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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Como não amar



Como não amar,
Como não beijar,
Como não namorar,
Como não te olhar,
Como não me declarar,
Como não te beijar.

Como não deixar de pensar em você,
Cada dia que passa,
Seu sorriso me deixa,
Mas contente,
Pena que não tenha você em meus braços,
Para me declarar não em poesias,
Mas em frente á frente....

Alex Lopes Ozorio, O Poeta da Madrugada

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Olhar o vizinho é o primeiro passo



Não é preciso ser filósofo na atualidade, para perceber que o “bom” e o “bem” não prevalecem tanto quanto desejamos. Sob a égide de uma moral individualista, o consumo e a concentração de renda despontam como metas pessoais e fazem muitos de nós nos esquecermos do outro, do irmão, do próximo. Passamos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos ou mergulhados em nossas crises existenciais e não reparamos nos pedidos de ajuda de quem está ao nosso lado. É difícil tirar os óculos escuros da indiferença e estender a mão, não para dar uma esmola à criança que faz malabarismo no sinal, para ganhar um trocado simpático, mas para tentar mudar uma situação adversa, fazer a diferença. O que as pessoas que ajudam outras nos mostram é que basta querer, para mudar o mundo. Não é preciso ser milionário, para fazer uma doação. Se não há dinheiro, o trabalho também é bem-vindo. Doar um pouco de conhecimento ou expertise, para fazer o bem a outros que não têm acesso a esses serviços, é mais que caridade: é senso de responsabilidade. Basta ter disposição e sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como diz o ditado, é a união que faz a força! Graças a esses filósofos da prática, ainda podemos colocar fé na humanidade. Eles nos mostram que fazer o bem é bom e seguem esse caminho por puro amor, vocação e humanismo



(Diário do Nordeste. 28 abr. 2008)

Os dicionários de meu pai


Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro de capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da mão numa estante giratória. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio grunhido. Era como se ele,cansado, me passasse um bastão que de alguma forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem adulto.

Palavra puxa palavra, e escarafunchar o dicionário analógico foi virando para mim um passatempo. O resultado é que o livro, herdado já em estado precário, começou a se esfarelar nos meus dedos. Encostei-o na estante das relíquias ao descobrir, num sebo atrás da sala Cecília Meireles, o mesmo dicionário em encadernação de percalina. Por dentro estava em boas condições, apesar de algumas manchas amareladas, e de trazer na folha de rosto a palavra anauê, escrita a caneta-tinteiro.

Com esse livro escrevi novas canções e romances, decifrei enigmas, fechei muitas palavras cruzadas. E ao vê-lo dar sinais de fadiga, saí de sebo em sebo pelo Rio de Janeiro para me garantir um dicionário analógico de reserva. Encontrei dois, mas não me dei por satisfeito, fiquei viciado no negócio. Dei de vasculhar livrarias país afora, só em São Paulo adquiri meia dúzia de exemplares, e ainda arrematei o último à venda a Amazom.com antes que algum aventureiro o fizesse. Eu já imaginava deter o monopólio (açambarcamento, exclusividade, hegemonia, senhorio, império) de dicionários analógicos da língua portuguesa, não fosse pelo senhor João Ubaldo Ribeiro, que ao que me consta também tem um quiçá carcomido pelas traças (brocas, carunchos, gusanos, cupins, térmitas, cáries, lagartas-rosadas, gafanhotos, bichos-carpinteiros).

A horas mortas eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livros gêmeos, escolhia um a esmo e o abria a bel-prazer. Então anotava num Moleskine as palavras mais preciosas, a fim de esmerar o vocabulário com que embasbacaria as moças e esmagaria meus rivais.

Hoje sou surpreendido pelo anúncio desta nova edição do dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha propriedade, revirassem meus baús, espalhassem ao vento meu tesouro. Trata-se para mim de uma terrível (funesta, nefasta, macabra, atroz, abominável, dilacerante, miseranda) notícia.





