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quarta-feira, 14 de março de 2012
MPF cumpre seu papel ao denunciar Curió, diz ministra
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, manifestou apoio à decisão do Ministério Público Federal de denunciar o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia. Major Curió, como era conhecido, comandou as tropas que atuaram na região em 1974, época dos desaparecimentos de Maria Célia Corrêa (Rosinha), Hélio Luiz Navarro Magalhães (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Costa (Piauí) e Telma Regina Corrêa (Lia).
"Eu acredito que o Ministério Público está cumprindo seu papel e é um papel relevante. Isso, porém, em nada nos tira o dever de levar adiante os trabalhos no sentido da história ser resgatada no Brasil", disse a ministra na Câmara.
Procuradores da República anunciaram ontem o ingresso da ação na Justiça Federal em Marabá (PA). Na visão deles, o crime cometido pelo militar da reserva é de sequestro e, por isso, tem caráter permanente, uma vez que as vítimas continuam desaparecidas. Essa é uma tentativa do MP de punir militares driblando a Lei da Anistia.
Trabalho escravo
A ministra esteve na Câmara nesta manhã para pedir ao presidente da casa, Marco Maia (PT-RS), que coloque na pauta do plenário a votação em segundo turno da PEC do Trabalho Escravo. A intenção é votar o projeto até o dia 13 de maio. "Seria uma segunda abolição da escravatura", diz Maria do Rosário.
Marco Maia confirmou a intenção de usar a data simbólica como referência para votação do projeto. A proposta é polêmica porque permite retirar a propriedade de terras em que forem encontradas situações análogas à escravidão. Por isso a proposta enfrenta oposição da bancada ruralista e está parada desde 2004. Para o presidente da Câmara, porém, é possível avançar no tema.
"Nenhum parlamentar pode apresentar resistência a uma PEC que tenha como objetivo enfrentar este problema. Em pleno século XXI não é razoável conviver com atitudes semelhantes ao trabalho escravo", disse Maia.
Wen Jiabao defende reforma política na China
PEQUIM — O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou nesta quarta-feira é "urgente" realizar reformas políticas tanto na direção do Estado como no comando do Partido Comunista da China, para dar continuidade ao desenvolvimento econômico do país.
"Devemos avançar tanto em nossas reformas estruturais como nas políticas, em particular na reforma do sistema de governo de nosso partido e de nosso país", disse Wen.
"É uma tarefa urgente", insistiu.
"Uma tragédia histórica como a Revolução Cultural poderia voltar a ocorrer na China se não forem implementadas reformas políticas e econômicas", completou o premier.
"A influência dos erros e do feudalismo da Revolução Cultural ainda não foi completamente erradicada".
"Se a reforma política não for concluída, a reforma econômica não poderá ser implementada e os novos problemas que surgiram na sociedade não poderão ser fundamentalmente resolvidos", advertiu o primeiro-ministro durante sua entrevista coletiva anual.
Depois de eleições municipais sem precedentes no início do mês em um vilarejo do sul da China, onde os moradores votaram livremente poucas semanas depois de uma rebelião contra as autoridades comunistas corruptas, Wen afirmou que a China pode ter uma democratização gradual com experiências de nível local.
Na área econômica, Wen manifestou o desejo de que o crescimento do país, limitado a 7,5% este ano, se traduza em uma proteção mais eficiente dos recursos e do meio ambiente.
Ele também disse que o yuan alcançou um "nível próximo do equilíbrio", no momento em que a moeda chinesa é considerada uma divisa desvalorizada pelos principais interlocutores comerciais da China, o que para estas nações confere aos produtos chineses uma vantagem competitiva injusta.
Cruz Azul prepara 'caldeirão' para receber o Timão nesta quarta
Mais do que enfrentar o líder do Grupo 6 da Taça Libertadores, o Corinthians terá de encarar também, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), a pressão de atuar no estádio Azul. À espera de um grande público pela disputa do primeiro lugar da chave, a casa do Cruz Azul possui características que prometem tentar intimidar o Timão.
As arquibancadas estão bem próximas do gramado, quase encostadas no banco de reservas. O formato delas também contribui. Todo o campo é cercado pelas cadeiras, colocadas em um ângulo vertical, dando a impressão que uma está colocada quase sobre a outra.
