São três coisas silenciosas: a neve que cai... a hora antes do amanhecer... a boca de alguém que acabou de morrer...
Eu chamaria isso de uma tradução absolutamente perfeita. É claro que foi favorecida pela própria extensão do poema, mas realmente a síntese conseguida por Abgar Renault é de uma fidelidade absoluta.
Outro caso de espantosa felicidade é o do pequeno poema Song, da poetisa norte-americana Louise Bogan. Reparem bem na primeira estrofe:
Love me because I am lost; Love me that I am undone. That is brave, - no man has whished it, No one.
Canção
Ama-me que estou perdida; ama-me que sou apenas pó. Será heróico; homem algum o quis, Nem um só!
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