros).

A horas mortas eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livros gêmeos, escolhia um a esmo e o abria a bel-prazer. Então anotava num Moleskine as palavras mais preciosas, a fim de esmerar o vocabulário com que embasbacaria as moças e esmagaria meus rivais.

Hoje sou surpreendido pelo anúncio desta nova edição do dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha propriedade, revirassem meus baús, espalhassem ao vento meu tesouro. Trata-se para mim de uma terrível (funesta, nefasta, macabra, atroz, abominável, dilacerante, miseranda) notícia.





(Francisco Buarque de Hollanda, Revista Piauí, junho de 2010)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

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