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domingo, 4 de agosto de 2013

‘Cartas na mesa’, um artigo de Fernando Henrique Cardoso

Publicado no Estadão deste domingo

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Saí do Brasil depois que as manifestações populares provocaram um tsunami na avaliação dos principais dirigentes políticos. Na Europa o noticiário repercute a recidiva da crise egípcia, a volta da incerteza na Tunísia, a continuidade trágica da guerra civil síria, os atentados sem fim no Paquistão e no Afeganistão, enfim, uma rotina de tragédias preanunciadas que, vistas de longe, parecem “coisas do Terceiro Mundo”. Enquanto isso, a China vai encolhendo sua economia, os EUA confiam na recuperação e a Europa se contorce em ajustes sem fim. Do Brasil ecoam apenas os passos do papa, por vezes tocando o solo lamacento dos ermos para onde o levaram em sua pregação.

De nossas aflições financeiras os mercados externos só eventualmente tratam, mas delas sempre se cuidam, retirando suas aplicações ao primeiro sinal de alarme. Do desabamento político poucas referências há. Embora nenhuma crise de legitimidade tenha sido o gatilho do torvelinho popular, este terminou por mostrar que existe algo parecido com ela. Se de nossa política a mídia ocidental cuidasse, talvez visse que nem só na África e no Oriente Médio há um desencontro entre o poder e o povo. Há algo que não está funcionando direito na política, mesmo nas partes mais longínquas do Ocidente, como a América do Sul. Há um elo nesse desarranjo: as sociedades urbanas de massas, agora hiperconectadas pela internet, sentem-se mal representadas pelos que as comandam. Isso vale tanto para nós como para a Itália, a Espanha, a Grécia ou Portugal, assim como valeu para a Islândia ou pode vir a valer para outras regiões onde, além da crise de legitimidade política, choques culturais e religiosos acrescentem outra crise à de identidade.



Em nosso caso, como nos demais países ocidentais, o fator geral mais evidente que condiciona e possibilita o surgimento do mal-estar político deriva da grande crise financeira de 2007/8. Mas seria enganoso pensar que basta retomar o ritmo do crescimento da economia e tudo se arranja. É melhor ter cautela e reconhecer que, uma vez visto o rei nu, sua magia se desfaz ou engana menos incautos. As novas formas de sociabilidade criadas pelos meios diretos de informação e comunicação estão a requerer revisão profunda no modo de fazer política e nas instituições em que o poder se exerce. A desconfiança nos partidos e nos políticos é generalizada, embora não atinja o mesmo grau em todos os países, nem as instituições desabem ou sejam incapazes de se aprimorar. Até agora os efeitos construtivos da pressão popular sobre as instituições ─ salvo na Islândia ─ estão por se ver. Mas basta haver eleições para que os governos (de esquerda, de direita ou o que mais sejam) caiam, como cairia o nosso se as eleições fossem em breve.

A questão é complexa e há responsáveis políticos, em maior ou menor grau. Para começar, o governo Lula zombou da crise, era uma “marolinha”, e seguiu funcionando, fagueiro, como se nada precisasse ser feito para ajustar o rumo. Houve, portanto, uma avaliação errada da conjuntura. Mas houve outras barbeiragens. O lulopetismo, arrogante, colocou a lanterna na popa do barco e, rumando para o passado, retomou as políticas dos tempos militares geiselianos como se avançasse intrépido para o futuro. Tome subsídios para pobres e ricos, mais para estes que para aqueles, mais sem razão ao ajudar os ricos mais que os pobres. Perceberam tarde que o cobertor era curto, faltaria dinheiro. Se há problemas, tome maquiagem: o Tesouro se endivida, pega emprestado dinheiro no mercado, repassa-o ao BNDES, que fornece os mesmos recursos aos empresários amigos do rei. Toma-se dinheiro a, digamos, 10% e se concede a 5%. Quem paga a farra: eu, você, os contribuintes todos e os consumidores, pois algo dessa mágica desemboca em inflação.

