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terça-feira, 20 de março de 2012
Mais de 8 mil medicamentos não sofrerão aumento em 2012
Em 2012, 8.840 medicamentos não sofrerão acréscimo inflacionário e manterão seus preços inalterados nas prateleiras das farmácias. A decisão é válida para uma das três categorias(veja definição no fim do texto) de medicamentos, que inclui produtos como a ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta. Esta categoria teve, pela primeira vez desde 2003, reajuste negativo de 0,25%, autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão governamental composto por representantes de vários ministérios, que é responsável pela definição de preço de medicamentos no país.
Para outros 13.782 medicamentos, que fazem de outras duas categorias, a CMED autorizou o reajuste de preços abaixo da inflação - entre 2,80% e 5,85%. Em 2011, o reajuste para todas as categoria ficou entre 4,78% e 6,01%. Os índices, definidos pela câmara, foram divulgados no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (19). O aumento está autorizado a partir de 31 de março.
METODOLOGIA
O cálculo do reajuste anual de preço dos medicamentos é feito com base no índice de inflação, na produtividade e no fator de preços relativos intra-setor e entre setores (veja quadro). Assim, entre as variáveis consideradas está o fator de produtividade da indústria, que este ano foi de 6,1%. No ano passado, havia sido 2,47%. Quanto maior o índice de produtividade menor será o reajuste de preços, pois o faturamento da indústria permite que não repassem aos usuários seus custos.
Outra variável considerada no cálculo é a participação maior ou menor do mercado de genéricos. Quanto maior a presença dos genéricos, maior a concorrência no setor. Portanto, quanto maior a participação de genéricos, menor os ganhos de cada empresa, o que eleva o repasse inflacionário ao consumidor.
A categoria de medicamentos que tem maior participação dos genéricos (na qual os genéricos têm faturamento igual ou superior a 20%), chamados de medicamentos do Nível I, sofrerão este ano reajuste de 5,85%. Os medicamentos que têm participação média de genéricos (entre 15% e 20% do faturamento) poderão ter reajuste de até 2,80%. E a categoria de medicamentos que têm menor participação dos genéricos (inferior a 15%) terá reajuste de – 0,25%.
É ainda levado em consideração no cálculo a variação da cotação do dólar e o índice de preços da energia elétrica. A estabilidade desses valores em 2011 somou para que o consumidor fosse beneficiado no preço dos medicamentos.
Reajuste dos medicamentos nas três categorias
Categoria de medicamentos
Reajuste
Nível 1(12.499 medicamentos)
Exemplos: omeprazol (gastrite e úlcera); amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias)
+ 5,85%
Nível 2(1.283 medicamentos)
Exemplos: lidocaína (anestésico local); risperidona (antipsicótico)
+2,80%
Nível 3(8.840 medicamentos)
Exemplos: ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta
-0,25%
Entenda a fórmula adotada pela CMED para calcular o reajuste nas três categorias
VPP = IPCA – (X + Y + Z)
VPP = variação percentual do preço do medicamento;
IPCA = Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE (inflação);
X = fator de produtividade repassado ao consumido;
Y = o fator de ajuste de preços relativos entre setores;
Z = fator de ajuste de preços relativos intra-setor, estipulado pela CMED e calculado em função da produtividade do setor.
Ataques no Iraque matam 46 pessoas
Explosões e disparos em todo o Iraque mataram 46 pessoas nesta terça-feira, dias antes de uma reunião da Liga Árabe em Bagdá cujo objetivo do governo era mostrar a estabilidade do país.
Nenhum grupo havia assumido a autoria dos ataques, que também deixaram mais de 200 feridos. Mas as autoridades já temiam que a Al-Qaeda e seus simpatizantes sunitas tentariam prejudicar a cúpula de Liga Árabe, na semana que vem.
A reunião será realizada no Iraque pela primeira vez em décadas. O plano para que Bagdá sediasse o encontro no ano passado foi adiado, em parte por cauda dos temores sobre a segurança no país.
Um dos piores ataques desta terça-feira atingiu a cidade sagrada de Kerbala, onde autoridades disseram que dois carros-bomba explodiram numa movimentada área comercial. Treze pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas, informou o integrante do conselho provincial Hussein Shadhan al-Aboudi.
"A intenção desses ataques é desestabilizar a segurança em Kerbala e em outras cidades iraquianas e abalar a confiança do povo no governo", afirmou al-Aboudi. "Parece que os terroristas querem abortar a reunião da Liga Árabe em Bagdá. A mensagem é dirigida aos líderes árabes e diz que o Iraque não é um local seguro o suficientes para ser visitado."
