E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!"
(Mário Quintana)
Sábio Mario, quando diz que é ridículo o amor alheio.
Tudo pode ser ridículo quando não nos entrosamos, somos orgulhosos demais para isso. Impacientes demais.
E assim, a vontade de estar presente no tal sentimento é tão grande quanto o nosso orgulho, e essa saudade só se cura, quando explicitamente ridicularizamos e nos ponhamos superior.
Pois assim é o ego dos que sofrem, quando mergulhados tão profundamente no orgulho, tão turva é a visão do amor, tornando mais e mais distante a dor de não te-lo.
Tolo aquele que zomba do amor, pobre aquele que não tem amor.
(Taís Sacchi)
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