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quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Morre o mestre Ariano Suassuna.
"É claro que, objetivamente, eu sei que vou morrer. Não sei se você já notou, mas nenhum de nós acredita que morre, o que é uma bênção. A gente se porta a vida toda como se nunca fosse morrer, o que é muito bom. Porque se a gente for pensar na morte como uma coisa fundamental, inevitável e próxima, a gente vai perder o gosto de viver, vai perder o gosto de tudo. Eu digo isso procurando verbalizar uma inclinação que acho que é de todo mundo. A gente tem uma tendência a acreditar que não morre.
[Pensar que vai morrer] prejudica um pouco a qualidade de vida, e eu sou um apaixonado pela vida, amo profundamente a vida. Olhe que essa maldita tem me maltratado, mas eu gosto dela."
(ARIANO SUASSUNA, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, 23/12/2013.)
terça-feira, 22 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Olha essa imagem da minha Cidade Monte Azul Paulista - SP
No dia 19/07/ 2014, Minha querida Cidade Monte Azul Paulista- SP amanheceu assim nublado.
Essas imagens é da Praça da Matriz, que está passando por uma reforma.
Bela imagem... O que acharam ?
Essas imagens é da Praça da Matriz, que está passando por uma reforma.
Bela imagem... O que acharam ?
sábado, 19 de julho de 2014
Chef-bibliotecária monta espaço com 200 livros em restaurante na zona Norte
No final de 2009, depois de ser demitida do emprego, a bibliotecária Marcely Rangel, 53 anos, resolveu realizar um antigo desejo. Em sociedade com o marido, Claudio Eduardo da Silva, ela montou o restaurante Canto da Marechal, na zona Norte de São Paulo. “Cozinhar sempre foi uma paixão”, diz ela. “Mas nunca pensei em abandonar os livros”. Depois de dois anos, o casal montou uma biblioteca no local.
Os 200 títulos, incluindo ficção brasileira e biografias, ocupam seis pequenas estantes. Os livros podem ser lidos no próprio restaurante ou podem ser levados para casa, sem a obrigação de serem devolvidos. “Não temos um controle”, explica Marcely. “A ideia é promover a leitura”. O que eles pedem é que o cliente traga um outro título para colocar no lugar. A chef-bibliotecária conta que, até hoje, apenas dois volumes não foram devolvidos: ”O curioso é que os dois livros foram levados pela mesma cliente. Acho que ela está montando uma biblioteca na casa dela também”, brinca Marcely.
Fonte http://spcuriosos.com.br/restaurante-na-zona-norte-monta-biblioteca-e-agrada-os-clientes/
Adeus Rubens Alves
Mais um grande escritor brasileiro nos deixou essa semana.
Rubens Alves mau te conheci e você foi embora, infelizmente não tive a oportunidade de conhecer uma grande Pessoa como você.
Semana passada estava em casa quando coloquei no canal TV Escola, estava passando um documentário sobre você gostei muito e sem dúvida nunca vou esquecer um grande escritor como você.
Quem foi Rubens Alves
Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
Nascido no dia 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, uma pequena cidade do sul do estado de Minas Gerais, Rubem Alves, educado no seio de uma família protestante, muito cedo teve de se confrontar com a sua diferença. O DESTINO inscrito na sua diferença leva-o, depois do Ginásio, a estudar teologia no seminário Presbiteriano do Sul, um dos mais conhecidos seminários evangélicos da América Latina.
"Meu pai era rico, quebrou, ficou pobre. Tivemos de nos MUDAR. Dos tempos de pobreza só tenho memórias de felicidade. Conheci o sofrimento quando melhoramos de vida e nos mudamos para o Rio de Janeiro. Meu pai, com boas intenções, me matriculou num dos colégios mais famosos do Rio. Foi então que me descobri caipira. Meus colegas cariocas não perdoaram meu sotaque mineiro e me fizeram motivo de chacota. Grande solidão, sem amigos. Encontrei acolhimento na religião. Religião é um bom refúgio para os marginalizados."
Concluído o seminário, torna-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casa com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. Depressa, porém, o pastor tomou consciência de que a sua ousadia evangélica o levava para terrenos difíceis.
"Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos. Claro que minhas idéias foram recebidas com desconfiança..."
