( Taís F. Sacchi )
Vem tempestade ai
Um céu distante com nuvens
Um céu constelante de estrelas
Pairam como vaga-lumes
sobre a água
Fazem rodízio
mudam de cor
Calor refrescante
pós clima de fervor
Parado, imóvel
Hipnotizado, observo
Sublime céu escuro
Que intriga a perfeição
Sou um astronauta
Sem fôlego, sem nave
Viajo para galáxias "n"
Por intelecto
Absorvo o ar
NÃO HÁ OXIGÊNIO
não porque esteja no espaço,
Mas porque inclino meu peito
Para visualizar melhor
Estou a 90°
CESSOU A PASSAGEM DO AR!
Porém nem percebo.
Como é belo o universo inteiro!
Eu posso te tocar
Te mudar de lugar
És tão supremo que nenhuma diferença fará
Será sempre o 'pai de tudo'
Sou o simples absurdo órfão
-filho da mãe Natureza e do pai Universo-
Não sou a essência
Nem o soluto
Sou o solvente que carrega todas as suas sementes
SEU MOVIMENTO
SEU COMPLEMENTO
E POR FIM, SEU BANAL ELEMENTO.
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