Pesquisar sobre postagens antigas do Blog
Siga o Blog, nas redes sociais
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Um dia eu me apaixonei.
Falei. E ela demonstrou leve desinteresse. Mas foi o suficiente. Pra acabar comigo. Acho que nesses casos a coisa é simples. Ou bateu, ou não bateu. Em mim bateu. Nela, não. Então, desenvolver-se. O pior de mim aparece, quando estou na posição de pedinte. Toda vez que entrei nessa região, conheci uma parte de mim miserável e mendiga, que tem muito pouco a contribuir estando viva. Me lembro, que certa vez, eu me arrastei, supliquei, implorei, depois desesperei, morri de ciúme, por uma menina. Ela, novinha, virou pra mim, e disse: “Meu filho! Você não sabe o que é amar”. Pode?! Eu nasci doador. Por isso tenho que ter muito ou suficiente. Se me falta, não posso doar, e então fico precisando e infeliz, cobro, ressinto, amargo, “vaído”, uma pessoa horrível, que eu mesmo não recomendo. E a outra pessoa me odeia assim, e se puder me espezinha as últimas, e é capaz de levar a relação à crueldade, não tem pena nenhuma de me ver de pinico. Quando eu tinha uns nove anos, talvez, voltava da escola em condução, e eu era o penúltimo a ser deixado. A última criança era uma menina que já devia ter seus onze anos, e, portanto, maior que eu. Eu não sei por que cargas d’água, quando sobrávamos só nós dois no ônibus, ela vinha na minha direção, sentava do meu lado, e ficava me beliscando. De unha. Demorado. E quanto mais eu reclamava, mais ela beliscava. Então, eu pedia pra ela parar. Nada. Espantado. Implorava. Nada. E ela beliscando. Incrédulo. Miava. E quando eu não agüentava mais no orgulho masculino, perplexo, e começava a chorar, aí é que ela enfiava a unha. Tortura. Todo dia a mesma coisa. Isso durou meses. Só parou, quando, a providência, resolveu colocar na condução, dois irmãos que moravam entre nossas casas, e assim, já não sobrávamos só nós dois. Mesmo assim, ela ameaçava, de longe. Tem gente que não se compadece. Diante da fraqueza, sente mais raiva. E quanto mais você se arrasta, mais quer te pisar. Até a morte. Foi assim com aquele dono do coche de aluguel no inicio do “Crime e Castigo”, quando queria por que queria colocar mais gente dentro, e na medida em que percebia que o cavalo não agüentava, começou a espancá-lo até a morte e dilaceração em via pública. Essa cena é impressionante, e eu não tenho coragem de descrevê-la, mas está, nas primeiras páginas do romance, e vale a pena ir lá dar uma olhada, e sentir a que ponto pode ir o ser humano. É assustador. Mas onde é que eu estava? Estava falando nisso por que? Isso aqui parece o samba do crioulo doido, mas me fez lembrar uma matéria que tinha na Comunicação chamada Teoria da Significação, que não significava nada, era só um nome para justificar o filósofo que ministrava a aula, de ficar pirando em livre associação ao infinito, durante duas horas por semana. Era pago para ir lá, e ficar devaneando, que delícia. Lembrei. Estou falando tudo isso, que é pra sublimar o fora que eu levei na Academia.
Ou bateu ou não bateu. Não bateu. Ela já tinha demonstrado leve desinteresse, mas mesmo assim, voltei a carga. A providência fez com que ela estivesse malhando ao meu lado. Então, “oi”. “Oi”. Silêncio. “Você veio ontem?” “Não”. Silêncio. “Vai votar em quem?” “No Fulano, e você?” “No Ciclano. Mais por falta de opção, que eu não acho que nenhum deles tem capacidade para ser presidente, que.. . e lá estava eu falando sozinho. “Eu não sei seu nome.” “Carol.” “Carolina ou Carol?”Que papo idiota. “Carolina.” Silêncio. Nada. Nada. Nada. Silêncio. Silêncio. Desisti. Não desenvolve. Eu falo, ela responde, a conversa cai. Eu interrogo, ela responde educada, mas deixa aqueles três pontinhos irem diminuindo até sumirem. (. . .) Meu chatômetro apita alto. Já sei que vou ficar puxando assunto, e, e, e eu acho melhor é ficar quieto, e tomar meu rumo. Ela não tem nada a ver comigo mesmo. Ta até meia gordinha. E daí a uns anos vai ficar tipo senhora. Ta racionalizando. To. É preciso. Se ela se interessar vai vir na minha direção. Ela veio. Ficou do meu lado. De novo. Pensei: “não vou falar nada. Não vou puxar assunto. Se ela quiser, que puxe, que eu não vou cair no ridículo, tipo paquera, que eu odeio essa sensação. Fala comigo. Porra, fala comigo! Pelo menos, pergunta meu nome. Daí, deixa comigo que eu tenho um monte de assuntos pra engrenar. Eu, quando quero, sou bom de conversa. Falo sobre qualquer coisa. Tenho opinião sobre tudo. Pois, então, quer falar sobre o que? Sobre nada. Pelo visto. Que ela não abriu a boca.” Então, acabei meu exercício, com o corpo mais cansado do que nunca, que era pra ficar fazendo meia hora, e eu já estava naquela coisa a cinqüenta minutos, e voltei pra casa, a cabeça exausta, e claro, o coração vazio.
Acabei de perceber, que essa menina da Academia, por quem me apaixonei, sumiu. Nunca mais a vi. Não é estranho? Que ela só me tenha aparecido na vida, aqueles dias? Só me tenha aparecido para me reacender, e pronto? Nada é à toa. Nada acontece para nada. Tudo que nos acontece tem uma função, para aquele instante. Por isso, devemos viver cada instante, intensamente, como se fosse o último, e é. Se pudéssemos. -
Eduardo Wotzik
Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores ...
Tornam-se seu destino."
Mahatma Gandhi
quinta-feira, 25 de abril de 2013
-O QUE É VIVER BEM?
Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem? Ela disse-lhe:
“Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence o outro. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou? Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás. Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.” "Mesmo quando tudo parece desabar , cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir."
“Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence o outro. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou? Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás. Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.” "Mesmo quando tudo parece desabar , cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir."
Se estivermos
"Se estivermos carimbados com a ideia de que as coisas são difíceis, é provável que elas serão.
Ao repetir continuamente "eu não posso" ou "não vou conseguir", as chances para que isso aconteça não são pequenas.
Para permanecermos livres da influência dos comentários e visões pessimistas, precisamos recorrer e ativar todo o nosso potencial para atos positivos.
Uma pequena chama numa sala escura é muito mais forte do que toda a escuridão."
Brahma Kumaris
Ao repetir continuamente "eu não posso" ou "não vou conseguir", as chances para que isso aconteça não são pequenas.
Para permanecermos livres da influência dos comentários e visões pessimistas, precisamos recorrer e ativar todo o nosso potencial para atos positivos.
Uma pequena chama numa sala escura é muito mais forte do que toda a escuridão."
Brahma Kumaris
terça-feira, 23 de abril de 2013
Ele e Ela
Ela:Porque amo?
Ele:Porque ama?
Ela:Porque gosto de alguém.
Ele:Ele sabe?
Ela:Não sei.
Ele:Porque você não diz par ele?
Ela:Tenho medo.
Ele:Medo de que ?
Ela:Dele não gosta de mim.
Ele:Quem é ele?
Ela:Não posso dizer.
Ele:Porque?
Ela:Porque ele é Você!
Pequenas coisas são grandes sentimentos
"Onde houver gentileza haverá sempre um gesto que surpreenda.
Amor se esconde nas coisas pequenas. E a amizade nas atitudes que refletem maiores que a presença."
Patty Vicensotti
Amor se esconde nas coisas pequenas. E a amizade nas atitudes que refletem maiores que a presença."
Patty Vicensotti
Salve Jorge
"Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Tenham mãos e não me peguem e não me toquem
Tenham olhos e não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão
Facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia."
Deixa
Deixa o coração leve, deixa caminho que convida.
Não intimida o medo, porque este é par do cuidado.
Sê dado à gentileza e faz beleza nas horas.
Tem fé e segue.
Persegue seu sorriso que faz par, chama seu plural pra amar.
Faz morada um no outro, faz coração balançar.
Depois, faz prece no momento, faz agradecimento à vida.
Dan Cezar
"As escolhas que fazemos têm suas consequências.
Quando usamos a energia para pensar, sentir ou agir de forma positiva, atraímos para nós mais quantidade de tal energia positiva, como se estivéssemos acionando uma bomba d'água.
Quando usamo-la de forma oposta à nossa natureza interior, produzimos toxinas mentais e emocionais que bloqueiam o fluxo de energia.
Assim como as toxinas físicas e substâncias como o colesterol acumulam-se dentro das artérias e veias, sufocando o suprimento vital do sangue, as toxinas mentais e emocionais, que ficam acumuladas em torno dos chakras, inibem o fluxo de energia."
Elizabeth Clare Prophet
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Descobrimento do Brasil
A primeira missa depois do descobrimento |
Em 22 de abril de 1500 chegava 13 caravelas liberadas pelo Pedro Alves Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram de Ponte Pascal. No dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Com a exploração feita por outras expedições portuguesas, eles viram que se tratava de um continente e mais uma vez o nome foi mudado, chamando-se Terra de Santa Cruz.
Em 1511, com a exploração, eles descobriram o pau-brasil. Novamente o continente obteve um outro nome: Brasil, como é conhecido hoje.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores.
Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc.
Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Por Eliene
HOJE NA HISTÓRIA ...
No dia 22 de abril de 1500, o navegador português Pedro Álvares Cabral torna-se oficialmente o primeiro europeu a chegar ao Brasil.
Por este motivo, hoje é Dia do Descobrimento do Brasil!
Vale ressaltar que o termo "descobrimento" é questionado por alguns historiadores, que consideram mais correto o termo "conquista".
Chico Buarque e Edu Lobo - Beatriz (Full HD 1080p)
Letra \ Lyrics
Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida.
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida.
Trecho do Poema de Sete Faces
(...) Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
- Histórias agudas –
“Eu já desisti de tanta coisa e comecei tantas outras. Já deixei tantos farelos pelos caminhos. Prometi sem querer, desculpei tarde demais, me arrumei fora de hora. Rabisquei cartas de amor que nunca foram enviadas. Fui co-autora de uma paixão de verão, mas desejava que ela durasse até o inverno. Quebrei as regras e a cara também. Cheguei atrasada para viver uma emoção ímpar. Arrumei uma proteção por medo da verdade. Inventei dores desnecessárias, para justificar meus erros. Já senti saudades de quem não era pra sentir. Derramei lágrimas em horas erradas. Falei demais quando exigia de mim o silêncio.
Apressei muito o passo. Escolhi sem pensar direito e fui cometi um erro. Calculei a mais. Deixei faltar o afeto para quem precisava.
Derramei ternura pelo ralo. Dormi sem vontade. Acordei em hora errada. Pensei que estava fazendo uma história bonita, mas o enredo não combinava com os personagens.
Já fui salgada demais, doce em exagero, insossa e sem graça, feia ao extremo, fria e sarcástica, ríspida sem dó nem piedade. Fiz coisas com muita vontade e fui obrigada a fazer coisas que não gostava muito. Enjoei de mim.
Incluindo o meu histórico de confusões, não cruzei a linha final e acho isso muito bom. Percebo que ainda tenho chance de arrumar a casa, ajeitar a vida, escrever uma nova carta de amor, fazer uma nova tentativa. Chorar menos. Reclamar menos ainda. Sentir pouca saudade. Dar uma nova oportunidade aquilo que é anatomicamente saudável.
Deve haver um jeito para recomeçar. Encarar novos personagens. Continuar até o final do espetáculo. Aguardar o próximo trem. Criar coragem e arriscar de um jeito novo para errar diferente. Tudo uma hora toma o seu lugar.”