Em 1963, viaja para Nova York para fazer uma pós-graduação. É aí que o Golpe Militar de 31 de março de 1964 o surpreende, nas vésperas de conclusão do mestrado. Defendida a tese ("A theological interpretation of the meaning of the Revolution in Brazil"), regressa à sua paróquia, em Lavras, onde deixara mulher e filhos.
Neste período viveu sob o medo intenso da Ditadura Militar. Acusado de ser subversivo, foi listado injustamente entre pastores procurados pelos militares. Era o preço de pensar de forma não ortodoxa. Viveu o cansaço da tensão.
"Foi então que a United Presbyterian Church – EUA (Igreja Presbiteriana Unida dos Estados Unidos da América do Norte), em combinação com o presidente do seminário teológico de Princeton, me convidaram a fazer um doutoramento. Não me esqueço nunca do momento Spreciso quando o avião decolou. Respirei fundo e sorri, descontraído, na deliciosa euforia da liberdade. Ainda hoje, quando um avião decola, sinto de novo aquele momento."
O exílio dura até 1968. Doutorado, volta ao Brasil para se despedir da Igreja Presbiteriana e experimentar o desemprego. Em 1969, uma Faculdade do interior (a Faculdade de Filosofia de Rio Claro) acolhe-o. Aí permaneceu até 1974, ano em que finalmente ingressa no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar nos primórdios da década de 1990.
Autor de uma vastíssima obra (a sua bibliografia conta já mais de 120 títulos), Rubem Alves é um dos escritores mais célebres da língua portuguesa.
"Golpes duros na vida me fizeram descobrir a literatura e a poesia. Ciência dá saberes à cabeça e poderes para o corpo. Literatura e poesia dão pão para corpo e alegria para a alma. Ciência é fogo e panela: coisas indispensáveis na cozinha. Mas poesia é o frango com quiabo, deleite para quem gosta...Busco escrever simplesmente o que me dá na cabeça e no coração, embora ainda me sinta amarrado por antigas mortalhas acadêmicas.
Com a literatura e a poesia comecei a realizar meu sonho fracassado de ser músico: comecei a fazer música com palavras. Leituras de prazer especial: Nietzsche, T.S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros. Pintura: Bosch, Brueghel, Grünnenwald, Monet, Dalí, Larsson. Música: canto gregoriano, Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, César Franck, Keith Jarret, Milton, Chico, Tom Jobim.
Em 1984 iniciou o curso para formação em Psicanálise. Teve sua clínica até 2004. Seu contato com os pacientes incrementou seu conteúdo que, transformados em palavras, compuseram diversas de suas crônicas sobre o cotidiano.
"Sou psicanalista, embora heterodoxo. Minha heterodoxia está no fato de que acredito que no mais profundo do inconsciente mora a beleza. Com o que concordam Sócrates, Nietzsche e Fernando Pessoa. Exerço a arte com prazer. Minhas conversas com meus pacientes são a maior fonte de inspiração que tenho para minhas crônicas."
Residindo há várias décadas em Campinas, Rubem Alves é um apaixonado pela vida, um compulsivo fruidor da vida. Afirma que ainda não escreveu todos os textos e todos os livros que traz no pensamento, ainda não sentiu, amou, brincou e riu o bastante, ainda não respondeu a todas as cartas e mensagens dos amigos, ainda não provou de todas as ausências e de todas as saudades, ainda não espreitou todos os mistérios do mundo e dele próprio...
"Eu não tenho medo de morrer... Só tenho pena. A vida é tão boa..."
Texto adaptado a partir da apresentação feita por Ademar Ferreira dos Santos, educador português, para a versão portuguesa do livro "Por uma Educação Romântica".
Rubens Alves mau te conheci e você foi embora, infelizmente não tive a oportunidade de conhecer uma grande Pessoa como você.
Semana passada estava em casa quando coloquei no canal TV Escola, estava passando um documentário sobre você gostei muito e sem dúvida nunca vou esquecer um grande escritor como você.
Quem foi Rubens Alves
Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
Nascido no dia 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, uma pequena cidade do sul do estado de Minas Gerais, Rubem Alves, educado no seio de uma família protestante, muito cedo teve de se confrontar com a sua diferença. O DESTINO inscrito na sua diferença leva-o, depois do Ginásio, a estudar teologia no seminário Presbiteriano do Sul, um dos mais conhecidos seminários evangélicos da América Latina.