Kerbala, a 80 quilômetros ao sul de Bagdá, é o destino de milhares de peregrinos xiitas provenientes de todo o mundo. Cinco peregrinos iranianos estão entre os mortos.
A onda de violência começou no amanhecer desta terça-feira. Militantes explodiram a casa de um policial na cidade de Faluja, instalaram bombas perto da fortificada Zona Verde e fizeram disparos num posto de verificação em Bagdá. Além disso eles explodiram uma delegacia policial na cidade de Kirkuk, no norte do país, e atacaram áreas com restaurantes e lojas em duas cidades do sul.
No total, oito cidades foram alvo de ataques, que aparentemente tinham como alvo principal autoridades policiais e do governo.
Policiais e autoridades de saúde que confirmaram os dados falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizados a falar com meios de comunicação. As informações são da Associated Press.
Nenhum grupo havia assumido a autoria dos ataques, que também deixaram mais de 200 feridos. Mas as autoridades já temiam que a Al-Qaeda e seus simpatizantes sunitas tentariam prejudicar a cúpula de Liga Árabe, na semana que vem.
A reunião será realizada no Iraque pela primeira vez em décadas. O plano para que Bagdá sediasse o encontro no ano passado foi adiado, em parte por cauda dos temores sobre a segurança no país.
Um dos piores ataques desta terça-feira atingiu a cidade sagrada de Kerbala, onde autoridades disseram que dois carros-bomba explodiram numa movimentada área comercial. Treze pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas, informou o integrante do conselho provincial Hussein Shadhan al-Aboudi.
"A intenção desses ataques é desestabilizar a segurança em Kerbala e em outras cidades iraquianas e abalar a confiança do povo no governo", afirmou al-Aboudi. "Parece que os terroristas querem abortar a reunião da Liga Árabe em Bagdá. A mensagem é dirigida aos líderes árabes e diz que o Iraque não é um local seguro o suficientes para ser visitado."
Kerbala, a 80 quilômetros ao sul de Bagdá, é o destino de milhares de peregrinos xiitas provenientes de todo o mundo. Cinco peregrinos iranianos estão entre os mortos.
A onda de violência começou no amanhecer desta terça-feira. Militantes explodiram a casa de um policial na cidade de Faluja, instalaram bombas perto da fortificada Zona Verde e fizeram disparos num posto de verificação em Bagdá. Além disso eles explodiram uma delegacia policial na cidade de Kirkuk, no norte do país, e atacaram áreas com restaurantes e lojas em duas cidades do sul.
No total, oito cidades foram alvo de ataques, que aparentemente tinham como alvo principal autoridades policiais e do governo.
Policiais e autoridades de saúde que confirmaram os dados falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizados a falar com meios de comunicação. As informações são da Associated Press.
Polícia da França abre caçada contra assassino da moto
A polícia francesa se lançou nesta terça-feira em uma caçada humana com meios excepcionais para encontrar o assassino em série, autor provável dos homicídios de três militares e da matança realizada na véspera em uma escola judaica, que deixou o país comovido.
Em todas as escolas da França foi respeitado um minuto de silêncio nesta terça-feira às 11h (7h de Brasília) em homenagem às vítimas do ataque da escola Ozar Hatorah de Toulouse (sul), que deixou quatro mortos, entre eles três crianças de 4, 5 e 7 anos, e um ferido grave, de 17 anos.
O presidente Nicolas Sarkozy esteve presente em um colégio do centro de Paris para participar na homenagem. Sarkozy tomou brevemente a palavra diante dos alunos para reiterar que fará todo o necessário para encontrar o assassino.
O candidato socialista à presidência francesa François Hollande também participou do minuto de silêncio em uma escola de Pré-Saint-Gervais (periferia de Paris). "Não são apenas vossos filhos, são os nossos", havia declarado Sarkozy na segunda-feira em Toulouse ao visitar o local do massacre.
Entre as pistas seguidas pela polícia figura a de um assassino de ideologia racista e antissemita que reivindique a adesão à ultradireita. No dia 11 de março, o suposto assassino em série matou em Toulouse um militar de origem magrebina. No dia 15 de março, disparou contra três soldados de um regimento de paraquedistas na cidade vizinha de Montauban, dois de origem magrebina e o terceiro antilhano. Dois morreram e o outro ficou gravemente ferido.
"Não sabemos quem é o assassino. Por enquanto, o trabalho continua. Não avançamos mais que isso", declarou nesta terça-feira o ministro do Interior, Claude Guéant. "Uma testemunha viu que carregava uma pequena câmera no pescoço", acrescentou o ministro em declarações à emissora Europe 1.