Descontraídos no treino, corintianos sabem que terão pressão no Azul (Foto:Daniel Augusto Jr./Agência Estado)
O estádio foi inaugurado em 1946 para ser utilizado para partidas de futebol americano. Ele, inclusive, recebeu em 1978 o primeiro jogo fora dos Estados Unidos da NFL, entre New Orleans Saints e Philadelphia Eagles. América, Necaxa e Atlante utilizaram a arena desde então, passando em 1996 para as mãos do Cruz Azul, que nunca conquistou um título lá.
A expectativa da direção é de que 30 mil torcedores comparecem ao confronto que vale a liderança da chave e um passo importante para se classificar à segunda fase. Para isso, os azuis fizeram uma promoção de ingressos. As entradas custam a metade do valor estipulado para os jogos do Campeonato Mexicano, onde o time é apenas o nono colocado.
Mosaico está armado no estádio Azul
(Foto: Carlos Augusto Ferrari/Globoesporte.com)
O setor mais caro sai pelo equivalente a R$ 11 e o mais barato por R$ 5 – há também ingressos de R$ 8. Os números são irrisórios se comparados com o que o Corinthians cobra quando é mandante na Taça Libertadores. Os preços estipulados são de R$ 50, R$ 200, R$ 300 e R$ 500.
Os azuis, aliás, prometem uma grande festa para empurrar “La Máquina” para a vitória. Antes do treino do Corinthians, na terça-feira, um grupo de torcedores montou um mosaico com o símbolo do clube nas arquibancadas localizadas atrás de um dos gols para ser exibido momentos antes de o duelo começar.
Anvisa aprova retirada dos cigarros com sabor em até dois anos
Cigarros com sabor serão retirados do mercado brasileiro em dois anos. É o que decidiu, por unanimidade, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (13/3), em Brasília, após mais de um ano de debate sobre tema.
A norma da Anvisa, aprovada em reunião pública da diretoria colegiada do órgão, restringe o uso de aditivos que conferem sabor e aroma aos produtos fumígenos comercializados no Brasil. Os aditivos utilizados no processo de fabricação dos derivados de tabaco que não conferem aroma e sabor aos produtos não foram banidos. A norma apresenta uma lista positiva de oito substâncias que poderão ser empregadas nessa fase.
O açúcar continuará permitido exclusivamente com a finalidade de recompor o que foi perdido no processo de secagem das folhas de tabaco. Os prazos para adequação da indústria às novas regras, contados a partir da publicação da resolução, são de 18 meses para os cigarros e 24 meses para os demais derivados do tabaco, como charutos e cigarrilhas.
"Nossa ação terá um impacto direto na redução da iniciação de novos fumantes, já que esses aditivos tem como objetivo principal tornar os produtos derivados do tabaco mais atrativos para crianças e adolescentes", afirma o diretor da Agência Agenor Álvares.
De acordo com a representante da Aliança de Controle do Tabagismo Paula Johns, o cravo e o mentol são os principais aditivos utilizados nos produtos derivados do tabaco para conquistar novos fumantes. "A maioria dos jovens, cerca de 60%, experimentam cigarros com sabor. O cravo e o mentol são os principais aditivos consumidos pelos jovens", apontou Paula.
Substâncias que conferem sabor doce e que potencializam a ação da nicotina no organismo, como ácido levulínico, teobromina, gama-valerolactona e amônia, também não serão mais permitidas. "Evidências científicas apontam que muitos desses aditivos aumentam o poder da nicotina, fazendo com que os cigarros fiquem mais viciantes", explica o diretor da Agência.
"O regulamento da Anvisa não afeta os produtos derivados do tabaco destinados à exportação", informou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
Segundo a defesa da indústria tabaqueira, em notícia publicada pela ConJur , nenhum estudo demonstra que cigarros com aditivos são mais perigosos à saúde do que cigarros sem insumos. "O açúcar é substância usada de forma absolutamente comum e não potencializa eventuais riscos que o cigarro pode gerar. O mesmo acontece com produtos que dão sabor".