"Meu pai era rico, quebrou, ficou pobre. Tivemos de nos MUDAR. Dos tempos de pobreza só tenho memórias de felicidade. Conheci o sofrimento quando melhoramos de vida e nos mudamos para o Rio de Janeiro. Meu pai, com boas intenções, me matriculou num dos colégios mais famosos do Rio. Foi então que me descobri caipira. Meus colegas cariocas não perdoaram meu sotaque mineiro e me fizeram motivo de chacota. Grande solidão, sem amigos. Encontrei acolhimento na religião. Religião é um bom refúgio para os marginalizados."
Concluído o seminário, torna-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casa com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. Depressa, porém, o pastor tomou consciência de que a sua ousadia evangélica o levava para terrenos difíceis.
"Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos. Claro que minhas idéias foram recebidas com desconfiança..."
Em 1963, viaja para Nova York para fazer uma pós-graduação. É aí que o Golpe Militar de 31 de março de 1964 o surpreende, nas vésperas de conclusão do mestrado. Defendida a tese ("A theological interpretation of the meaning of the Revolution in Brazil"), regressa à sua paróquia, em Lavras, onde deixara mulher e filhos.
Neste período viveu sob o medo intenso da Ditadura Militar. Acusado de ser subversivo, foi listado injustamente entre pastores procurados pelos militares. Era o preço de pensar de forma não ortodoxa. Viveu o cansaço da tensão.
"Foi então que a United Presbyterian Church – EUA (Igreja Presbiteriana Unida dos Estados Unidos da América do Norte), em combinação com o presidente do seminário teológico de Princeton, me convidaram a fazer um doutoramento. Não me esqueço nunca do momento Spreciso quando o avião decolou. Respirei fundo e sorri, descontraído, na deliciosa euforia da liberdade. Ainda hoje, quando um avião decola, sinto de novo aquele momento."
O exílio dura até 1968. Doutorado, volta ao Brasil para se despedir da Igreja Presbiteriana e experimentar o desemprego. Em 1969, uma Faculdade do interior (a Faculdade de Filosofia de Rio Claro) acolhe-o. Aí permaneceu até 1974, ano em que finalmente ingressa no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar nos primórdios da década de 1990.
Autor de uma vastíssima obra (a sua bibliografia conta já mais de 120 títulos), Rubem Alves é um dos escritores mais célebres da língua portuguesa.
"Golpes duros na vida me fizeram descobrir a literatura e a poesia. Ciência dá saberes à cabeça e poderes para o corpo. Literatura e poesia dão pão para corpo e alegria para a alma. Ciência é fogo e panela: coisas indispensáveis na cozinha. Mas poesia é o frango com quiabo, deleite para quem gosta...Busco escrever simplesmente o que me dá na cabeça e no coração, embora ainda me sinta amarrado por antigas mortalhas acadêmicas.
Com a literatura e a poesia comecei a realizar meu sonho fracassado de ser músico: comecei a fazer música com palavras. Leituras de prazer especial: Nietzsche, T.S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros. Pintura: Bosch, Brueghel, Grünnenwald, Monet, Dalí, Larsson. Música: canto gregoriano, Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, César Franck, Keith Jarret, Milton, Chico, Tom Jobim.
Em 1984 iniciou o curso para formação em Psicanálise. Teve sua clínica até 2004. Seu contato com os pacientes incrementou seu conteúdo que, transformados em palavras, compuseram diversas de suas crônicas sobre o cotidiano.
"Sou psicanalista, embora heterodoxo. Minha heterodoxia está no fato de que acredito que no mais profundo do inconsciente mora a beleza. Com o que concordam Sócrates, Nietzsche e Fernando Pessoa. Exerço a arte com prazer. Minhas conversas com meus pacientes são a maior fonte de inspiração que tenho para minhas crônicas."
Residindo há várias décadas em Campinas, Rubem Alves é um apaixonado pela vida, um compulsivo fruidor da vida. Afirma que ainda não escreveu todos os textos e todos os livros que traz no pensamento, ainda não sentiu, amou, brincou e riu o bastante, ainda não respondeu a todas as cartas e mensagens dos amigos, ainda não provou de todas as ausências e de todas as saudades, ainda não espreitou todos os mistérios do mundo e dele próprio...
