José Aldo promete manter o cinturão do UFC: 'ele já é como meu filho

Cerca de 300 se amontoaram em volta da grande estrutura montada em frente à Praça do Ó, na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, para acompanhar os workouts (treinamentos) dos principais nomes escalados para o UFC Rio, no próximo sábado. Anthony Johnson, Chad Mendes, Vitor Belfort e José Aldo foram as estrelas do evento, que também contou com participações para lá de especiais de grandes nomes do MMA mundial como o campeão dos pesos pesados, Júnior "Cigano" dos Santos, o ex-campeão do Pride, Wanderley Silva, e o atual campeão do reality show "The Ultimate Fighter", Diego Brandão.

As atividades começaram com tempo nublado, mas logo o sol apareceu e judiou dos lutadores e sparrings, não tão acostumados ao calor e ao tatame quente. O primeiro a pisar no palco sobre as areias cariocas foi Anthony Johnson, que terá a dura tarefa de enfrentar o mito Vitor Belfort no Rio de Janeiro, sua terra natal. O americano estava bem humorado, mas fechou o semblante quando o assunto foi a torcida carioca:

"Eu não me importo. Vim aqui para lutar com o Vitor Belfort, não com a torcida. Se eles gostarem de mim, ótimo. Se não gostarem é problema deles", desdenhou.

Mais simpático, o desafiante mostrou alegria por lutar no Rio de Janeiro:

"O carinho do público tem sido fantástico, é uma grande experiência lutar no Brasil. Espero fazer um grande combate".

Segundo o desafiante ao título dos pesos penas, será preponderante não entrar no jogo do brasileiro em nenhum momento durante os cinco rounds previstos para o combate:

"Aldo é um lutador muito completo. Tem excelente trocação, boa defesa de quedas, vai bem no chão. Eu acho que o caminho para a vitória será fazer o meu jogo, sem me preocupar com o estilo dele. Não posso deixar que ele imponha seu jogo, tenho que lutar dentro do meu estilo", explicou.

Feliz com o estrelato, Aldo garante que o título seguirá no Brasil

Mesmo demonstrando respeito por Chad Mendes, José Aldo, a grande estrela do UFC Rio, mostrou confiança e bom-humor ao falar sobre o combate. O manauara, carioca por adoção, acredita que este seja o combate mais importante de sua carreira e diz que está preparado para qualquer situação que o adversário apresentar na luta:

"Se eu conseguir evitar as tentativas de queda dele vai ser um grande passo para vencer. Mas se a luta for para o chão também estou preparado. Sou faixa preta de jiu-jitsu, ele não pode esquecer", advertiu o campeão.

De acordo com o brasileiro, não existe a menor chance de deixar o octógono, na HSBC Arena, sem o título.

"Não quero menosprezar ninguém, mas esse cinturão ninguém tira de mim. Só saio de lá de cima sem ele morto. Lutar em casa, com essa torcida... é muito especial. E esse cinturão já é meu filho, né? Não tem chance de eu perder essa luta".