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terça-feira, 2 de abril de 2013

Um sonho


Depois de um dia longo
Fui dormi, quando estava
Dormindo sonhei que
Estava andando, quando
De repente chegou uma
Garota loira, de óculos, magra,
Bonita e começou a conversar
Com migo e depois de alguns
olhares, dei um abraço e a beijei.
Quando estava beijando aquela bela
Garota, ela desapareceu do nada, parecendo
Um anjo que veio do céu e mostrou
Como é a vida quando temos uma pessoa
Que realmente amamos ao nosso lado.
A minha infelicidade foi acordar e ver
Que tudo que havia acontecido foi
Apenas um sonho.
Escrito por Nan Ozorio Alex, o poeta apaixonado, Alex Lopes Ozorio

Amor


Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
"Poeminha Amoroso".

Cora Coralina

Poema da Noite



Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...Charles Chaplin

O último poema





Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

Manuel Bandeira

Você sabia

Você sabia que a tradicional expressão "contes de fée" foi criada por Marie-Catherine Le Jumel de Barneville, Baronesa d'Aulnoy, uma importante escritora francesa que ficou conhecida pelo gênero maravilhoso.

Que tal uns sucos

Me Mudei

Me mudei por completo, por fora, cabelo, unha, roupa. Por dentro, jeito, pensamentos, coração. Precisei de outros caras andando pela casa e me enjoando, até um dia, um deles me fazer rir. Como você nunca tinha feito. E depois outro e você foi deixando de fazer falta. Só não quero que você me culpe. Sou outra, porque você me transformou, porque foi preciso. A mesma ia continuar sendo sua, de corpo e alma presa num nada. Você nunca foi embora, mas também nunca ficou. Pensava em mim, mas nunca se importou de verdade, nunca se esforçou pra dar certo. Sua ausência já me feriu muito, me fez pensar que eu nunca ia conseguir de fato partir e aceitar uma ausência definitiva. Mas hoje já não me importa, porque tua presença não compensa os dias de espera. Porque seu telefonema não me dá frio na barriga e sua voz não me deixa mais sem chão. Eu fechei meus olhos pro mundo pra só enxergar você e fiquei cega por muito tempo. Mas depois de olhar o mundo de novo, você já não tem mais cor, não se destaca. E tudo isso foi culpa sua, obrigada. Tantos conselhos de amiga que eu engoli pra continuar de olhos fechados, mas é assim, não é? Era você quem tinha que me fazer desistir, mais ninguém. E tá feito, tô feliz, sou outra e sou minha. Aprendi contigo mais do que havia aprendido toda a minha vida, voltei a ser minha com a mesma intensidade que fui sua um dia. Precisei de mil textos sobre você, distribuir essa loucura em linhas e hoje, vim te encerrar com as mesmas linhas que te deram início, continuidade e, agora, fim.

Os gemeos

Os-gemeos




(1974 - São Paulo, Brasil)
Destas duas mentes transbordam todas as cores e sabores da imaginação. Lá tudo é possível e qualquer sonho se torna realidade. A inspiração para tantos desenhos e fábulas mágicas vem da forma com que a dupla Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como OSGEMEOS,refletem em seu interior a realidade e a fantasia que lhes rodeiam. Cada pequeno detalhe, porque são através deles que suas obras assumem esta forma já tão reconhecível, são componentes importantes na criação do mundo fantástico, cheio de histórias cotidianas em forma de poesia. O mundo encantado em que vivem todos os seus personagens e que funciona como a janela da alma única dos irmãos gêmeos é repleto de uma mistura harmoniosa entre realismo e ficção. Suas histórias dançam entre dois importantes pilares. O olhar sonhador que possibilita a materialização de um mundo cheio de fantasias e suas críticas incisivas sobre as dificuldades enfrentadas por tantos cidadãos espalhados pelo mundo,vitimas de um modelo socioeconômico que se encontra em grande transformação. Dessa união nascem obras que invocam um universo lírico e criações que mesclam ambas projeções, como se os próprios personagens mágicos criticassem com olhos inocentes toda a discrepância que existe nesta sociedade.