(Francisco Buarque de Hollanda, Revista Piauí, junho de 2010)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Olha os Países que visitaram o Blog, nesta semana

Gráfico dos países mais populares entre os visualizadores do blog
Estados Unidos
467
Brasil
165
China
4
França
4
Ucrânia
4
Argentina
1
Espanha
1
Finlândia
1
Malásia
1
Polônia
1

Obrigado a todos por visitar meu Blog....

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

-- Carlos Drummond de Andrade

Novos Lançamentos da Editora Novo Conceito



A Casa do Céu - Amanda Lindhout
Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda Lindhout converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu “lições sobre como ser uma boa esposa” e se arriscou em uma fuga audaciosa. Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças — cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro —, arquitetando estratégias, criando forças e esperança.
De maneira vívida e cheia de suspense, escrito como um excepcional romance, A Casa do Céu é a uma história real, íntima e dramática de uma jovem intrépida e de sua busca por compaixão em meio a uma adversidade inimaginável.

O Presente - Cecelia Ahern

Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte e, quando está em casa com a esposa e os filhos, sua cabeça está, invariavelmente, em outro lugar.

Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ele. No momento certo.

Um livro especial com tema natalino e uma edição exclusiva.
Saiba mais sobre a edição exclusiva para o natal aqui.

Anjos à Mesa - Debbie Macomber

Shirley, Goodness e Mercy sabem que o trabalho de um anjo é interminável - especialmente na véspera do Ano-novo. Ao lado de seu novo aprendiz, o anjo Will, elas se preparam para entrar em ação na festa de um de ano da Times Square.

Quando Will identifica dois solitários no meio da multidão, ele decide que a meia-noite será o momento perfeito para dar aquele empurrãozinho divino de que eles precisam para acabar com a solidão. Então, por "acidente", Lucie Ferrara e Aren Fairchild esbarram-se no meio da alegria da festa, mas, assim como se aproximam, acabam se perdendo: um encontro marcado que não acontece os afasta pelo resto da vida. Ou será que não?

Um ano depois, Lucie é a chef de um novo e aclamado restaurante, e Aren é um colunista de sucesso em um grande jornal de Nova York. Durante todo o ano que passou, os dois não se esqueceram daquela noite. Shirley, Goodness, Mercy e Will também não se esqueceram do casal... Para uni-los novamente, os anjos vão usar uma receita antiga e certeira: amor verdadeiro mais uma segunda chance (e uma boa dose de confusão), para criar um inesquecível milagre de Natal.

Um livro especial com tema natalino e uma edição exclusiva.
Saiba mais sobre a edição exclusiva para o natal aqui.



O Dom - James Patterson


O segundo livro da saga Bruxos e Bruxas escrito por James Patterson, autor recordista mundial do Guinness Book.

Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos...

Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty... Ou para, finalmente, matá-la.


Quero ser Seu - Bella Andre


De amigos a amantes, um desejo guardado por tantos anos não pode mais ser contido. O sexto livro de Bella Andre trás mais uma história picante, cheia de romance.

Ryan Sullivan sempre gostou muito de Vicki, a quem conheceu na adolescência, quando ela lhe salvou a vida: no estacionamento da escola, um carro desgovernado só não o atropelou porque Vicki o empurrou para longe. Desde então, eles se tornaram melhores amigos — pelo menos, melhores amigos até onde um homem e uma mulher lindos e sedutores conseguem ser...

O tempo passou, Vicki casou-se e se separou, e Ryan seguiu sua vida de solteiro. Até o dia em que Vicki pediu-lhe um favor: será que Ryan poderia fazer as vezes de seu namorado para afastá-la de um homem mal-intencionado e pegajoso?

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Monte Azul Paulista-SP


Adorável Monte Azul,
Minha Cidade queria,
Que aos anos vem ficando mais linda,
Olha como a Princesinha da Colina está,
Cada vez mais adorável de se ver.

