deixei a janela aberta, me embriago e durmo,
não sei quantas voltas os ponteiros deram,
quebrei todos marcadores, os destrui,
não sei que data, nem tenho a mínima idéia,
de quanto tempo passou, meu reflexo sujo,
o perfume que você um dia gostou,
todas as vozes que te lembram,
meu corpo totalmente coberto por tuas digitais,
em minha boca teu sabor,
teu retrato que rasguei, montei de volta,
sorrindo para mim, de mim,
o chão molhado, você não veio,
mas, a chuva e o orvalho sim.
Eu espero, estou aqui,
assim, enfim...
Te espero...
Edmilson Lourenço
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