"Meu cumpadre, meu amigo, Escute o que vou falá: Dei um tapa na peroba Derrubei jacarandá, Já carcei chinelo em cobra E abracei tamanduá; Conversei com uma tiriva, No pé do jequitibá... Contou entristecida, Que tinha que se mudá, Jogaram veneno nas roça, Pulverizaram os mangueirá. Bateu asa, foi-se embora, Fazendo kri kri kra kra. E fiquei matutando... Donde quiço vai pará? O veneno tá na alma Dos "home" que é racioná... E a tiriva foi-se embora, Fazendo kri kri kra kra. Coitado das criancinha Que não viram a tiriva gritá."
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