Ita Portugal
- TEMPO -
"Arranja tempo pra ti.
Cata minutos, inventa.
O que não se faz aqui,
não fará mais, aguenta.
O relógio nos acorrenta.
O trabalho nos sufoca.
Só não consegue, quem não tenta,
não se expõe, não sai da toca.
O tempo de ser feliz é agora.
O trem da felicidade apita e alerta:
Toma jeito! Tá na hora!
Só quem sabe o que é o AMOR, desperta.
Corre, se apressa e não demora.
Aí, sorri e diz: Uhuuu, fiz a coisa certa."
Gelu
domingo, 21 de abril de 2013
Pintura
Meche com a arte
O amor meche com a paixão
Não sei o que significa
Mas tem vários significados
Desde do poema á arquitetura,
Mas e a pintura, não sei dizer,
Mas sou um poeta .....
A Pintura meche com a paixão
Com a natureza da beleza
A muitos significados
Mas uma coisa é certa não á
Um significado exato, mas existe
Em cada um de nós uma resposta
Que para cada sendo uma das várias
Coisas que podem ser .....
Escrito por Nan Ozorio Alex, o poeta da madrugada..... Mais conhecido como Alex Lopes Ozorio
Minha melhor figurinha.
Hoje me lembrei com saudade do tempo em que minha maior diversão era colecionar figurinhas. Colecionava as mais diversas: de jogadores de futebol, animais exóticos, dinossauros, personagens de história em quadrinhos. Juntava cada centavo de troco que minha mãe me dava quando ia comprar alguma coisa na vendinha da esquina. Acho que ela nem entendia o porquê de tanta presteza. Se ele dizia que estava precisando de ovos pra o bolo ou cebola para o almoço, logo me habilitava, e claro, na volta, com carinha de pidão, entregava o troco como quem se despede de algo tão querido. Ela toda derretida, não resistia aos meus apelos sentimentais e me dava umas moedas. Corria para juntá-las às outras dentro de um pé de meia, pois sempre detestei os tais cofrinhos em forma de porquino, até porque era muito mais difícil de tirá-las lá de dentro. Quando contava meu pequeno tesouro e via que já era o suficiente para uns envelopes de figurinha, me desembestava eufórico para a banca de revistas do seu Zé e todo faceiro adquiria meus bens mais valiosos. Se os abria ali mesmo na rua? Evidente que não. O ritual só começaria depois que chegasse em casa e me trancasse em meu quarto. Espalhava meus álbuns e figurinhas repetidas em cima da cama e numa expectativa sem explicação abria um a um os envelopes, como se fossem bilhetes premiados de loteria. A ansiedade era inexplicável: Será que preencheria mais algum espaço vazio dos meus álbuns? Será que me frustraria com as famigeradas figuras repetidas? Ou o melhor: Será que ao abrir, bem devagarinho, se revelaria aquela figurinha raríssima que nenhum dos meus amigos tinha? Quanta saudade: Eu e minhas figurinhas éramos inseparáveis. Dentro da mochila de escola, havia uma centena delas, repetidas, prontas para serem trocadas com os colegas. Ah! Tinha também o jogo de bafo, rodas e rodas de meninos apostando suas preciosas figurinhas. Em dias bons, dava pra voltar pra casa com um montão delas. Nunca apostávamos as mais raras, as minhas estavam guardadas em uma caixa de sapato que ficava em cima do guarda-roupa. Nos finais de semana, minha casa mais parecia uma feira, era um entra e sai de amiguinhos querendo trocar suas figurinhas. Tudo era cercado de muita seriedade, regras que regiam o ritual das permutas. Figurinha repetida sem muito valor era na base de uma por uma. As mais difíceis ou aquelas que faltavam para preencher o álbum do colega variava na base de duas ou três por uma. Mas as raríssimas chegavam a valer umas vinte ou até rolava dinheiro na parada. O negócio era sério mesmo. O mais interessante era a convivência democrática entre colegas, era filho de advogado, com filho de pedreiro, carpinteiro, engenheiro... não tinha essa não: todo mundo tinha que respeitar a ética dos colecionadores mirins. Uma convivência cheia de harmonia que faria inveja a qualquer reunião diplomática da ONU. Num desse dias de muita sorte, um vizinho meu, bem pobrezinho, meu grande amigo Juca, tirou a sorte grande e abriu um envelope abençoado com uma daquelas figurinhas raríssimas que ninguém nas redondezas nem sonhava possuir. Foi um alvoroço, os mais riquinhos logo ofereceram de tudo pelo tesouro do Juca. Vinha menino de todo lado pra tentar levar a tal figurinha tão falada. Mas o Juca manteve-se firme e não trocou por nada. Na verdade ele estava curtindo a fama que conquistou na vizinhança pela sorte alcançada. Ele foi bajulado, assediado e dava pra ver na carinha dele tirando a maior onda com os mais bacanas. Confesso que até tentei usar da minha influência de melhor amigo, oferecendo uma porção de coisas, mas logo desisti. Eu também me sentia feliz pelos dias de fama que ele havia conquistado. Os dias se passaram e foi chegando o período de férias. Oba! Praia, mar, bicicleta, sorvete e novas namoradinhas de verão. Comentei com o Juca que iria viajar para o litoral durante as férias. Ele todo tristinho, perguntou se voltaria logo e ficaria uns dias no bairro para brincarmos juntos. Aquilo me cortou o coração. Sua família era extremamente pobre e ele não teria a mínima condição de passar férias como as que eu passava. Corri pro meu pai e pedi se poderia levar o Juca conosco para praia. No início ele não gostou muito da ideia, mas depois de certa insistência, cedeu. Fui eufórico dar a notícia pra meu grande amigo. Deu mais um trabalhinho pra convencer sua mãe a aceitar, mas no final tudo deu certo. Viajamos, eu, meus irmãos e o Juca. Praia: aí vamos nós! Só não sabia de um detalhe, ele nunca havia conhecido o mar. Quando chegamos, descemos do carro e fomos em direção ao mar. A cena que se seguiu é difícil de ser descrita. A cara extasiada do Juca diante do mar, seu desiquilíbrio e surpresa a cada onda que batia em seus pés era de emocionar qualquer um. Todos nós paramos e inertes só observamos este verdadeiro espetáculo de vida. O Juca se virou pra mim, enfiou a mão no bolso e tirou, toda amassadinha a figurinha que ele tanto presava e me deu. Não tive coragem de pegá-la. Mas aquela cena se transformou na minha figurinha mais valiosa. Essa eu não guardei dentro de minha caixa de sapatos, guardei no coração e não troco, não vendo e não dou pra ninguém. É só minha.