Segundo vários meios de comunicação, o regimento de paraquedistas de Montauban, ao qual pertenciam os militares mortos no dia 15 de março, foi palco de demonstrações nazistas por parte de três militares, o que foi denunciado em 2008 aos superiores por outro militar, que posteriormente abandonou o Exército.
"Efetivamente foram realizadas investigações sobre militares que podem ter sido expulsos do Exército e que poderiam ter um desejo de revanche, que poderiam expressar opiniões neonazistas, isso é verdade. É uma pista entre outras, e não é privilegiada especialmente", disse o ministro.
Após a matança na escola judaica, a França mobilizou meios excepcionais para encontrar o assassino, de frieza e determinação assustadores e que é suspeito dos sete assassinatos.
Nicolas Sarkozy anunciou que era aplicado, pela primeira vez na França, o nível mais alto, "escarlate", do dispositivo de alerta antiterrorista chamado de Vigipirate na região de Toulouse. Foram enviados à região reforços policiais, em particular de unidades de elite treinadas para as intervenções mais difíceis.
As autoridades francesas temem, acima de tudo, que o assassino volte a agir. "Estamos preocupados com a eventualidade de que queira cometer um quarto atentado", reconheceu Claude Guéant.
O assassino circulava em uma moto preta quando atacou os militares, e em uma moto branca quando cometeu o atentado contra a escola judaica. "Mas (a moto) pode ter sido transformada", disse o ministro. Uma fonte próxima à investigação indicou à AFP que se trata efetivamente da mesma moto, uma Yamaha T-MAX 500 cm3 que foi roubada no dia 6 de março na região de Toulouse. Nos três ataques foi utilizada a mesma arma, uma pistola automática de calibre 11,43.
Valor da Apple cresceu uma Petrobras em 2012
Desde a morte de Steve Jobs, em 5 de outubro do ano passado, a norte-americana Apple viu seu valor de mercado saltar de US$ 350,7 bilhões para US$ 560,4 bilhões até ontem.
Apenas em 2012, conforme estudo divulgado hoje pela consultoria Economatica, o valor da companhia subiu US$ 184 bilhões - o equivalente a mais de uma Petrobras, cujo valor total em bolsa é de US$ 179,8 bilhões.
Mesmo sem o comando de Jobs, a companhia vem se mantendo na vanguarda do setor tecnológico, com forte presença nos mercados de tablets e celulares inteligentes.
Ontem, a empresa anunciou que vendeu 3 milhões de unidades do novo iPad - a terceira versão de seu tablet.
Além disso, informou que vai pagar dividendos pela primeira vez em 17 anos, o que contribuiu para a alta dos papéis da companhia em Nova York.
De acordo com a Economatica, o valor de mercado da Apple, de US$ 560,4 bilhões, é superior ao valor de todas as empresas mexicanas de capital aberto, que equivale a US$ 457,7 bilhões.
Governo aumenta corte do Orçamento em mais R$ 368,6 milhões
Brasília - O governo federal elevou o contingenciamento de gastos de R$ 55 bilhões para R$ 55,073 bilhões devido à necessidade de bloqueio de mais R$ 368,6 milhões. A alteração está no Relatório de Reprogramação Orçamentária do primeiro bimestre divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias determinam que o governo realize avaliações bimestrais das despesas e receitas da União. A avaliação deve ser encaminhada ao Congresso Nacional e aos demais poderes.
As limitações ocorreram, entre outros fatores, devido à revisão das estimativas de receita líquida de transferências a estados e municípios, que demonstraram um pequeno decréscimo de R$ 72,9 milhões em decorrência de prorrogação do prazo de pagamento do Simples Nacional.
De acordo com o relatório, o governo manteve os parâmetros anunciados no início do ano. A projeção para o Produto Interno Bruto continua em 4,5% e a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,7%.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Número de linhas móveis chegou a 247,2 milhões no Brasil
No mês de fevereiro o Brasil atingiu um número considerável de linhas móveis ativas, atingiu 247,2 milhões, disse a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O relatório, divulgado nesta segunda-feira, dia 19, mostrou que 81,89% se tratavam de linhas pré-pagas e apenas 18,11% representam planos pós-pagos.
Agora, com os novos números apontados pela Anatel, a chamada “teledensidade” no Brasil alcançou o número de 126,45 acessos por 100 habitantes. A Anatel disse ainda que o número absoluto de novas habilitações, no mês de fevereiro, de 2,4 milhões, é o maior registrado neste mesmo durante 13 anos.
