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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Marcos: Bola que não pegou foi maior alegria

Marcos prefere pênalti de 99, mas entende a torcida / Miguel Schincariol/AE/AE 

Apesar de ter no currículo 530 partidas pelo Palmeiras, com inúmeros “milagres” que valeram o apelido de ‘Santo’, Marcos não teve dúvidas ao responder qual foi a sua melhor “defesa”.

“Foi o chute para fora do Zapata, na final da Libertadores (de 99). Quando eu caí para o lado errado e vi que a bola passou rente à trave, mas para fora, corri como um louco. Nunca fui tão feliz como naquele momento. Se o fosso do Parque Antártica não fosse tão fundo, eu teria me jogado nele”, lembrou.

O Palmeiras foi campeão da Libertadores ao bater o Deportivo Cáli nos pênaltis por 4 a 3, depois de vencer por 2 a 1 no tempo normal (e ter perdido na ida, na Colômbia, por 1 a 0).

No entanto, o agora ex-goleiro sabe que a principal defesa para os torcedores palmeirenses foi ter segurado a cobrança de Marcelinho Carioca, na vitória do Palmeiras sobre o Corinthians na semifinal da Libertadores de 2000. “Todo mundo vinha falar pra mim só dessa defesa. Parecia que só tinha feito essa”, brincou. “Depois fui perceber com o tempo o que significava aquilo”.

Mas Marcos continua com discurso humilde, mesmo sendo o herói. “Se não fosse o Galeano fazer aquele gol no final, não teria pênalti. O Corinthians estava jogando melhor”, reconhece.

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