Foi quando ainda viviam no mundo da fantasia ingênua e infantil, que tudo começou. Desde pequenos a maneira de brincar e construir os cenários onde seus personagens habitavam era minuciosa. Desmontado as peças originais de presentes que ganhavam, os irmãos refaziam com toda a delicadeza um outro universo. Com três anos de idade os lápis de cor e a imaginação já estavam presentes nos jogos e em todos os papeis espalhados pela casa. Desenhavam na mesma folha de papel e quando não, escolhiam os mesmo temas para ilustrar. O incentivo para mergulhar no mundo criativo que existia dentro deles sempre esteve presente na família, composta de outros artistas, como o irmão mais velho Arnaldo e a mãe Margarida. Também foram o pai e os avós que trouxeram a tona uma forma de apresentar ao mundo real toda a ânsia criativa que lhes transbordava.
O graffiti entrou na vida dos irmãos em 1986, quando ainda viviam na região central de São Paulo onde passaram sua infância e adolescência. A cultura hip hop chegava ao Brasil e os jovens do bairro começaram a colorir suas idéias nos muros da cidade. Naquela época, com apenas 12 anos, tudo era novidade e sem ter de onde tirar suas referencias, Gustavo e Otavio improvisavam e inventavam sua própria linguagem, pintando com tintas de carro, látex, spray e usando bicos de desodorante e perfume para moldar seus traços; já que ainda não existiam acessórios e produtos próprios para a prática. O que a cidade proporcionou a eles foi essencial para o desenvolvimento de todas as habilidades que se transformaram depois no estilo próprio e imediatamente reconhecível dos artistas. Uma infância criativa, que rendeu duas vidas ao mundo da arte contemporânea.
O graffiti atuou sempre como uma válvula de scape para a dupla. Uma maneira que encontraram de criar um mundo onde só se pode penetrar através de suas mentes e onde tudo funciona pela lógica própria de Tritrez, o universo habitado pelos personagens amarelos, onde brilha e reina a sintonia entre todos os seus elementos. Cada parte e cada detalhe esta mergulhada na magia que envolve a imaginação dos irmãos.
Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres.
Em 1995, como experimento, realizaram uma exposição conjunta sobre arte de rua no MIS – Museu da Imagem e do Som – de São Paulo e um ano depois uma pequena mostra de algumas peças e instalações em uma casa na Vila Madalena.
Mas a vida como artistas plásticos com o estilo já quase completamente maduro aconteceu pouco tempo depois em Munique (Alemanha) a convite de Loomit, grande nome do mundo do street Art que descobriu a dupla brasileira em uma revista internacional sobre o tema. Com este convite, a dupla embarcou em uma viagem sem volta pelo mundo realizando projetos em parceria com outros artistas e finalmente em 2003 a primeira exposição solo na galeria Luggage Store , em São Francisco.

Um grande salto veio quando os artistas entraram para a galeria Deitch Projects de Nova York em 2005, onde suas obras tomaram forma dentro do mercado de arte contemporânea. No momento em que ingressaram para o universo das galerias, a dupla pode trazer suas criações para um mundo muito além das ruas. Com isso, suas idéias tomaram formas tridimensionais em esculturas e instalação feitas de maneira peculiar com todos os elementos e detalhes que se podem acrescentar quando um desenho pula do papel e chega ao mundo real. Apenas depois de um ano, já com um nome forte no exterior, OSGEMEOS fizeram sua primeira exposição no Brasil na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo.
A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias partem do mesmo mundo onírico que existe dentro da mente da dupla, mas tomam rumos distintos. A primeira é o próprio dialogo dos artistas com as ruas, com cada pessoa que passa e de forma direta ou indireta interage com a pintura, isso é o graffiti. A segunda é a materialização de sonhos, ideais, criticas sociais e políticas que retratam o universo vivido dentro em contraste com que se apresenta fora no dia-a-dia dos próprios irmãos. No momento em que todas estas idéias entram dentro de uma galeria elas deixam de pertencer ao graffiti e passam a fazer parte do mundo que envolve a arte contemporânea.