Ao que se refere aos terminais 3G, que permite acesso à banda larga móvel, totalizou-se 47,2 milhões de acessos durante o mesmo período. Deste modo, representando um acréscimo de 4,62% em relação ao mês de janeiro de 2012.
De acordo ainda com o relatório da Anatel, três operadoras são as que comandam o mercado brasileiro: A Vivo, com 29,85% de participação; a Tim, com 26,62%; a Claro, com 24,66%; a Oi, com 18,56%; a CTBC, com 0,27% e Sercomtel com apenas 0,03%.
Economia online gira US$ 46 bi no Brasil; veja ranking de países
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Atualizado às 17h41
Número do dia: US$ 46 bilhões
É o movimento anual da economia online no Brasil
A economia online gira US$ 46 bilhões por ano no Brasil, o que equivale a 2,2% do PIB (produto interno bruto), segundo uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG). O estudo, divulgado nesta segunda-feira, 19, consolidou dados referentes ao ano de 2010.
Com esse porcentual, o Brasil fica em 13º lugar entre os países do G-20 (grupo que reúne as sete economias mais desenvolvidas, 12 emergentes e a União Europeia).
A lista é encabeçada pelo Reino Unido, onde a economia da internet representa 8,3% do PIB.
O Brasil supera países como Itália e Argentina, mas está abaixo da média tanto dos países ricos como dos emergentes. O País deve cair para antepenúltimo do ranking em 2016, ficando à frente apenas da Turquia e da Indonésia, na estimativa dos pesquisadores.
Dos US$ 46 bilhões que formam o que o BCG chamou de 'PIB da internet' do Brasil, US$ 34 bilhões vêm do comércio online, US$ 14 bilhões são investimentos e US$ 4 bilhões são gastos do governo no setor. A soma dá US$ 52 bilhões, mas os pesquisadores subtraírem desse montante os US$ 6 bilhões que representam o déficit comercial do Brasil com outros países nesse segmento.
Abaixo, o ranking da economia online, como porcentual do PIB em 2010, entre os países do G-20, segundo o BCG.
Publicidade online
Apesar de estar bem atrás dos demais países na economia online, o Brasil é um dos países onde a publicidade está mudando do impresso para a internet mais rapidamente.
Somente em seis países do G-20 o dinheiro gasto com publicidade na internet já supera os anúncios de jornal. São eles Brasil, Argentina, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.
No Brasil, 15,6% do dinheiro gasto com publicidade é destinado à internet; os jornais impressos ficam com 10,1%, e as revistas, 7,5%. Veja abaixo a lista com todos os membros do G-20.
Outra particularidade do Brasil é a importância que os anunciantes dão à televisão. Do total da verba publicitária, 60,3% vão para a TV. No G-20, apenas o México tem um porcentual maior (74,6%).
Íntegra
Veja no site do BCG o estudo na íntegra e o comparativo dos países.
Rússia pede à Síria que aceite uma trégua para fins humanitários
O que se pede é uma trégua de duas horas por dia, para que a ajuda humanitária possa passar, mas desta vez o pedido da Cruz Vermelha conta com o apoio da Rússia, que até agora vetou, juntamente com a China, as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria.
Num comunicado conjunto, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Rússia pediram um cessar-fogo “imediato” de duas horas por dia. O apelo foi divulgado depois de o presidente da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, se ter encontrado em Moscovo para debater a situação na Síria com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
A Cruz Vermelha já tinha defendido uma pausa diária nos confrontos para fazer chegar comida e medicamentos às regiões mais afectadas pela violência. No comunicado agora divulgado é feito “um apelo ao Governo sírio e aos grupos armados para que aceitem imediatamente uma trégua humanitária quotidiana para permitir à Cruz Vermelha o acesso aos feridos e aos civis”.
Este apelo ganha maior relevância com a assinatura da Rússia, que já vetou no Conselho de Segurança da ONU duas resoluções contra o regime de Bashar al-Assad, e que tem sido um aliado fundamental da Síria e um importante fornecedor de armamento.
No comunicado, a Rússia sublinhou “a necessidade de garantir à Cruz Vermelha o acesso a todos os detidos na Síria”. Kellenberg disse em declarações ao canal de televisão russo Vesti24, citado pela AFP, que a Cruz Vermelha pretende conseguir “que as condições de detenção sejam dignas ou pelo menos convenientes do ponto de vista humanitário e que os detidos não sejam maltratados”.