A medida, na visão do advogado, pretende modificar ou inviabilizar o mercado nacional como ele é. Uma medida tão restritiva (e sem o embasamento legal necessário para ser vista como medida de saúde) seria de competência do Congresso, pois deveria vir como lei.
A alegação de que a restrição aos insumos inviabilizaria o mercado se dá por causa do tipo de cigarro majoritariamente consumido no Brasil: o american blend . Os cigarros desse tipo levam uma mistura dos fumos virgínia e burley. O segundo exige a adição de açúcar em sua produção.
O fumo burley é seco (ou curado) ao ar livre e, no processo, perde o açúcar que possui naturalmente. Para utilizar o tabaco é necessário adicionar o açúcar perdido na secagem, explica Romeu Schneider , presidente da Câmara Setorial do Tabaco.
Segundo Schneider, na safra 2010/2011, o Brasil produziu 110 mil toneladas de tabaco burley e 832 mil toneladas de tabaco virgínia. Ou seja, cerca de 13% do fumo produzido no país necessitam da adição de açúcar para ser utilizado na fabricação de cigarros.
Para ele, uma discussão sobre o fim da indústria do tabaco deve ser muito mais longa e aprofundada do que uma consulta pública seguida de uma reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa. Schneider afirma que a resolução que será votado veta o uso de "qualquer produto de origem vegetal que não o tabaco". "Em que eu devo enrolar o cigarro, uma vez que papel tem origem vegetal?"
Em nota, a Souza Cruz afirmou lamentar a decisão da Anvisa de restringir o uso de ingredientes nos produtos derivados do tabaco. "Medidas restritivas como as apresentadas pela Anvisa ampliam a participação do mercado ilegal de cigarros, o qual implica em sérios riscos ao consumidor uma vez que tais produtos não passam por fiscalização ou registro nos órgãos sanitários. Hoje, o comércio ilegal responde por 30% no mercado brasileiro e sonega o pagamento de cerca de R$ 3 bilhões de impostos por ano ao Brasil", afirma.
Aditivos
Os aditivos são substâncias adicionadas intencionalmente nos produtos derivados do tabaco para mascarar o gosto ruim da nicotina, disfarçar o cheiro desagradável, reduzir a porção visível da fumaça e diminuir a irritabilidade da fumaça para os não fumantes.
Nesse sentido, a professora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Vera Luiza da Costa e Silva, alertou para a estratégia da indústria do tabaco no uso de aditivos em cigarros como artifício para diminuir aspectos irritantes do cigarro e conseguir novos fumantes. "Os aditivos são uma armadilha para crianças começarem a fumar", afirmou Vera Luiza.
Expressões
Outra novidade é a proibição da utilização, nas embalagens de charutos, cigarrilhas, fumos para cachimbo e outros produtos derivados do tabaco de qualquer expressão que possa induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos em todos os produtos fumígenos. É o caso de termos como: ultra baixos teores, baixos teores, suave, light, soft, leve, teores, entre outros. Essas expressões já eram proibidas apenas nas embalagens de cigarro desde 2001.
Dados
Estudo da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, divulgado nesta terça-feira (13/3), feito com mais 17 mil estudantes em 13 capitais do Brasil, entre 2005 e 2009, aponta que 30,4%dos meninos e 36,5% das meninas entrevistadas informaram que já haviam experimentado cigarro alguma vez na vida. Desse grupo, 58,2% dos meninos e 52,9% das meninas informaram que preferem cigarro com sabor.
A pesquisa também mostra que o sabor é importante para 33,1% dos entrevistados. Dados do Instituto Nacional do Cancer (Inca) apontam que 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem cigarros com sabor.
Cerca de 600 aditivos são utilizados na fabricação de cigarros e de outros produtos derivados do tabaco. O cigarro contém, em média, 10% da massa composta por aditivos.
Entre 2007 e 2010, o número de marcas de cigarros com sabor, cadastradas na Anvisa, cresceu de 21 para 40. Pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, em 2011, apontou que 75% dos entrevistados concordaram com a proibição de aditivos para diminuir a atratividade de produtos para fumar.