Minha Cidade natal,
Que sempre me deu inspiração para escrever,
Poesias com alegrias,
Faz sorrir minha melodia.

Monte Azul Paulista,
Terra acolhedora,
Cidade abençoada.

Como pode ser tão linda?
Minha Cidade querida,
Poderia te dizer várias coisas,
Sobre você, mas sua beleza,
Fala por si,mesmo.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O POETA DA MADRUGADA

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seu jeito



Seu olhar me faz flutuar,
Seu sorriso me lembra o paraíso,
Seu caráter é sedutor,
Seu jeito me deixa sem jeito,
Seu perfume me deixa alucinado de amor.

Minha alegria é poder estar
Ao seu lado todos os dias,
Sua presença é que move,
É me faz levantar todos os dias,
E agradecer a Deus por ter me mandado um anjo,
Tão linda e graciosa como você.

Escrito por Alex Lopes Ozorio, O POETA DA MADRUGADA

domingo, 27 de outubro de 2013

NÃO JULGUEM!


Moacir Silva Papacosta



Não julguem os chefes de igrejas pelas suas homilias,
Porque muitos deles pregam o que não vivem...
Não julguem os poetas pelos seus escritos,
Porque nem sempre escrevem o que estão sentindo ou vivendo...
Não julguem a dor de alguém pelo tamanho do gemido,
Porque nem sempre quem geme está sentindo dores...
Não julguem os sábios apenas pelo que dizem
Porque o maior sábio é aquele que sabe ficar calado quando preciso...
Não julguem a beleza feminina pela sua aparência física,
Porque o encanto da mulher está escondido em seu interior...
Não julguem os loucos pelo seu desequilíbrio psíquico
Porque a loucura é distúrbio que todo ser humano possui em doses maiores ou menores...
Não julguem vossos filhos pelos seus atos inconsequentes,
Porque, talvez, nada mais são que frutos de vossas inconsequências...
Não julguem a intensidade do amor, pelas palavras bonitas que ouvem,
Porque sua grandeza maior está esposada nos atos praticados e não nas palavras expressadas...
Não julguem nem condenem aleatoriamente os pecadores,
Porque, só a Deus compete julgar e condenar a cada um de seus filhos, segundo suas obras...
Não julguem a morte como sendo o final de tudo,
Porque, segundo a fé, a morte não é o fim, mas sim o começo de uma nova vida: “A Vida Eterna”...

LIÇÃO DE VIDA


Moacir Silva Papacosta


Quando tive vontade de chorar, aprendi, devo alegrar-me da vida maravilhosa que tenho;

Quando tive vontade de fugir dos meus problemas, aprendi, o melhor caminho a seguir é enfrentá-los e resolvê-los;

Quando tive vontade de maltratar a quem me decepcionou, aprendi, o remédio para cicatrizar as feridas do coração é o perdão;


Quando tive vontade de sonhar alto, aprendi, nem tudo o que desejamos poderá se transformar em realidade;


Quando tive vontade de trair aprendi, ainda não havia encontrado a minha cara metade;

Quando estive enfermo abracei-me a Deus e aprendi, devo dar maior valor à minha vida;

Quando estive à beira da morte aprendi, ela não é o fim, mas sim o começo de uma nova vida;

Quando estive envolvido em vícios aprendi, meu corpo deve ser templo do Espírito Santo e jamais morada de satanás;

Quando fui desprezado aprendi, devo ser solidário com aqueles que me rodeiam;

Quando fui elogiado aprendi, devo ser mais humildade e menos convencido;

Quando fui injuriado aprendi, se não tenho condições de falar bem das pessoas, melhor ficar calado;

Quando fui injustiçado aprendi, antes de condenar meu próximo, devo ter provas inequívocas de seu erro;

Quando amei e fui amado aprendi, devo exercitar o diálogo e perdão, ter confiança e aceitação. Ter fé inabalável na força irresistível que brota do mais sublime dos sentimentos...