Mais que uma casa.
Resolvi morar onde talvez ninguém morasse. Decidi construir uma casa onde as paredes são desnecessárias, porque limitam meus sentidos mais preciosos. No alicerce escolhi sedimentar pedras sólidas de sentimentos puros, nobres e sinceros. Este lar teria o tamanho dos meus sonhos, dos meus desejos e por isso não caberia em terreno que se possa medir. De frente ele teria a medida do infinito, de fundo ele se estenderia pela eternidade. A vista que se teria deste lugar, olho nenhum seria capaz desfrutá-lo, sem que uma lágrima de êxtase rolasse em direção ao chão. Este meu canto em que me esconderia, deixou der ser meu quando encontrei alguém que construía uma casa exatamente como a minha. Quando pensei que, como louco, era o único que ousava tamanha proeza, me convenci de que este sonho só teria sentido se fosse compartilhado com alguém, que como eu, escolhi a felicidade como digna moradia. Mal sabia que nossos terrenos imensuráveis eram vizinhos e que se uniam sem cercas e nem muros que nos separassem. Tudo ficou mais fácil, quando descobrimos que os materiais, que até então havíamos escolhido para edificar tal construção, eram exatamente os mesmo: cimento à base de muito amor, tijolos feitos de carinho e respeito, areia repleta de admiração e uma liga raríssima de desejo incontrolável que sedimentaria toda nossa casa e a transformaria no melhor lugar pra se viver. No nosso quintal decidimos plantar um jardim de flores simples, mas completamente necessárias para embelezar o que já era muito belo. Lírios de olhares silenciosos, rosas de paixão incondicional, flores do campo repletas de alegria e sorrisos e no meio destas flores frugais plantamos uma de rara beleza e extrema delicadeza: uma orquídea branca de tranquilidade e paz, que não acha em canto algum. Em nossa horta, decidimos plantar só o que nutrisse nossa alma e nosso espírito e que nos enchesse sempre de esperança de expectativas de dias sempre melhores. Esta casa já começou a ser construída e como tem a nossa cara, o nosso jeito, o nosso olhar, nunca permitiremos que mais alguém ajude nesta obra. Ela é só nossa e por mais trabalho que dê, ela será erguida com as nossas mãos, com o nosso suor com muito trabalho, mas com a certeza plena de que depois de concluída, se é que algum dia ela será concluída, sentaremos juntos num banquinho de frente para a nossa obra prima e talvez cansados, mas muito realizados olharemos um para o outro e diremos bem baixinho: Valeu a pena meu amor!
Um anjo em minha vida
De suas asas sinto o vento a me acariciar,
Sua presença a zelar pelos meus sonhos,
Uma voz macia acalenta minhas aflições,
Transforma lágrimas em pingos risonhos.
Sua luz clareia as estradas que percorro,
Seu sorriso preenche os vazios da alma,
Palavras doces em ouvidos antes amargos,
Carinho que sobra, amor que me acalma.
Uma paz assustadora toma conta de mim,
Por perto estás, posso senti-la bem aqui,
Sua força livra-me dos que o mal me desejam,
Fique sempre por perto, preciso muito de ti.
Quero cuidar de você, sei que cuidas de mim,
Em meu colo deitar todos os seus lamentos,
Certeza de que no aconchego dos meus abraços,
Transbordará alívio para os seus sofrimentos.
Minha vida à sua se mistura, somos quase um,
Quero que meus desejos aos seus se somem,
Sinto agora a proteção de suas asas, anjo meu,
Entre e seja muito bem-vinda à vida deste homem.
Um dia inspirado.
Hoje o dia se enfeitou de alegria,
Um sol, um céu, vontade de vida,
Um vento trouxe seu cheiro doce,
Sinto o perfume da flor colorida.
Vestido que se molha pela grama,
Pés que correm na direção da paz,
Inspiração que me eleva chão acima,
Sei que posso como sei que sou capaz.
O impossível já é, o infinito é logo ali,
Passos firmes no sentido da certeza,
Já vejo o horizonte riscando ao meio,
Acima um azulado, abaixo: pura beleza.
Aqui me acho sem nunca me perder,
Aqui me perco na certeza de te achar,
Às vezes parado esperando por você,
Nas voltas que o mundo insiste em dar.
O amor me acordou batendo à janela
És bem-vindo, sente-se, fique a vontade,
Entre e invada esta casa sem cerimônia,
Por aqui se instale e que seja de verdade.
Um sol, um céu, vontade de vida,
Um vento trouxe seu cheiro doce,
Sinto o perfume da flor colorida.
Vestido que se molha pela grama,
Pés que correm na direção da paz,
Inspiração que me eleva chão acima,
Sei que posso como sei que sou capaz.
O impossível já é, o infinito é logo ali,
Passos firmes no sentido da certeza,
Já vejo o horizonte riscando ao meio,
Acima um azulado, abaixo: pura beleza.
Aqui me acho sem nunca me perder,
Aqui me perco na certeza de te achar,
Às vezes parado esperando por você,
Nas voltas que o mundo insiste em dar.
O amor me acordou batendo à janela
És bem-vindo, sente-se, fique a vontade,
Entre e invada esta casa sem cerimônia,
Por aqui se instale e que seja de verdade.
Obra de arte.