No Brasil, o tabagismo é responsável pela morte de 200 mil pessoas todos os anos. Atualmente, existem cerca de 25 milhões de fumantes e 26 milhões de ex-fumantes em nosso país. A prevalência de fumantes é de 17,2% da população de 15 anos ou mais.
Histórico de regulamentação
1988 - obrigatoriedade da frase: "O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde" passa a ser obrigatória nas embalagens dos produtos derivados do tabaco.
1990 - obrigatoriedade de frases de alerta em propagandas de rádio e televisão.
1996 - Comerciais de produtos derivados do tabaco só podem ser veiculados entre 21h e 06h. Além disso, fumar em locais fechados passa a ser proibido (exceto em fumódromos)
2000 - criação da Gerência de Produtos Derivados do Tabaco, na Anvisa. Brasil é primeiro país do mundo a ter uma agência reguladora que trata do assunto.
2000- É proibida a propaganda de produtos derivados de tabaco em revistas, jornais, outdoors, televisão e rádios. Patrocínio de eventos culturais e esportivos e associar o fumo à praticas esportivas também passa a ser proíbo.
2001 - Anvisa determina teores máximos para alcatrão, nicotina e monóxido de carbono. Imagens de advertência passam a ser obrigatórias em material de propaganda e embalagens de produtos fumígenos.
2002 - É proibida a produção, comercialização, distribuição e propaganda de alimentos na forma de produtos derivados do tabaco.
2003 - Passa a ser obrigatória o uso das frases: "Venda proibida a menores de 18 anos" e "Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias"
2005 - É promulgada Convenção Quadro de Controle do Tabaco. Primeiro tratado mundial de saúde pública, do qual o Brasil é signatário.
2008 - Novas imagens de advertência, mais agressivas, passam a ser introduzidas nos rótulos de produtos derivados do tabaco.
2010 - Anvisa publica duas consultas públicas sobre produtos derivados do tabaco: uma prevê o fim do uso de aditivos e a outra regulamenta a propaganda desses produtos, bem como, exposição nos pontos de venda e prevê nova frase de advertências nas embalagens.
2011 - Lei Federal proíbe fumar em locais fechados e Anvisa proíbe o uso de aditivos em produtos derivados do tabaco.
terça-feira, 13 de março de 2012
Grécia terá 172 bi de euros de ajuda até 2015--ministro
ATENAS, 13 Mar (Reuters) - A Grécia terá até 172,7 bilhões de euros para suas necessidades de financiamento até 2015, incluindo fundos que sobraram do primeiro pacote de socorro de 2010, um segundo acordo deste ano e empréstimos adicionais do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na véspera, os ministros das finanças da zona do euro deram sua aprovação final a um resgate de 130 bilhões de euros para a Grécia.
O país diz ainda ter 34,5 bilhões de euros que sobraram do resgate de 2010 e um adicional de 8,2 bilhões de euros do FMI para 2015, o que é esperado para ser parte de um empréstimo no valor de 28 bilhões de euros (36,7 bilhões de dólares) que o FMI pode dar a Atenas durante um período de quatro anos.
Em um comunicado, o ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, disse que os contratos de financiamento devem ser aprovados até quinta-feira para acelerar o desembolso do dinheiro.
Aneel reajusta tarifa de energia de consumidores do Rio de Janeiro
SÃO PAULO – A conta de luz ficará mais cara para os consumidores do Rio de Janeiro atendidos pela Ampla Energia e Serviços. O aumento foi aprovado nesta terça-feira (13) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Os consumidores de 66 municípios do Rio de Janeiro sentirão um efeito médio de 6,68% nas contas de luz.
CálculosOs percentuais aprovados refletem a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para medir a inflação no período, o aumento do custo de encargos no setor elétrico e os gastos que as distribuidoras tiveram com compra de energia.
Segundo a Aneel, para calcular os índices, também é considerada a variação de custos que a empresa teve no decorrer do período de referência, sendo que no cálculo são incluídos custos gerenciáveis e custos de energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais.