"Eu não tenho medo de morrer... Só tenho pena. A vida é tão boa..."
Texto adaptado a partir da apresentação feita por Ademar Ferreira dos Santos, educador português, para a versão portuguesa do livro "Por uma Educação Romântica".
Fonte: http://www.rubemalves.com.br/site/biografia.php
Adeus João Ubaldo Ribeiro
Infelizmente essa semana perdemos um dos maiores escritores contemporâneo brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras...
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Lendo no Trabalho
Movimento parado,
Vou ler um livro,
Começo a ler,
Chega um cliente
Atendo o cliente,
Volto a ler o livro.
Chega mercadoria
Vou conferir,
Arrumo nas parti leiras,
Volto a ler o livro.
O telefone liga
Vou atender,
Nada de mais.
Volto a ler o livro,
Leio uma página, duas, três.
Chega cinco clientes
Vou atender,
Vendo recarga de celular,
Vendo salgado,
Vendo cerveja,
E assim vai.
Volto a ler novamente,
Quando vejo já tenho que ir embora,
Já são 10 horas na noite,
E não consegui ler o livro.
O Poeta da Madrugada
Vou ler um livro,
Começo a ler,
Chega um cliente
Atendo o cliente,
Volto a ler o livro.
Chega mercadoria
Vou conferir,
Arrumo nas parti leiras,
Volto a ler o livro.
O telefone liga
Vou atender,
Nada de mais.
Volto a ler o livro,
Leio uma página, duas, três.
Chega cinco clientes
Vou atender,
Vendo recarga de celular,
Vendo salgado,
Vendo cerveja,
E assim vai.
Volto a ler novamente,
Quando vejo já tenho que ir embora,
Já são 10 horas na noite,
E não consegui ler o livro.
O Poeta da Madrugada
Quem foi João Ubaldo Ribeiro
O escritor, jornalista, roteirista e professor João Ubaldo Ribeiro nasceu na cidade de Itaparica, na Bahia, na residência do seu avô por parte de mãe, no dia 23 de janeiro de 1941. Neste local ele viveu muitos momentos de sua infância, ao lado do pai, o ilustre advogado Manuel Ribeiro, criador e coordenador da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Salvador; da mãe, Maria Filipa Osório Pimentel e dos irmãos Sônia Maria e Manuel.
Aos seis anos o menino já iniciou sua educação, junto a um mestre particular, por insistência do pai, que ansiava por ver seus filhos alfabetizados. Depois de aprender as primeiras letras, ele prossegue sua formação no Instituto Ipiranga, preenchendo seu tempo com leituras constantes, tornando-se assíduo leitor de Monteiro Lobato. Em 1951 ele se matricula no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, em Aracaju. Neste período seu pai havia assumido o posto de chefe da Polícia Militar e, sob intensa coação política, é obrigado a se mudar para Salvador com a família.
Nesta cidade o jovem ingressa no Colégio Sofia Costa Pinto, seguindo depois, em 1955, para o nível clássico no Colégio da Bahia. Aí ele conhece o futuro ícone do Cinema Novo, Glauber Rocha, que se torna seu amigo. Em 1958 ele principia seu Curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia, seguindo os passos paternos. Simultaneamente aos seus estudos jurídicos, ele inicia sua jornada jornalística, publicando ao lado de Glauber Rocha diversos veículos e periódicos culturais, ao mesmo tempo em que tem participação ativa nos movimentos estudantis do final dos anos 50.
Ele estréia oficialmente no jornalismo em 1957, atuando como repórter no Jornal da Bahia, e algum tempo depois se torna editor-chefe da Tribuna da Bahia. Apesar de se graduar em Direito e se especializar em Administração Pública, nunca chegou a exercer este ofício. Hoje, no campo jornalístico, ele escreve para O Globo, Frankfurter Rundschau, da Alemanha, Jornal da Bahia, Diet Zeit, também alemão, The Times Literary Supplement, veículo inglês, O Jornal e Jornal de Letras, ambos de Portugal, O Estado de São Paulo, A Tarde, e vários outros.
