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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quantas pessoas não morreram hoje?

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Quantas pessoas não morreram hoje?
Não foram apenas 232, como dizem as mídias. 

Foram pais, irmãos, avós, namorados(as), tios, primos, amigos.
Muita gente morreu hoje.

Eu não consigo imaginar como seria perder alguém assim. Sem um adeus. Um último abraço, um último beijo, uma última palavra. 

Começo a pensar nas pessoas que saíram de lá com vida, no desespero, na angústia de deixar alguém pra trás. Imagino então os médicos, enfermeiros, atendendo os feridos, sabendo que muitas feridas na alma jamais poderão ser curadas. Os bombeiros, retirando os corpos, arriscando suas vidas, e encarando todo esse desespero de forma a passar calma a todos ali.
Imagino os policiais com os celulares e pertences dos mortos, sendo obrigados a dar a tão amarga noticia.

Eu morri um pouco hoje. Mesmo não perdendo alguém próximo ou conhecido. Mas uma parte da minha juventude, a mesma que foi levada deles, morreu também.

Negligência? Ambição? CULPA DE QUEM?
Não sei. Não posso dizer, nem julgar.
O que digo é que as pessoas que ali perderam suas vidas, não vão voltar. E levaram com ela muitas outras pessoas, sorrisos, sonhos e futuros.

Hoje o domingo amanheceu cinza, cinza mesmo assim como após o fogo. Triste.
Que Não seja em vão. Que todos tenham força. Que os culpados sejam punidos.
Que a partir das cinzas, possam renascer novos sonhos.
Não foram apenas 232, como dizem as mídias.

Foram pais, irmãos, avós, namorados(as), tios, primos, amigos.
Muita gente morreu hoje.

Eu não consigo imaginar como seria perder alguém assim. Sem um adeus. Um último abraço, um último beijo, uma última palavra.

Começo a pensar nas pessoas que saíram de lá com vida, no desespero, na angústia de deixar alguém pra trás. Imagino então os médicos, enfermeiros, atendendo os feridos, sabendo que muitas feridas na alma jamais poderão ser curadas. Os bombeiros, retirando os corpos, arriscando suas vidas, e encarando todo esse desespero de forma a passar calma a todos ali.
Imagino os policiais com os celulares e pertences dos mortos, sendo obrigados a dar a tão amarga noticia.

Eu morri um pouco hoje. Mesmo não perdendo alguém próximo ou conhecido. Mas uma parte da minha juventude, a mesma que foi levada deles, morreu também.

Negligência? Ambição? CULPA DE QUEM?
Não sei. Não posso dizer, nem julgar.
O que digo é que as pessoas que ali perderam suas vidas, não vão voltar. E levaram com ela muitas outras pessoas, sorrisos, sonhos e futuros.

Hoje o domingo amanheceu cinza, cinza mesmo assim como após o fogo. Triste.
Que Não seja em vão. Que todos tenham força. Que os culpados sejam punidos.
Que a partir das cinzas, possam renascer novos sonhos.

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