TarifasA nova tarifas entrarão em vigor no próximo dia 15. A tabela abaixo mostra quais foram os índices para cada classe de consumo:
Empresa | Reajuste (Baixa tensão*) | Reajuste médio (Alta tensão**) | Área atendida | Número de consumidores |
---|---|---|---|---|
Ampla | 6,2% | 7,7% | 66 municípios do RJ | 2,7 milhões |
Fonte: Aneel * Residências / ** Indústria |
Anvisa deve votar hoje proibição de cigarro com sabor
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vota nesta terça-feira (13) a proibição de sabores nos produtos derivados de tabaco. Se aprovada, a resolução vai barrar o uso de substâncias como menta e cravo, que dão sabor ao cigarro e, segundo especialistas, fazem parte da estratégia da indústria do fumo para atrair jovens. A resolução é o segundo item da pauta da reunião pública da diretoria colegiada da entidade, que começa às 14h30.
Associações patronais e sindicatos de trabalhadores da cadeia produtiva do tabaco, além de entidades públicas de municípios produtores, divulgaram nos últimos dias na imprensa um manifesto conjunto em repúdio à resolução.
No texto, o grupo alega que não há nenhum estudo que aponte uma relação entre a incidência de fumantes na população e a participação de cigarros com sabor no mercado.
"Também não há quaisquer evidências científicas de que esses tipos de cigarros trazem mais riscos à saúde quando comparados aos demais", afirma, no texto. Apesar de outros estudos já dizerem o contrário.
Cigarros com aromas e sabores variados seduzem jovens
De acordo com os representantes da indústria do tabaco, a proibição vai desestruturar a cadeia produtiva do setor, provocará demissões e incentivará o comércio ilegal de cigarros. O grupo pede, além da rejeição da medida, a formação de uma câmara técnica multidisciplinar no Congresso Nacional para discussão de uma nova proposta.
Procurada, a Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo) informou apenas que enviará representantes para acompanhar a votação.
Talibãs atacam delegação que investiga massacre de civis afegãos
Homens armados atacaram nesta terça-feira uma delegação governamental responsável por investigar o massacre de 16 civis por um militar americano no sul do Afeganistão, e mataram um soldado e feriram um policial, segundo Cabul, que acusou os rebeldes talibãs.
No leste do Afeganistão, centenas de pessoas protestaram nesta terça-feira com gritos de "Morte aos Estados Unidos", na primeira manifestação após a chacina de domingo.
"Pelo menos um inimigo estava escondido. Abriu fogo quando a delegação chegou. Um soldado morreu e um policial ficou ferido", declarou o porta-voz do ministério afegão do Interior, Sediq Sediqqi.
Segundo um correspondente da AFP, dois irmãos do presidente Hamid Karzai integravam a delegação, procedente de Cabul e acompanhada por autoridades da província.
"Os tiros duraram 10 minutos", disse uma testemunha.
Parte da delegação viajou para Kandahar, a principal cidade do sul do país, situada a 45 km de distância, mas outros integrantes permaneceram no local para investigar o massacre de domingo.
O ataque aconteceu no distrito de Panjwayi, na província de Kandahar, um bastião dos insurgentes talibãs.
No fim de fevereiro, a queima de exemplares do Alcorão por soldados americanos na base de Bagram, ao norte de Cabul, ato considerado uma blasfêmia, desencadeou uma onda de violentas manifestações antiamericanas, que deixou quase 40 mortos em todo o país.
No primeiro grande ato de protesto após o massacre, 400 estudantes saíram às ruas de Jalalabad, principal cidade do leste afegão.
"A jihad (guerra santa) é o único meio de expulsar os invasores americanos do Afeganistão", afirmava um cartaz.
Na segunda-feira, a embaixada americana em Cabul pediu aos cidadãos que aumentem as precauções em consequência do risco de manifestações hostis.
Na madrugada de domingo, um soldado do contingente americano da Força Internacional da Otan para o Afeganistão (Isaf) saiu de sua base na província de Kandahar e matou os moradores de três casas de vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou os corpos.
O presidente Barack Obama, em uma tentativa de acalmar a indignação dos afegãos pelo massacre, disse nesta terça-feira que o culpado pelo ataque deverá enfrentar "toda a força" da lei dos Estados Unidos.