A maquiagem fiscal já não engana: mesmo o governo dizendo que sua dívida líquida não aumenta, quem sabe ler balanços vê que a dívida bruta aumenta e os que investem ou emprestam, nacionais ou estrangeiros, aprenderam muito bem a ler as contas. Deixam de acreditar no governo. Mais ainda quando observam sua ginástica para fingir que é austero e mantém o superávit primário.

Não é só. Em vez de preparar o Brasil para um futuro mais eficiente e decente, com regras claras e competitivas que incentivassem a produtividade, o “modelo” retrocedeu ao clientelismo, ao protecionismo governamental e à ingerência crescente do poder político na vida das pessoas e das empresas. E não apenas graças a características pessoais da presidenta: a visão petista descrê da sociedade civil, atrela-a ao governo e ao partido, e transforma o Estado na mola exclusiva daeconomia. Pior e inevitável, a corrupção, independentemente dos desejos de quem esteja no ápice, vem junto. Tal sistema não é novo, foi coroado lá atrás, ainda no primeiro mandato de Lula, quando se armou o mensalão. Também neste caso há responsáveis políticos e nem todos estão na lista dos condenados pelo Supremo.

Com ou sem consciência de seus erros, o petismo é responsável por muito do que aí está. Não por acaso seu líder supremo, depois de longo silêncio, ao falar foi claro: identificou-se com as instituições que as ruas criticam e, como Macunaíma, aconselhou a presidenta a fazer oposição a si mesma, como se governo não fosse…

Se as oposições pretenderem sobreviver ao cataclismo, a hora é agora. O Brasil quer e precisa mudar. Chegou o momento de as vozes oposicionistas se comprometerem com um novo estilo de política e de assim procederem. Escutando e interpretando o significado do protesto popular. Sendo diretas e sinceras. Basta de corrupção e de falsas manias de grandeza. Enfrentemos o essencial da vida cotidiana, dos transportes à saúde, à educação e à segurança, não para prometer o milagre da solução imediata, mas a transparência das contas, das dificuldades e dos propósitos.

E não nos enganemos mais: ou nos capacitamos para participar e concorrer num mundo global áspero e em crise ou nos condenaremos à irrelevância.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ser um Líder

Liderança 


Quando pensamos em saber líder pensamos que é apenas comandar uma equipe de trabalho, mas um líder de verdade não é só aquele que aplica as regras, mas aquele que saiba esta preparada para ouvir e pensar numa melhor maneira de ajudar a todos.

Um líder busca opiniões, pensa junto com a equipe, trabalha em conjunto com seus funcionários, ele é olhos da empresa será ele que irá ver quais vão ser a missão, visão e valores para a empresa crescer ele é como qualquer funcionário só que ele tem está preparado para saber liderar sua equipe e propor missões que eles realmente possam conquistar, não basta ter uma excelente equipe tem que ter alguém com atitude, ter aquela pessoa que esteja a disposição da empresa para resolver qualquer problema que apareça , saiba usar a sabedoria na hora de tomar qualquer decisão, saiba usar a ética para mostrar respeito as pessoas e saiba ser duro na hora de tomar qualquer atitude.

Um líder é aquele que veste a camisa e corre atrás de seus objetivos é aquela pessoa que busca sempre melhor, é aquela pessoa mesmo não conseguindo tenta várias vezes vai até conseguir, mesmo quando o desafio parecer grande demais ele estará disposto a encarar e vai até o final.

Para um líder cada queda é um aprendizado, não é que a vitória seja melhor coisa, mas às vezes a queda faz parte do aprendizado (ou o caminho para vitória).

Ser um líder é estar preparado para ouvir, pensar em grupo, saber respeitar as opiniões, saber usar ética em momentos delicados saber ter atitude nas horas necessária estas é uma das características principais de se tornar um Grande Líder.





Escrito por Alex Lopes Ozorio

Quantas vezes que pensei em me declarar


Quantas vezes pensei que te amava

Quantas vezes pensei em me declarar

Quantas vezes pensei em te beijar.

