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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Homem é detido em Nova York vinculado ao desaparecimento de menino em 1979
NOVA YORK — Um homem foi detido depois de se envolver no desaparecimento de um menino em 1979, um crime não solucionado por mais de 30 anos que ainda comove os Estados Unidos, informou nesta quinta-feira a Polícia de Nova York.
"Uma pessoa agora sob custódia fez declarações à NYPD envolvendo-se no desaparecimento e na morte de Etan Patz, 33 anos atrás", disse o comissário do Departamento de Polícia de Nova York, Polícia Raymond Kelly, em um comunicado.
Kelly acrescentou que forneceria mais detalhes ao longo do dia.
Segundo o jornal New York Post, o detido é Pedro Hernández, preso na quarta-feira em Nova Jersey (leste dos EUA, vizinho de Nova York).
O detido confessou à polícia que enganou o menino com doces e, após esfaqueá-lo, despedaçou seu corpo e o colocou em sacos plásticos, de acordo com o tablóide nova-iorquino, que cita fontes da investigação.
O homem estava no radar da polícia de potenciais envolvidos no caso e vivia no bairro da família de Patz quando ocorreram os incidentes, acrescentaram estas fontes.
O pequeno Etan Patz, de seis anos, desapareceu no dia 25 de maio de 1979 em sua primeira saída sozinho de casa até o ponto de ônibus.
O caso havia comovido os Estados Unidos e o rosto do menino foi um dos primeiros a aparecer nas caixas de leite para alertar a população sobre o desaparecimento de um menor.
O dia 25 de maio foi declarado "Dia Nacional do Menino Desaparecido" em sua homenagem.
Patz foi declarado formalmente morto em 2001 e, embora ninguém tenha sido acusado penalmente por seu desaparecimento, sua família ganhou em 2004 um julgamento civil de dois milhões de dólares contra José Antonio Ramos, namorado da babá de Patz e que se encontra atualmente na prisão por molestar crianças.
O promotor de Manhattan, Cyrus Vance Jr, reabriu o caso há dois anos a pedido dos pais e, após anos sem novidades, a polícia de Nova York e o FBI lançaram no mês passado trabalhos de busca em um porão a poucos metros da casa do menor.
Esta operação terminou no dia 23 de abril sem resultados, embora a imprensa nova-iorquina tenha indicado que existia um novo suspeito no caso, um carpinteiro que utilizava o porão do edifício invadido chamado Othniel Miller.
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