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segunda-feira, 19 de março de 2012
Protecionismo pode atrapalhar crescimento da América Latina, diz BID
acordo com Hasan Tuluy, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, a defesa dos países pela economia interna pode prejudicar o crescimento da América Latina.Tuluy falou sobre isso ontem (18) e ressaltou que o grande desafio é aumentar a produtividade de toda a região. O representante do Banco Mundial disse que essas medidas restritivas impostas pelos países latinos afetam a todos e isso ocorre em diversas regiões. Para manter o crescimento, Tuluy argumentou ainda que é necessário investir no comércio para atingir os objetivos e metas propostas até 2020. Outro conselho do vice-presidente é que essas medidas protecionistas podem atrapalhar o desenvolvimento ao longo prazo e não deixará os países avançarem.
Há outras medidas a serem tomadas, diz Tuluy
Antes de implantar medidas restritivas, há uma série de outras medidas que podem ser tomadas, disse Tuluy. Segundo ele, pode ser uma política fiscal ou o controle pela taxa de juros, pois isso tem um impacto menor do que restrições totais que prejudicam uma série de produtores. Além disso, esse tipo de ação mais drástica é mais difícil de reverter. Embora critique esse tipo de ação protecionista, Tuluy estima que a região deva crescer significativamente em 2012 e 2013. Espera-se um aumento do PIB de 3,6% ou 3,7% até dezembro e mais 4% e 4,3% no próximo ano. O vice-presidente do Banco Mundial elogiou as ações da América Latina contra a pobreza, já que 73 milhões de latinos saíram da miséria nos últimos anos.
Tuluy acredita que esta seja a década da América Latina. Para que isso ocorra o desafio atualmente é aumentar a competitividade e produtividade, principalmente em relação aos países da Ásia. É necessário, segundo ele incrementar as áreas de inovação, pesquisa e qualidade. Com um cenário melhor nestes quesitos, acredita-se que os países latino-americanos terão um espaço maior na economia global.
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