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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As coisas acontecem de tal forma

Eu nem vi
Chegar a primavera e já estamos lá
Pisando sobre as flores

As palavras quebram dentro de você
Quando vê
Já não pode reverter
O que já se tornou amargo

E o que já se tornou noite

Sobre o tempo
Eu não posso dizer
E nem mesmo
Posso compreender
O que quero é que você entenda
De uma vez

O que pode-se evitar
O que pode-se reconquistar
O que pode-se dizer
O que pode-se calar

O que vem antes das palavras
O que vem antes das decepções
E o que eu sei que não preciso fazer
O que eles entendem sem eu precisar dizer?

A gente fica bem
Eu oro por você
A gente fica bem
E eu amo você

Tudo o que eu preciso é alegrar você

Tudo o que eu preciso é me alegrar com você.

Andressa Rodrigues Revoredo

Primavera...

... flores... cores... alegria...
Verão...
... calor... praia... emoção...
Outono...
... renovação...
Inverno...
... frio... cobertor... lareira...
Você...
... primavera... verão... outono... inverno...
Porque...
Como a primavera...
... transmite alegria, com seu sorriso
... irradia beleza, tal qual as flores
... chama a atenção, igual as cores
Como o verão...
... queima, mas com seu amor
... encanta, tal a praia, seu encanto
... emociona, aquele, que lhe encanta
Como o outono...
... renova esperanças, daqueles que a amam
Como o inverno...
... chama o frio, para que seja aquecida
... pelo cobertor, ou, caso, queira, pelo seu amor
... e a chama da lareira, traduz a força de sua paixão.

Marcelo de Castro Costa

Sou o outono da vida que

no verão do amor,encontrou
uma primavera sem flor.
Que venham os invernos bem frios
pra congelar essa dor.
Porque tambem sou do mar,o gigante,
sou dos campos verdes,em trigos,
sou luta com vitorias,
sou a luz do luar.
Semeei rosas sem espinhos,sinta o perfume...
são pra ornar....
Doei carinhos e em desmazelo,vi o vento levar.
Mas sou forte!não se engane,
armas ainda tenho pra vencer.
Esta tempestade vai passar.
Hei de ver essa gente crescer.
Novos caminhos hão de surgir.
Sorrisos hão de me embriagar.
Meu espirito é jovem,não envelheceu.
Que culpa tenho eu?
Ainda suspiro,ainda respiro,ainda amo.

Abarreto

Parabéns pra mim!!!

É que todo dia 07 de novembro mais uma primavera chega na dádiva que é minha vida. Hoje quero agradecer profundamente a Deus, ao Universo e ao meu primeiro amor (mamãe) enfim... Agradecer e agradecer e agradecer infinitamente porque estou aqui. 
E no decorrer de meus 33 aninhos, devo dizer que sou uma super estrela de grandes espetáculos, tudo até aqui foi e continua sendo muito intenso, lágrimas e risos, perdas e ganhos. Passei por desertos que chegavam com a sede de boas notícias e com a sede de um tempo feliz com presenças importantes, mas não posso negar, muitos foram os momentos em que pisei na terra molhada e dancei com a chuva ao som da felicidade. Os caminhos nem sempre foram tão lindos, as pedras e os espinhos machucavam, mas o perfume das rosas me acalmavam a alma, o vento me transportava a liberdade de sentimentos.
Alegrias e tristezas, comédias e tragédias... Tudo muito intenso e mágico. A vida é realmente um espetáculo, e a minha sempre foi dirigida Pelo mais criativo dos diretores (DEUS), definitivamente hoje me sinto plena, radiante e grata.

Wana Karen CBM

Desejo a você passaros na primavera

Para dar ao seu coração uma canção para cantar
Te desejo saude
E mais do que riqueza
Eu te desejo amor

Meu coração partido e eu concordamos
Que você e eu nunca poderiamos ficar juntos
Então com o meu melhor
O melhor de mim
Eu te deixo livre

Te desejo um abrigo na tempestade
Eum fogo pra te manter quente
E mais do que tudo
Quando a neve cair
Eu te desejo amor.

Michael Buble

PRIMAVERA


Ela chega discreta
na metamorfose divina
com seus encantos, sua beleza
Seus varios perfumes,
com seu jeito peculiar.
Da vida ao seco
trazendo vigor da florada
uma eclosão de cores
num calor de amores
em uma brisa que enternece.
Crianças brincando na chuva
sobre um céu colorido
olhares sorridentes
pulsando nos movimentos
Ah, doce e bela primavera!

Patricia Tieko

Quando vier a Primavera


Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Fernado Pessoa

Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera, 
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

(Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando Pessoa)

Alberto Caeiro

Primavera gentil dos meus amores

- Arca cerúlea de ilusões etéreas,
Chova-te o Céu cintilações sidéreas
E a terra chova no teu seio flores!

Esplende, Primavera, os teus fulgores,
Na auréola azul, dos dias teus risonhos,
Tu que sorveste o fel das minhas dores
E me trouxeste o néctar dos teus sonhos!

Cedo virá, porém, o triste outono,
Os dias voltarão a ser tristonhos
E tu hás de dormir o eterno sono,

Num sepulcro de rosas e de flores,
Arca sagrada de cerúleos sonhos,
Primavera gentil dos meus amores!

Augusto dos Anjos - Primavera

RUÍNAS

Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!

E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!

Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!

Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...

Florbela Espanca