A tinta escorria por entre os meus pensamentos, colorindo meu universo monocromático. Um fino pano branco se esticava pelos quatro cantos daquele quadrado sem vida: Madeira morta pregada com ferro frio, a espera das nuances que dariam vida ao objeto inanimado. Um cenário se desenhava enquanto minhas dúvidas se amontoavam do lado de fora da tela. Nela, nua, crua e delicada, somente traços certeiros, nada da sujeira dos rascunhos riscados a carvão e lápis. Formas que se definiam em profundidade e perspectiva, se misturavam à trama do tecido maculado pelo pincel que deslizava suave pelos seus poros simétricos. Cores que se amalgamavam numa miscelânea infinita e surpreendente. Aquele quadro tinha vida própria e gritava, quebrando o silêncio, pedindo que fosse pintado com cuidado e dedicação especiais. A obra se aproximava de seu ápice apoteótico, quando de repente, uma explosão ensurdecedora interrompe o ato criativo: Uma paz toma conta de tudo e somente o som de tinta secando invade de forma melódica todo o ambiente. Era o fim. Nada mais poderia ser feito, qualquer pincelada a mais, qualquer minúsculo pingo de tinta, poderia estragar a perfeição do momento. Nascia naquele instante um filho único e original, dotado de detalhes exclusivos que o diferenciavam de todos os outros. Tinha sua identidade, uma marca única que o distinguia e o elevava ao patamar de obra de arte.
Doce encontro, doce Lírio.
Meus olhos resolveram desejar aquele lírio, aquela flor.
Salpicada de delicadezas, simplesmente me encantou.
Em meio ao verde, sua brancura salta e reluz.
Seu cheiro raro me entontece, já nem sei aonde vou.
O destino nos coloca de frente com coisas simples.
De repente numa manhã como outra qualquer.
Você me aparece do nada, me inspira e me faz criar.
Uma poesia para uma flor em forma de mulher.
Lírios, lírios: nos campos, espalham um mar de beleza.
Carregam em si toda força da simplicidade.
Deitam e se levantam ao doce sabor do vento.
Tens o cheiro do amor e a fragrância da felicidade.
Um raro encontro se dá assim, quando menos se espera.
Uma flor que quando se abre, explode em sensações.
Afasta todo mal a sua volta, com um sorriso iluminado.
Une almas que nunca se viram, numa sintonia de paixões.
Salpicada de delicadezas, simplesmente me encantou.
Em meio ao verde, sua brancura salta e reluz.
Seu cheiro raro me entontece, já nem sei aonde vou.
O destino nos coloca de frente com coisas simples.
De repente numa manhã como outra qualquer.
Você me aparece do nada, me inspira e me faz criar.
Uma poesia para uma flor em forma de mulher.
Lírios, lírios: nos campos, espalham um mar de beleza.
Carregam em si toda força da simplicidade.
Deitam e se levantam ao doce sabor do vento.
Tens o cheiro do amor e a fragrância da felicidade.
Um raro encontro se dá assim, quando menos se espera.
Uma flor que quando se abre, explode em sensações.
Afasta todo mal a sua volta, com um sorriso iluminado.
Une almas que nunca se viram, numa sintonia de paixões.
Meu presente é você.
Feridas abertas, mal curadas, quanta dor.
Sufocado, desacreditado do ar que respirava.
Mãos que tateavam o medo e o impalpável.
Cambaleante, sem força ou destino, andava.
Contaminado pelos rancores, cheio de dissabores.
Mirando o nada pela frente, apenas esperava.
Esperança que só amargava um coração vazio.
Fitando um final incerto, uma luz incomodava.
Olhos cansados, que ao escuro se acostumaram.
Noite infinita que em pesadelo se transformava.
Depois de cair cansado, sentindo o gosto do chão.
Levantei em busca daquela luz que me chamava.
Abrindo os olhos lentamente, logo pude desvendar.
Era você com seu com seu brilho que me esperava.
Sem entender, apenas senti o que meu coração dizia.
Um silêncio cheio de verdades que em mim brotava.
Aquele nevoeiro foi se dissipando e um clarão surgia.
Tomando fôlego, respirando fundo o ar que me faltava.
Renasciam em teus abraços todos os sonhos enterrados.
Uma alegria que ressurgia, enchendo-me de vida estava.
As vendas d´alma foram caindo, as amarras se desatando.
Fui logo percebendo o sentido que minha vida tomava.
Era o destino sorrateiro me levando em sua direção.
Mostrando que você era um presente que eu ganhava.
Sufocado, desacreditado do ar que respirava.
Mãos que tateavam o medo e o impalpável.
Cambaleante, sem força ou destino, andava.
Contaminado pelos rancores, cheio de dissabores.
Mirando o nada pela frente, apenas esperava.
Esperança que só amargava um coração vazio.
Fitando um final incerto, uma luz incomodava.
Olhos cansados, que ao escuro se acostumaram.
Noite infinita que em pesadelo se transformava.
Depois de cair cansado, sentindo o gosto do chão.
Levantei em busca daquela luz que me chamava.
Abrindo os olhos lentamente, logo pude desvendar.
Era você com seu com seu brilho que me esperava.
Sem entender, apenas senti o que meu coração dizia.
Um silêncio cheio de verdades que em mim brotava.
Aquele nevoeiro foi se dissipando e um clarão surgia.
Tomando fôlego, respirando fundo o ar que me faltava.
Renasciam em teus abraços todos os sonhos enterrados.
Uma alegria que ressurgia, enchendo-me de vida estava.
As vendas d´alma foram caindo, as amarras se desatando.
Fui logo percebendo o sentido que minha vida tomava.
Era o destino sorrateiro me levando em sua direção.
Mostrando que você era um presente que eu ganhava.
Saibam como organizar seus Livros
Os apaixonados por livros sabem bem que manter seu acervo organizado de forma eficiente não é tarefa das mais simples. Conheça algumas dicas para manter esse tesouro a salvo da bagunça do dia-a-dia.
O primeiro passo é separá-los de acordo com a frequência de leitura. Este é um bom momento para separar aqueles que já não são lidos há muito tempo, não apresentam mais interesse ou estão desatualizados.