Obama disse ao presidente Hamid Karzai que "os Estados Unidos levam isso tão a sério como se os nossos próprios cidadãos e os nossos próprios filhos tivessem sido assassinados".
"Estamos de coração partido pela perda de vidas inocentes. O assassinato de civis inocentes é ultrajante e inaceitável. Não é o que somos como um país, e não representa o nosso exército", completou.
O Pentágono reiterou na segunda-feira que o soldado americano será julgado, mas descartou um pedido do Parlamento afegão de submetê-lo a um julgamento público no Afeganistão.
O militar pode ser condenado à pena de morte, afirmou o secretário de Defesa americano Leon Panetta.
Perguntado diretamente se o militar poderia ser condenado à morte, Panetta respondeu: "nesta situação isto deve ser considerado".
O militar, um sargento de 30 anos, já havia passado três vezes pelo Iraque, mas esta era sua primeira missão no Afeganistão, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, que prioriza a pista de um ato isolado com motivações ignoradas até o momento.
Sarkozy lidera pesquisas pela primeira vez, Le Pen na briga
PARIS — É a luz de esperança que seus partidários esperavam desesperadamente: o presidente Nicolas Sarkozy lidera pela primeira vez as pesquisas para a eleição presidencial francesa, na qual a candidata de extrema-direita tem a certeza de participar.
Considerado até este momento batido por seu rival socialista nas intenções de voto do primeiro turno, que acontecerá no dia 22 de abril, o atual presidente apareceu com 28,5% das intenções de voto, contra 27% para François Hollande, segundo uma pesquisa Ifop Fiducial realizada por vários meios de comunicação.
"É verdade que é melhor quando as coisas vão bem do que quando não vão tão bem", reagiu o presidente durante uma viagem ao noroeste. "Eu não acreditava quando vocês me diziam que tudo tinha acabado e eu ainda não acredito quando me dizem que a briga continua", disse aos jornalistas.
Este é apenas um primeiro levantamento que deve ser confirmado nos próximos dias, mas o atual presidente parece aproveitar dos anúncios feitos recentemente, durante um grande comício e de um programa na TV em que jogou todas as suas cartas.
Sua comitiva também havia avisado que esta foi a semana da "última chance" e que, se o presidente não decolasse nas pesquisas, a eleição estaria perdida.
"Este é um ponto de virada (...), mas um ponto de virada cheio de nuances, pois marca o fim do que era uma exceção na V República, ou seja, um ex-presidente à frente no primeiro turno", disse à AFP Frederic Dhabi (Ifop).
Se Sarkozy vencer o primeiro turno, será, no entanto, ainda amplamente derrotado por François Hollande (54,5% contra 45,5%) no segundo turno, no dia 6 de maio, de acordo com a pesquisa Ifop.
Mas para os partidários do presidente, a eleição terá dois turnos, em duas batalhas distintas. "Nós queremos chegar na frente no primeiro turno. Isso permitirá criar uma dinâmica, um choque psicológico", afirmou um dos líderes da equipe de campanha de Nicolas Sarkozy. "O segundo turno será uma outra eleição", insistiu.
Porta-voz e amigo de François Hollande, Manuel Valls considera que "nada é um obstáculo para um Sarkozy que está pronto para passar por cima de tudo só para ver seus números aumentarem, como pegar franceses como bodes expiatórios e fugir às suas responsabilidades".
"O único que pode vencer Nicolas Sarkozy é François Hollande". "É preciso que ele permaneça à frente com a maior vantagem possível para criar a dinâmica e a união" em torno de sua candidatura, acrescentou Valls.
Em campanha desde 15 de fevereiro, o presidente mais impopular da V República fez na semana passada um 'mea culpa' e confidências pessoais sobre o início de seu mandato. Ele também revelou uma série de propostas, incluindo a criação de um imposto sobre os lucros dos grandes grupos e a redução pela metade do número de imigrantes autorizados a entrar a cada ano na França.
Sarkozy ameaçou retirar a França do espaço Schengen, caso os acordos de livre circulação não sejam revisados para lutar de forma mais eficaz contra a imigração ilegal. Ainda sobre a Europa, o presidente defendeu um protecionismo que favoreça as empresas que produzem no continente.