Ele se casa pela primeira vez em 1960, com Maria Beatriz Moreira Caldas, de quem se separa nove anos depois. O escritor viaja constantemente para outros países, a princípio para completar seus estudos, depois como mestre convidado por instituições internacionais, as duas vezes nos Estados Unidos; posteriormente, enquanto jornalista e escritor, para Portugal e Alemanha. Em 1969 ele contrai matrimônio novamente, desta vez com a historiadora Mônica Maria Roters, que lhe dá duas filhas. Esta união tem seu fim em 1978. Em 1989 ele se une a Berenice Batella, união que tem como frutos dois filhos, Bento e Francisca.
João Ubaldo tem seus textos publicados em algumas coletâneas, antes de lançar sua primeira obra, Setembro Não Tem Sentido, em 1968. Três anos depois ele conquista seu primeiro prêmio, o famoso Jabuti, por sua segunda publicação, o conhecido Sargento Getúlio, de 1971. Ele também se torna famoso por seus trabalhos como roteirista, adaptando para o cinema e a televisão não só algumas de suas obras, mas também criações alheias.
Integrante da Academia Brasileira de Letras, João Ubaldo é um dos mais famosos e significativos autores brasileiros da era contemporânea, escritor de Viva o Povo Brasileiro, um clássico da literatura brasileira, lançado em 1984, que já vendeu pelo menos 120 mil volumes. Entre os vários prêmios e honrarias que conquistou, ele obteve uma das maiores premiações do idioma português, o Prêmio Camões de 2008.
João já lançou mais de 15 livros, vertidos para 16 idiomas, entre eles O Sorriso do Lagarto, de 1989, A Casa dos Budas Ditosos, de 1999, obra controversa, censurada em algumas instituições, além dos clássicos já citados.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/João_Ubaldo_Ribeiro
http://www.klickescritores.com.br/jubaldo00.html
http://www.klickescritores.com.br/jubaldo00.html
segunda-feira, 14 de julho de 2014
A vida tem sua própria sabedoria
Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar o broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que têm que acontecer de dentro para fora” - Rubem Alves
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Cobrador monta biblioteca dentro de ônibus e empresta livros para passageiros
Chico Monteiro / R7 |
O interesse pela leitura do cobrador de ônibus Antônio da Conceição Ferreira, de 42 anos, começou em sua cidade natal Santa Luzia do Tide, no Maranhão. Desde pequeno, gostava de ler os jornais e folhetos que o pai levava para casa como embrulho de objetos. Morador de Sobradinho II (DF), há 11 anos ele transformou o gosto pela literatura no projeto Cultura no Ônibus, que empresta livros para passageiros da linha em que trabalha.
—Dentro do ônibus não há atrativos para os passageiros, então vejo o livro forma de distração e de adquirir cultura.
Ele diz que começou o projeto com uma caixa de papelão em que guardava os livros no ônibus, assim que ele começou a trabalhar na linha circular de Sobradinho II e Plano Piloto em 2003. Hoje, o cobrador monta uma estante com cerca de 15 livros assim que começa o expediente no coletivo.
No começo, Antônio anotava o nome e dados dos passageiros que pegavam os livros emprestados. Agora ele diz que não se importa mais com a devolução dos volumes.
— Hoje é livre, os leitores podem ficar totalmente à vontade para pegar os livros. A ideia é que os livros passem de mão em mão. Mas o passageiro de todos os dias sempre devolve.
Antonio sonha em ampliar o projeto para todos os ônibus do DF.
— Aí quem pegar o livro em um coletivo em Ceilândia, poderá devolver em outro ônibus no Guará. Vejo o coletivo como uma grande biblioteca.
Entre os volumes mais procurados, segundo o cobrador, estão os livros de contos, crônicas, romances e autoajuda. O acervo do cobrador é formado por doações de passageiros e de internautas que acessam o blog do projeto. Em casa ele já reúne um acervo com cerca de oito mil títulos, entre livros, revistas e cordéis.
Estudante do segundo ano do Ensino Médio, o maranhense diz que já tinha lido vários autores, mas o primeiro livro que teve prazer de ler foi o romance Capitães de Areia, de Jorge Amado.
— Nenhum outro havia me feito sorrir. A literatura dele é bem distrativa.
Além do autor baiano, os escritores Clarice Lispector, Carlos Drummond Andrade, Luiz Fernando Veríssimo, Rubem Fonseca e Dalton Trevisan.
— Atualmente eu tenho procurado mais a literatura contemporânea, porque é atual .