Dependendo de qual situação se encaixam, podem ser vendidos para sebos, doados ou até mesmo reciclados.
Feito isso, a sugestão é que os livros sejam agrupados pelo gênero (romance, drama, biografia, etc.) e posteriormente por ordem alfabética (primeiramente por título e posteriormente por autor).
Uma outra forma, mais simples e também bem interessante, é organizá-los por tema (culinária, viagens, arte, fotografia, etc.). Se você possui muitos livros que se encaixam nesse perfil, arrume-os em ordem alfabética (novamente por título e posteriormente por autor) e coloque-os em uma prateleira a parte.
Para os que gostam de adotar na decoração um estímulo mais visual, uma boa opção é organizar o acervo pela cor das lombadas. Neste caso, esqueça tudo que mencionei acima e apenas separe-os pela cor, dispondo-os nas prateleiras de forma divertida.
Livros infantis devem sempre ser mantidos nas prateleiras mais baixas, facilitando o acesso das crianças e incentivando a leitura. Neste caso, basta guardá-los do maior para o menor.
Para decorar e ao mesmo tempo organizar, separe alguns livros bem interessantes e disponha-os em cima de uma mesa de centro, dentro de cestos de vime pela casa ou em aparadores.
Onde guardá-los? Essa de fato é uma boa pergunta. O local escolhido para colocá-los influencia diretamente na conservação e na durabilidade das obras.
O essencial é que o local escolhido seja muito bem ventilado, preferencialmente, em estantes com fundo protetor ou a uma distância razoável de paredes úmida, evitando assim qualquer contato da superfície úmida com o papel.
Tiradentes
Tiradentes foi um mártir da inconfidência mineira. Recebeu esse apelido porque era dentista, mas seu nome era Joaquim José da Silva Xavier.
Tornou-se mártir porque lutou pela liberdade do Brasil do domínio português, principalmente do Estado de Minas Gerais, onde era feita a extração de ouro em grandes quantidades.
A essa luta, esse movimento, deram o nome de Inconfidência Mineira, que aconteceu no ano de 1789, pois o povo brasileiro pagava impostos caríssimos para Portugal, sendo que eles se apossavam de nossas matérias primas para vendê-las para o restante da Europa, ou seja, Portugal tomava as riquezas do Brasil e ainda cobrava impostos por isso, enriquecendo às nossas custas.
Museu da Inconfidência
Porém Tiradentes e os outros inconfidentes foram denunciados ao governo de Portugal, e acabaram sendo presos juntamente com seus opositores. Tiradentes assumiu sozinho a responsabilidade do movimento e foi condenado à morte.
No dia 21 de abril de 1792, na cidade do Rio de Janeiro, percorreu o trajeto até a cadeia pública, onde o governo aproveitou-se da situação para mostrar seu poderio contra manifestantes de ideologias contrárias, como forma de inibir outras manifestações. Após a leitura da sentença que o condenava, morreu enforcado. Neste dia é feriado nacional, em homenagem à sua morte.
Na cidade de Ouro Preto está localizado o Museu da Inconfidência Mineira, mais precisamente na Praça Tiradentes, preservando a memória dessa parte histórica da região. Além desses, o museu também possui documentos históricos do ciclo do ouro no Brasil, com obras de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde.
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Nú
Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
(Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos -
Brilham.) Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!
Se nua, teus olhos
Ficam nus também:
Teu olhar, mais longe,
Mais lento, mais líquido.
Então, dentro deles,
Bóio, nado, salto
Baixo num mergulho
Perpendicular.
Baixo até o mais fundo
De teu ser, lá onde
Me sorri tu'alma
Nua, nua, nua...
Manuel Bandeira
A Cópula
Depois de lhe beijar meticulosamente
o cu, que é uma pimenta, a boceta, que é um doce,
o moço exibe à moça a bagagem que trouxe:
culhões e membro, um membro enorme e turgescente.
Ela toma-o na boca e morde-o. Incontinenti,
Não pode ele conter-se, e, de um jacto, esporrou-se.
Não desarmou porém. Antes, mais rijo, alteou-se
E fodeu-a. Ela geme, ela peida, ela sente
Que vai morrer: - "Eu morro! Ai, não queres que eu morra?!"
Grita para o rapaz que aceso como um diabo,
arde em cio e tesão na amorosa gangorra
E titilando-a nos mamilos e no rabo
(que depois irá ter sua ração de porra),
lhe enfia cona adentro o mangalho até o cabo.
Manuel Bandeira
O BICHO
VI ONTEM um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
Meu Quintana
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
Manuel Bandeira
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife, no dia 19 de abril de 1886. Foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
Mudou-se ainda jovem para o Rio de Janeiro. Em 1903, transferiu-se para São Paulo, onde iniciou o curso de engenharia na Escola Politécnica. No ano seguinte, abandonou os estudos por causa da tuberculose e retornou para o Rio, onde escreveu poesia e prosa, fez crítica literária e deu aulas na Faculdade Nacional de Filosofia. Por causa da doença, passou longos períodos em estações climáticas no Brasil e na Europa. Entre 1916 e 1920, perdeu a mãe, a irmã e o pai.
Em 1917, publicou A Cinza das Horas, de nítida influência parnasiana e simbolista. Dois anos depois, lançou Carnaval, fazendo uso do verso livre. Já se mostrava um dos precursores da linha modernista, e Mário de Andrade o chamaria de "São João Batista do modernismo brasileiro". Apesar disso, em 1922, por não concordar com a intensidade dos ataques feitos aos parnasianos e simbolistas, não participou diretamente da Semana de Arte Moderna (nem sequer viajou para São Paulo).
No entanto, seu poema "Os Sapos", lido por Ronald de Carvalho na segunda noite do acontecimento, provocou muitas reações. Nele, Bandeira se vale mais uma vez do verso livre, principal característica de sua obra:
"Enfunando os papos,/ Saem da penumbra,/ Aos pulos, os sapos./ A luz os deslumbra./ Em ronco que aterra,/ Berra o sapo-boi:/ 'Meu pai foi à guerra!'/ 'Não foi!' - 'Foi!' - 'Não foi!'"