Estas propostas, às vezes com uma queda à esquerda, como a medida visando os paraísos fiscais, são unidas a uma retórica muito de direita contra os estrangeiros e muçulmanos.
Em terceiro lugar nas intenções de voto, com 16%, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen dispõe de 500 assinaturas de representações políticas necessárias para entrar na corrida para o Eliseu.
Ela declarou, em várias oportunidades, que não tinha certeza se conseguiria e acusou os "grandes partidos" de pressionarem os eleitos para descartá-la.
Ela buscou o apoio com 38 mil eleitos - deputados, vereadores, prefeitos municipais - que poderiam apadrinhar a fraca base municipal de seu partido e sua reputação, herdada de seu pai Jean-Marie Le Pen, condenado pelos tribunais, principalmente pelo incitamento à discriminação racial e cumplicidade em contestar crimes contra a humanidade.
Conflito na Síria já tem 8.000 mortos
Informações R7
Um representante das Nações Unidas (ONU) disse nesta segunda-feira (13) que mais de 8.000 pessoas já morreram no conflito envolvendo o governo do ditador Bashar al Assad e a oposição na Síria.
Nassir Adbulaziz Al Nasser, presidente da Assembleia Geral da ONU, destacou que "as condições na Síria são atrozes", durante um discurso no Parlamento europeu em Estrasburgo.
"Mais de 8 mil pessoas morreram até agora, incluindo mulheres e crianças. As violações dos direitos humanos são generalizadas e sistemáticas", revelou Al Nasser em discurso, publicado pelo bureau da ONU em Nova York.
O número de refugiados internos na Síria já chega a 200 mil devido à crise político-social que atinge o país, informou nesta terça-feira (13) a ONU, baseando-se em números divulgados pela divisão local da ONG Crescente Vermelho.
O novo coordenador da ONU para os refugiados sírios, Panos Moumtzis, disse que o número de refugiados internos pode ser inclusive mais elevado. O número divulgado por Moumtzis representa quase o triplo dos 70 mil comunicados nesta segunda-feira pela comissão que investiga, por encomenda da ONU, as violações de direitos humanos na Síria.
Moumtzis afirmou que não podia oferecer detalhes das províncias mais afetadas pelos deslocamentos forçados, já que se trata de um número fornecido pelo Crescente Vermelho da Síria.
Ele indicou ainda que 30 mil sírios buscaram refúgio em países vizinhos. A maioria se dirigiu à Turquia, onde cerca de 13 mil sírios permanecem há quase um ano em sete acampamentos, enquanto o Líbano acolhe mais de 10.000 refugiados e a Jordânia, outros 7.000.
A Turquia chegou a receber 23.000 sírios, mas se estima que cerca de 10.000 retornaram a seu país. Nomeado coordenador para a Síria pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), Moumtzis reconheceu que não é a comunidade internacional que está registrando a maioria de refugiados sírios, mas os países de amparo e, mais especificamente, as comunidades que os acolhem.
Segundo ele, a Turquia está "proporcionando a maior parte de ajuda" a esses refugiados, inclusive atendimento médico gratuito, enquanto, no caso do Líbano, o tratamento médico é financiado pelo Acnur, com exceção dos casos mais graves, que são transferidos a hospitais, onde todas as despesas são cobertas pelo governo.
O representante da ONU elogiou os governos turco, libanês e jordaniano por manter sua política de "fronteiras abertas" com a Síria.
Nesta segunda, Um total de 47 corpos, em sua maioria de mulheres e crianças, foram encontrados nesta segunda (12) no bairro de Karm el Zaitun, na cidade central de Homs, informou o grupo opositor Comitês de Coordenação Local na Síria.
Segundo um comunicado dos Comitês, os cadáveres são vítimas de um novo massacre cometido pelo regime sírio, e com eles se eleva até 108 o número de mortos registrados nas últimas 24 horas.
Os assassinatos são atribuídos pelos militantes da oposição às forças do regime de Bashar al Assad e pela televisão oficial síria a "grupos terroristas". Hadi Abdallah, militante local da Comissão Geral da Revolução Síria, exibiu um vídeo como prova da acusação e afirmou à agência AFP:
- Os corpos de pelo menos 47 mulheres e crianças foram encontrados nos bairros de Karm al-Seitum e Al-Adauieh, alguns deles degolados e outros esfaqueados pelos Shabiha (milícias do regime).