Fonte: R7
quinta-feira, 10 de julho de 2014
A vida segue (Brasil eliminado)
É tomamos de 7 à 1 da Alemanha,
Apresentando um péssimo futebol,
Muito feio.
Se tivesse investido na Educação e Saúde,
Poderíamos se conhecido por outro nome,
E não o país do futebol.
Também gosto de futebol,
Mas quando é jogado na raça,
Jogaram nada.
Apenas uns 3 jogadores,
Mas a vida segue,
Temos chance em 2018, 2022,
E assim, vai.
Realmente torço para meu país,
Com Saúde, Educação e Segurança de qualidade,
Estilo Padrão FIFA,
Se é que me entende.
A vida vai seguindo,
Me lembro na Copa de 2010 na Africa do Sul,
Que perdemos de 2 à 1 da Holanda,
Fiquei bravo, hoje dou risada.
Fazer o que ?
A vida segue,
Perdendo ou ganhando,
Estamos seguindo.
Eu escrevendo mais um poema,
E vocês lendo, mais um de muitos outros que viram.
O Poeta da Madrugada
Apresentando um péssimo futebol,
Muito feio.
Se tivesse investido na Educação e Saúde,
Poderíamos se conhecido por outro nome,
E não o país do futebol.
Também gosto de futebol,
Mas quando é jogado na raça,
Jogaram nada.
Apenas uns 3 jogadores,
Mas a vida segue,
Temos chance em 2018, 2022,
E assim, vai.
Realmente torço para meu país,
Com Saúde, Educação e Segurança de qualidade,
Estilo Padrão FIFA,
Se é que me entende.
A vida vai seguindo,
Me lembro na Copa de 2010 na Africa do Sul,
Que perdemos de 2 à 1 da Holanda,
Fiquei bravo, hoje dou risada.
Fazer o que ?
A vida segue,
Perdendo ou ganhando,
Estamos seguindo.
Eu escrevendo mais um poema,
E vocês lendo, mais um de muitos outros que viram.
O Poeta da Madrugada
domingo, 6 de julho de 2014
Em 6 de julho de 1935, nasceu o XIV Dalai Lama
O ensino em filosofia budista realizada entre 6 anos e 25 anos, embora aos 16 anos, que já teve a liderança política tibetana. Fê-lo em um momento de tensão, desde que a China ameaçou sujeitar o país.
Em 1954 foi a Pequim para se encontrar com Mao Zedong e em 1956 fez o mesmo com Nehru na Índia, na tentativa de retornar ao seu equilíbrio continental de favor. Mas com seus esforços falharam e em 1959 ele foi forçado ao exílio, quando a China invadiu o Tibete.
Desde então ele tem levado a iniciativas internacionais para melhorar a situação política em seu país e ele tem liderado projetos educacionais, culturais e religiosos a favor da paz.
Em reconhecimento a isso, ele recebeu o prêmio Nobel da paz em 1989.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
O anjo das pernas tortas
Vinicius de Moraes
A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.
Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés — um pé de vento!
Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.
Garrincha, o anjo, escuta e atende: — Goooool!
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um l. É pura dança!
Rio, 1962
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Garota De Ipanema ( cantada por Tom Jobim e Vinicius de Moraes )
Além de uma grande Poeta Vinicius de Moraes e Tom Jobim foram um dos Fundadores da Bossa Nova....
Ficaram eternizados cantando a Música escrita por Tom Jobim - Garota de Ipanema.
Tom Jobim
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor.
terça-feira, 1 de julho de 2014
RIO IGUAÇU
Moacir Silva Papacosta
Por trás daquelas verdes matas,
Cobertas por um céu azul anil,
Encontram-se as lindas cataratas,
Do mais formoso rio do Brasil...
Caudaloso, segue o gigante beijando,
Suas margens repletas de flores,
E em cada queda vai ababelando
Os mais misteriosos rumores...
Ladeado de florestas imensas
E de riquezas sem fim,
Vai formando em suas vazantes
O mais completo jardim...
Para os poetas é denominado “Rio do Amor”
De beleza comparada ao Cruzeiro do Sul,
É a fabulosa corrente de água doce,
É o pitoresco Rio Iguaçu!
Essa poesia está no meu livro "RIO IGUAÇU"....
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