A viração desatava os cabelos lisos e negros de Flor, punha-lhe o sol azulados reflexos. No barulho das ondas e no embalo do vento.
Rompeu a aldeia sobre o mar de Itapoã, a brisa veio pelos ais de amor, e, num silêncio de peixes e sereias, a voz estrangulada de Flor em aleluia; no mar e na terra aleluia, no céu e no inferno aleluia!
Jorge Amado, pintura a óleo de Cândido Portinari, 1934. 46x38 cm.
Nenhum comentário:
Postar um comentário