Pouco antes deste apelo, a França submeteu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma proposta de declaração que deverá ser votada na terça-feira e que apoia os esforços do enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, para pôr fim à violência que já se prolonga há um ano e que, segundo a ONU, causou mais de 8000 mortos.
O documento não tem o valor vinculativo de uma resolução, mas poderá significar um primeiro consenso internacional sobre a Síria, quando já foram rejeitadas duas propostas de resolução. Segundo a Reuters, no texto que deverá ser votado fica expressa “uma profunda preocupação com a deterioração da situação na Síria” e é dado “um completo apoio” ao plano de Annan que prevê um cessar-fogo, diálogo entre as partes em confronto e pleno acesso das organizações humanitárias.
No terreno a violência não dá sinais de abrandar. Pelo menos 25 pessoas foram mortas nesta segunda-feira, entre elas nove civis, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Em Damasco houve confrontos durante a noite no bairro de Mazzé que, de acordo com esta organização, foram “os mais violentos e próximos dos centros de segurança em Damasco desde o início da revolta”, a 15 de Março do ano passado.
População já critica reajuste de medicamentos autorizado pelo Governo
Reajustado em 5,85% a partir de 31 de março, de acordo com resolução da Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), publicada hoje no DOU (Diário Oficial da União), consumidores já acham absurda a idéia de aumentar ainda mais o preço de medicamentos.
“Tenho gasto mensal de R$ 200 na compra de remédio de alergia, coluna, bronquite, além do xarope Histamin, que é necessário por conta de um problema no lábio que a minha filha possui. Já ganho um salário mínimo e não recebo os medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde), então sinceramente vai ser difícil continuar sobrevivendo com esses aumentos”, afirma a cozinheira Silvia Regina Franco, 37 anos.
Contra o reajuste, a cabeleireira Ana Beti da Silva Lima Guimarães, 49 anos, afirma que a filha faz uso de medicamento controlado e que qualquer aumento reflete diretamente em sua vida. “O governo além de não oferecer certos medicamentos, ainda autoriza o reajuste anual. Não adianta de nada aumentar um pouco o salário para enganar o povo”, alega Guimarães.
Apesar de não verificar preços e sim o profissional farmacêutico, o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), afirma que o superfaturamento de remédio ocorre e que o governo deveria realizar um estudo para depois pensar em reajustes.
“Todo o impacto com relação a preços interfere no consumidor. É óbvio que as indústrias têm o direito de lutar por aumento, mas os remédios já são vendidos por preços muito mais caros do que deveriam. Os remédios de ‘marca’ são ainda mais superfaturados do que os manipulados ou os genéricos e, se fosse realizado um estudo pelo governo, os remédios na verdade deveriam estar 50% abaixo do preço atual”, avalia o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão.
Protecionismo pode atrapalhar crescimento da América Latina, diz BID
acordo com Hasan Tuluy, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, a defesa dos países pela economia interna pode prejudicar o crescimento da América Latina.Tuluy falou sobre isso ontem (18) e ressaltou que o grande desafio é aumentar a produtividade de toda a região. O representante do Banco Mundial disse que essas medidas restritivas impostas pelos países latinos afetam a todos e isso ocorre em diversas regiões. Para manter o crescimento, Tuluy argumentou ainda que é necessário investir no comércio para atingir os objetivos e metas propostas até 2020. Outro conselho do vice-presidente é que essas medidas protecionistas podem atrapalhar o desenvolvimento ao longo prazo e não deixará os países avançarem.
Há outras medidas a serem tomadas, diz Tuluy
Antes de implantar medidas restritivas, há uma série de outras medidas que podem ser tomadas, disse Tuluy. Segundo ele, pode ser uma política fiscal ou o controle pela taxa de juros, pois isso tem um impacto menor do que restrições totais que prejudicam uma série de produtores. Além disso, esse tipo de ação mais drástica é mais difícil de reverter. Embora critique esse tipo de ação protecionista, Tuluy estima que a região deva crescer significativamente em 2012 e 2013. Espera-se um aumento do PIB de 3,6% ou 3,7% até dezembro e mais 4% e 4,3% no próximo ano. O vice-presidente do Banco Mundial elogiou as ações da América Latina contra a pobreza, já que 73 milhões de latinos saíram da miséria nos últimos anos.
Tuluy acredita que esta seja a década da América Latina. Para que isso ocorra o desafio atualmente é aumentar a competitividade e produtividade, principalmente em relação aos países da Ásia. É necessário, segundo ele incrementar as áreas de inovação, pesquisa e qualidade. Com um cenário melhor nestes quesitos, acredita-se que os países latino-americanos terão um espaço maior na economia global.
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