Com O Ritmo Dissoluto (1924) e Libertinagem (1930), temos um poeta totalmente integrado no espírito modernista. Libertinagem apresenta alguns poemas fundamentais para entender a poesia de Bandeira: "Vou-me embora pra Pasárgada", "Poética", "Evocação do Recife" e outros. Aparecem ali seus grandes temas: a família, a morte, a infância no Recife, os indivíduos que compõem as camadas mais baixas da sociedade.
Apesar dos amigos e das reuniões na Academia Brasileira de Letras (para a qual foi eleito em 1940), Bandeira viveu solitariamente. Apesar de ser um apaixonado pelas mulheres, nunca casou: dizia que "perdeu a vez".
Morreu no dia 13 de outubro de 1968, aos 82 anos, de parada cardíaca – e não de tuberculose, a doença que o acompanhara durante parte tão grande de sua vida.
Referências: Wikipédia e UOL Educação.
"Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada."
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Por que 18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil?
A data foi escolhida em homenagem ao escritor brasileiro Monteiro Lobato, que nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, seus personagens marcaram a história da literatura infantil.
Portas escritas
Minhas calças curtas
De travessuras, de caçadas
E aventuras, Monteiro Lobato
Minha filosofia Suassuna
E meus olhos cegos, Saramago
Nas minhas borboletas mortas, Baudelaire
Na minha angustia, Florbela Espanca
Uma rosa sem perfume
E em sua dor, Augusto dos anjos
Beija sem ciúmes
Um beijo tépido no silêncio
Mortes, chagas, visões, infernos de Dante
Minhas mãos Machadianas escrevem versos de Quintana
Em uma ensolarada tarde, e as horas passam, voam
Ninguém vê Virginia Woolf
E Drummond com cara de bom, olhando o céu ao lado de Bandeira
De bobeira, soltando pipas no ar, sentados na areia
Na Villa dos lobos, um Tom toca Vinícius
Eça de Queiroz iça seus anzóis com palavras de ternura
Usando toques de Neruda
Eu ando pela Baker street mas não encontro Conan Doyle
Nem Jô Soares, e na corrida do ouro, Allan Poe corre
Apressado com os corvos enquanto Mary Shelley tranca seu monstro no armário
No corredor, Crowley vê Levi, e Bram Stoker carrega um bebê vampiro nos braços
Fernando pessoa visita o salão filosófico de Platão
Enquanto meus olhos de Byron naufragam num mar revolto...............
Sandro Kretus
Só depende de você
Me deixe buscar em seus sonhos
algo que nem mesmo você sabe que
existe.
Me deixe ser sua bússola; te conduzindo
para um novo mundo.
Me deixe faze-lo sonhar com os olhos abertos,
em algum momento te farei ver coisas inacreditáveis.
Me deixe ser seu ancoradouro;
pois em algum momento deste mar de sonhos,
você terá que parar para concretizar seus desejos.
Me deixe ser seu sol; iluminando
o seu caminho...
Me deixe ser sua lua;
te dando sempre um motivo para olhar para cima
e te guiando em noites de solidão.
Me deixe ser seu céu;
sendo o único lugar onde você pode ser livre
para voar.
Me deixe ser sua terra;
te dando firmeza em seus passos e te mostrando
novos caminhos.
O amor nunca morre;
quem nunca sonhou...
Nunca amou!
Anne Caroline Monteiro Moreira
Faça acontecer
Preciso de mais firmeza de sua parte.
Me dê a certeza de que sou a garota
certa pra você.
Você é o garoto certo pra mim?
Me faça acreditar que sonhos acontecem...
Sonho com você.
Me leve a um lugar secreto,
deixe as coisas acontecerem...
Não posso mais esconder o que sinto,
meus atos me deninciam,
entregam o que sinto por você...
O que sinto por você?
Me faça descobrir.
Meu coração aberto está,
mas não me faça esperar.
O meu coração é aventureiro...
Em algum momento ele vai ser livre.
Livre para voar...!
Anne Caroline Monteiro Moreira
Noite estranha
A solidão é a minha companhia esta noite.
Ela é tão vazia e triste...
Ela bateu em minha porta e eu abri, ela se
convidou e entrou.
Eu te esperei, mas você não apareceu, a solidão
estava por perto e então esta foi a oportunidade
perfeita para ela entrar em meu coração e fazer
parte da minha noite.
A solidão me faz lembrar dos nossos momentos juntos,
me lembro do seu carinho para comigo, de suas belas
palavras... E lembrando disso tudo acabo acordando a
saudade... Esta estava adormecida, pois, ao seu lado
eu esqueço de tudo, eu vivo somente para você, mas
você não estando ao meu lado despertou a saudade, esta
me faz companhia juntamente com a solidão.
É tudo tão estranho sem você. Você passou fazer parte
de mim, sem você eu não me sinto por inteira...
Cadê você que não esta ao meu lado esta noite?
Cadê você?
Nesta noite calma e triste eu desejo uma coisa:
- Nunca me deixe por muito tempo sozinha, não sei se
consigo permanecer em pé. Se algum dia eu vier te maguar,
que você possa me mostrar meu erro para que assim eu possa me arrepender e pedir perdão...
Que eu possa aprender a te amar, pois, por enquanto;
somente gosto de você... Gosto de verdade...
Anne Caroline Monteiro M.
Vida
Sei que haverá problemas em minha vida,
mas quem disse que eu não estou disposta á
sofre-los?
Sei que haverá momentos de angustia, mas
quem disse que eu não posso passa-los?
Minha vida não é somente um mar de rosas,
ela é um livro, este tem vários temas; alegria,
amor, tristeza, dor, amizade... A cada dia este
livro é interessante.
A vida é uma escola, a cada dia se tem novas
lições, e cabe apenas á você aprende-las.
Tem dia que você erra, mas você acaba adquirindo
experiência.
Um dia você esta de pé, outro você está no chão.