A imaginação são as asas que osgemeos utilizam para ir aos mais divertidos e ilusórios lugares que habitam suas mentes. É a porta aberta e o convite para mergulhar no humor e nas delicias de poder criar um mundo da nossa própria maneira e com todas as cores e fantasias que se possa imaginar.

Fonte: http://osgemeos.com.br/index.php/biog
rafia/

França


Nunca visitei a França 
Mas gostaria de visitar.
Estes dias estava vendo 
Um pouco sobre os brasileiros 
Que vive na França e gostei muito 
Parecia outro mundo, se compararmos 
Com o Brasil, que tem uma outra cultura.
A França é o berço da arte mundial,
Fiquei apaixonado pelos teatros, bibliotecas, museus.
Um dia gostaria de visitar a França,mas como ainda 
Não esta na minha hora, ficarei navegando pela 
Intenet e vendo algumas coisas que a França tem a
Mostrar e isto ela tem muito a mostrar.

Escrito por Alex Lopes Ozorio

CURIOSIDADES:



Shrek vivia na França e foi conhecido como Maurice Tillet. Nasceu em 1903, era um homem muito inteligente, que falava 14 idiomas, além de ser um exímio poeta e ator.Quando chegou à juventude, Maurice começou a desenvolver uma doença rara, chamada acromegalia. Esta doença causa um crescimento exagerado e incontrolável de partes do corpo. Em pouco tempo, todo o seu corpo se desfigurou de uma maneira muito peculiar. Na verdade, esta “transformação” afetou profundamente os aspectos psicológicos da personalidade de Tillet, que sofreu os horrores de começar a transformar-se de uma maneira grotesca, apesar de por dentro continuar a ser um gentleman super inteligente. A sua forma gerava tanto preconceito que Tillet começou a ser expulso dos lugares que freqüentava e onde antes era bem recebido. Não podendo lutar contra a doença, Maurice começou a adaptar-se a ela, adquirindo um rol de comportamentos mais adequados à sua grotesca aparência. Tillet tirou proveito das suas aptidões como ator. Foi para os EUA e tornou-se um profissional da Luta livre tendo adaptado o nome (e comportamento teatral) do “Assustador ogro do ringue”, cuja personagem (chamada “o anjo francês do ringue”) adquiriu fama imediata nas platéias. Com o avançar da doença, Tillet acabou por se tornar um recluso, embora ainda tivesse alguns amigos. Um deles foi o empresário Patrick Kelly, que visitava Tillet para jogarem partidas de xadrez. No ano de 1954, aos 51 anos, Tillet morre de problemas cardíacos. Um de seus poucos amigos, Bobby Managain, um antigo campeão da luta livre, estava a seu lado no dia em que ele se foi. Antes que Tillet morresse, Bobby pediu-lhe se poderia fazer um lifecast (uma máscara mortuária, uma prática comum até o século XIX e que com o tempo saiu de moda, mantendo-se hoje apenas no campo dos efeitos especiais), Tillet concordou e assim, após a sua morte, Bobby fez três cópias da cabeça de Tillet em gesso. Uma delas foi parar ao Museu Barbell de York. Outra das máscaras ficou no escritório de Patrick Kelly e a última foi oferecida por ele para o Museu Internacional da Luta Livre, em Iowa. Posteriormente, uma das máscaras foi duplicada e foi parar ao Museu Internacional da ciência cirúrgica em Chicago. Uma outra réplica da máscara mortuária de Maurice Tillet foi parar no Hall of Fame do York Barbell Building. A réplica de Tillet serviu para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo. Foi esta réplica que serviu de modelo para a construção de Shrek. O corpo de Shrek, bem como sua cabeça, foram criados tomando como referência as formas de Tillet.

(Fonte: imagens Históricas)