O cantor Michel Teló afirmou que não foi afetado pelo bloqueio judicial do dinheiro arrecadado com o hit "Ai se eu te pego" até que se resolva a polêmica sobre a autoria da canção.
O bloqueio do dinheiro foi determinado na última segunda-feira por um juiz da 3ª Vara Cível de João Pessoa (PB), com base em um processo aberto por três estudantes que reivindicam os créditos como coautoras da música.
"Não tenho nada a ver com essa história, sou apenas um intérprete da música. Meus bens não estão bloqueados e tenho todos os direitos legais para interpretar a música", declarou Teló em comunicado.
No mês passado, a cantora Sharon Acioly, que figura como compositora da música interpretada por Teló, anunciou um acordo extrajudicial com Karine Vinagre, Amanda Cruz e Aline Medeiros, três jovens que reivindicavam a coautoria do hit, mas agora outras três meninas alegam que também participaram da composição.
As três jovens que fizeram o acordo extrajudicial argumentam que compuseram o refrão "Ai se eu te pego" em 2006, durante uma viagem à Disney. Dois anos depois, subiram ao palco de um show de Acioly e o apresentaram à cantora, que o utilizou na canção que registrou como sua em parceria com o músico Antônio Dyggs.
O bloqueio do dinheiro atende a um pedido das estudantes Marcella Quinho Ramalho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti de Queiroga, que afirmam que também participaram da composição do refrão durante a viagem aos Estados Unidos em 2006 e reivindicam parte dos lucros obtidos com a canção interpretada por Teló.
Segundo o cantor, que acaba de retornar de uma turnê pela Europa, seus representantes não receberam "nenhuma notificação legal sobre o assunto" e se há algum problema com a canção, "deve ser resolvido com os autores da música".
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