Se você é astuto nunca fica no chão, sabe se impor
perante os desafios. Sabe que o chão é o lugar dos
perdedores. Você sabe que passar os desafios não
é fácil, quem disse que seria!? O nome já diz;
DESAFIO!
Me diga; em que trecho o seu livro está?
Se queres um trecho bom, eu lhe dou um; Mudança.
Mudar!? Sim!
Somente você sabe por onde...
Anne Caroline Monteiro M.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nas palavras que pronuncia, mas nas atitudes que toma.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nas promessas que anuncia, mas nos feitos que realiza.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não nos movimentos de transferência de responsabilidade, mas no pleno assumir das suas decisões.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz.
Não em gestos, mímicas e mis-en-scénes e teatros, mas em práticas visíveis. Indisfarçáveis.
Uma pessoa se constrói nas escolhas que faz, nas atitudes que toma, nos feitos que realiza, nas decisões que assume e nas responsabilidades que não transfere.
Porque não se conhece alguém a partir de palavras cheias e atitudes vazias.Walmir Monteiro
Portas escritas
Minhas calças curtas
De travessuras, de caçadas
E aventuras, Monteiro Lobato
Minha filosofia Suassuna
E meus olhos cegos, Saramago
Nas minhas borboletas mortas, Baudelaire
Na minha angustia, Florbela Espanca
Uma rosa sem perfume
E em sua dor, Augusto dos anjos
Beija sem ciúmes
Um beijo tépido no silêncio
Mortes, chagas, visões, infernos de Dante
Minhas mãos Machadianas escrevem versos de Quintana
Em uma ensolarada tarde, e as horas passam, voam
Ninguém vê Virginia Woolf
E Drummond com cara de bom, olhando o céu ao lado de Bandeira
De bobeira, soltando pipas no ar, sentados na areia
Na Villa dos lobos, um Tom toca Vinícius
Eça de Queiroz iça seus anzóis com palavras de ternura
Usando toques de Neruda
Eu ando pela Baker street mas não encontro Conan Doyle
Nem Jô Soares, e na corrida do ouro, Allan Poe corre
Apressado com os corvos enquanto Mary Shelley tranca seu monstro no armário
No corredor, Crowley vê Levi, e Bram Stoker carrega um bebê vampiro nos braços
Fernando pessoa visita o salão filosófico de Platão
Enquanto meus olhos de Byron naufragam num mar revolto...............
Sandro Kretus
A natureza só permite aos gênios uma filha: sua obra.
Um governo deve sair do povo como a fumaça de uma fogueira.
Um país se faz com homens e livros.
Erro pensar que é a ciência que mata uma religião. Só pode com ela outra religião.
A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo.
Um só campo existe aberto, hoje, para as obras esculturais de algum vulto: o cemitério.
Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.
Porque tenho sido tudo, e creio que minha verdadeira vocação é procurar o que valha a pena ser.
Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente tornar-se adulta.
Nunca no mundo uma bala matou uma idéia.
Fui mexer na minha tremenda papelada epistolar e tonteei. É coisa demais. É um mundo.
Para a treva só há um remédio, a luz.
Os nomes que vimos pela primeira vez como tradutores perdem o prestígio, quando os vemos como autores. Há em nós a vaga impressão de que quem traduz não pode criar.
Meu cavalo está cansado e o cavaleiro tem muita curiosidade em verificar, pessoalmente, se a morte é vírgula ou ponto final.Monteiro Lobato
Decepção
Um dia te olhei nos olhos e disse “Te amo”.
Sonhei e acreditei com uma vida ao seu lado...
Imaginava nossas vidas sendo apenas uma.
Planos... Eu tinha muitos deles, e todos ao seu lado.
A esperança era com você...
Mas eu abri os olhos, acordei deste sonho.
Como dizem por aê “caí na real”.
Você não era o conto de fadas...
E muito menos era a tal pessoa amada que esperei minha
vida inteira para conhecer.
Eu tinha sonhado demais, tinha tido esperança demais,
estava ocupado demais fazendo planos, e não parei
realmente para ver quem estava ao meu lado.
Ou será que eu sabia de tudo isso o tempo todo,
mas não queria ver!?
Como uma criança que brinca de esconde-esconde no
escuro do quarto, querendo se esconder do que
pode estar esperando por ela... Assim permaneci;
Com as mãos nos olhos, querendo impedir os meus
olhos de verem a realidade. O engraçado é que
meu coração nunca esteve cego, muito menos calado...
Mas de certa forma, quem saiu machucado nesta história
foi apenas uma pessoa: EU!
E você??? Não sei dizer...
Você sabe o que é dor, amor ou paixão??
Melhor; você tem um coração que pulsa dentro de você?
Porque eu tenho... E ele pulsou durante muito tempo
por você.
Pulsou dizendo teu nome. Pulsou dizendo te amar.
E hoje ainda pulsa por você... Mas na esperança de te
esquecer.
Anne Caroline Monteiro Moreira
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Amor
Nunca namorei
Nunca me casei
Nunca me relacionei
E já me apaixonei.
Amor é como
Uma rosa
Que mostra toda sua
Delicadeza, como uma estrela.
A poesia me ensinou a ver
O mundo de um jeito mais
Poético de ver, sentir.
Mas o meu sonho
É encontrar minha rosa,
A minha cara metade
Que possa me completar
E assim poder me mostra
O por que gosto tanto de
Amar sem si quer ter ficado
Ou conversado, mas como
Uma rosa sua beleza é tão
Espetacular que mesmo sem
A conhecer-lá sua beleza fala
Por si mesma .
Escrito por Alex Lopes Ozorio
É exatamente disso que a vida é feita, de momentos.
Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins,para o nosso próprio aprendizado.
Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso.
Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.
A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.
Chico Xavier
Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso.
Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.
A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.
Chico Xavier
O sujeito da oração é você.
A história é sua, mãos à obra! Melhore aquele capítulo, jogue fora o que não cabe mais, embole a tristeza, o medo, aceite seus erros, reescreva-se. Republique-se. Reinvente-se.
E transforme-se na melhor edição feita de você."
Fernanda Melo
Assinar:
Postagens (Atom)