Mas nunca tive chance

Pois você nunca gostou de mim

E hoje agradeço por não ter

Me declarado, pois saber que

Tem uma pessoa que te respeita

E não der valor

Também não merece

Ter meu respeito.



O mais gostoso é

Saber como é bom

Olhar nos seus olhos e não sentir mais nada.




Escrito por Alex Lopes Ozorio , O Poeta da Madrugada 
                                                                                               

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Linguagem e Pensamento

Como podemos ver linguagem e pensamento andam sempre andam juntas, nossa cabeça é como um caderno com folhas brancas cada palavra que o individuo vai aprendendo ao decorrer de sua vida este caderno vai sendo “preenchido” ao mesmo tempo em que ele vai aprendendo palavras novas, acaba automaticamente desenvolvendo pensamento.
 De fato vemos que ao decorrer dos anos nós seres humanos aprendemos um numero ilimitado de palavras, estimasse que uma pessoa chegasse aproximada mente mais de cinco mil palavras em toda sua vida, mas é impossível saber, pois existe cada dia que se passa vai nascendo novas palavras então não há uma resposta para quantas palavras existe tanto ao português ou outra língua (Inglês, Espanhol, Alemão e etc.).
Como podemos ver um exemplo é o “Filme Nell”, no caso uma mulher que vivia com sua mãe que havia sofrido um derrame e só movia uma parte do rosto, com isso Nell (a personagem principal do filme) acaba não desenvolvendo direito a linguagem e o pensamento apesar de ser adulta não desenvolve, tendo uma mentalidade de uma criança.
Com tudo depois de um tempo um médico e uma psicóloga começa a investigar sua vida e descobrindo que haviam ocorrido com ela, eles vão ensinado ela falar adequadamente e ela vai desenvolvendo a linguagem e começa a ter outro pensamento (não sendo mais aquele pensamento de criança).
Podemos analisar que ao decorrer de nossa vida vamos mudando a forma em que falamos como no caso uma criança ao mesmo tempo em que vai crescendo ela vai conhecendo novas pessoas que falam de outra maneira com isso ela irá acrescentando novas palavras em seu vocabulário isso vai desenvolvendo ao mesmo tempo em que a pessoa vai crescendo seu processo de linguagem e pensamento, como vemos em alguns casos em que pessoas que lerem diariamente tem mais facilidade para interpretar um texto que o professor passou para eles do que não tem o habito de leitura.
Em fim relatamos que Linguagem e Pensamento se desenvolvem juntos quanto mais a pessoa vai adquirindo conhecimento mais vai desenvolver pensamento e quanto mais vai desenvolvendo linguagem mais vai desenvolver linguagem mais vai desenvolver pensamento.


Escrito por Alex Lopes Ozorio 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Você só foi uma inspiração



Quanto tempo
Que pensava que te amava
Mas não era nada.

Só uma inspiração
Mas uma pra variar
Quantos poemas escrevi
Pensando que estava apaixonado.

Mas não era nada
Até que foi legal pensar
Que estava apaixonado .

Comecei a ler livros
Por causa dela e
Hoje sou este
Poeta da Madrugada.

Mas hoje é está
"Paixonite", só fica
Na lembrança.

De um Poeta da Madrugada.

Escrito por Nan Ozorio Alex

No dia 29 de julho de 1588, na Batalha de Gravelines



No dia 29 de julho de 1588, na Batalha de Gravelines, a Invencível Armada espanhola é derrotada pelos ingleses próximo à costa de Gravelines, França.
Na imagem, a tela "Derrota da Armada Espanhola" (1796), de Philipp Jakob Loutherbourg.

domingo, 28 de julho de 2013

Estudantes participam de projeto de aulas noturnas voluntárias no Quênia



Alunos do ensino fundamental têm aula em escola no município de Kisima, em Samburu, no Quênia. Eles fazem parte de um projeto de aulas noturnas, ministradas por professores voluntários, para trabalhadores do campo que normalmente não conseguem frequentar a escola durante o dia.

sábado, 27 de julho de 2013