Segundo Abdallah, "membros do Exército Sírio Livre (ESL, formado por militares dissidentes) conseguiram transportar os corpos para o bairro de Bab Sebaa, considerado mais seguro".
Assim conseguiram filmar os corpos.
- Algumas vítimas foram degoladas com facas, outras apunhaladas, outras, sobretudo as crianças, foram atacadas na cabeça por objetos cortantes. Uma menina foi mutilada e algumas mulheres foram violentadas antes do assassinato.
"Os Estados que apoiam o regime são cúmplices de seus atos e crimes", afirma o Conselho Nacional Sírio (CNS) em um comunicado, em referência a Rússia e China, que respaldam o regime de Assad e bloquearam duas resoluções da ONU de condenação à repressão.
A televisão estatal, no entanto, acusou "grupos terroristas armados" de terem "sequestrado cidadãos em bairros de Homs e filmado para provocar reações internacionais contra a Síria".
Centenas de famílias abandonaram os bairros de Homs, especialmente Karm al-Seitum, durante a madrugada, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que tem sede no Reino Unido.
Um representante das Nações Unidas (ONU) disse nesta segunda-feira (13) que mais de 8.000 pessoas já morreram no conflito envolvendo o governo do ditador Bashar al Assad e a oposição na Síria.
Nassir Adbulaziz Al Nasser, presidente da Assembleia Geral da ONU, destacou que "as condições na Síria são atrozes", durante um discurso no Parlamento europeu em Estrasburgo.
"Mais de 8 mil pessoas morreram até agora, incluindo mulheres e crianças. As violações dos direitos humanos são generalizadas e sistemáticas", revelou Al Nasser em discurso, publicado pelo bureau da ONU em Nova York.
O número de refugiados internos na Síria já chega a 200 mil devido à crise político-social que atinge o país, informou nesta terça-feira (13) a ONU, baseando-se em números divulgados pela divisão local da ONG Crescente Vermelho.
O novo coordenador da ONU para os refugiados sírios, Panos Moumtzis, disse que o número de refugiados internos pode ser inclusive mais elevado. O número divulgado por Moumtzis representa quase o triplo dos 70 mil comunicados nesta segunda-feira pela comissão que investiga, por encomenda da ONU, as violações de direitos humanos na Síria.
Moumtzis afirmou que não podia oferecer detalhes das províncias mais afetadas pelos deslocamentos forçados, já que se trata de um número fornecido pelo Crescente Vermelho da Síria.
Ele indicou ainda que 30 mil sírios buscaram refúgio em países vizinhos. A maioria se dirigiu à Turquia, onde cerca de 13 mil sírios permanecem há quase um ano em sete acampamentos, enquanto o Líbano acolhe mais de 10.000 refugiados e a Jordânia, outros 7.000.
A Turquia chegou a receber 23.000 sírios, mas se estima que cerca de 10.000 retornaram a seu país. Nomeado coordenador para a Síria pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), Moumtzis reconheceu que não é a comunidade internacional que está registrando a maioria de refugiados sírios, mas os países de amparo e, mais especificamente, as comunidades que os acolhem.
Segundo ele, a Turquia está "proporcionando a maior parte de ajuda" a esses refugiados, inclusive atendimento médico gratuito, enquanto, no caso do Líbano, o tratamento médico é financiado pelo Acnur, com exceção dos casos mais graves, que são transferidos a hospitais, onde todas as despesas são cobertas pelo governo.
O representante da ONU elogiou os governos turco, libanês e jordaniano por manter sua política de "fronteiras abertas" com a Síria.
Nesta segunda, Um total de 47 corpos, em sua maioria de mulheres e crianças, foram encontrados nesta segunda (12) no bairro de Karm el Zaitun, na cidade central de Homs, informou o grupo opositor Comitês de Coordenação Local na Síria.
Segundo um comunicado dos Comitês, os cadáveres são vítimas de um novo massacre cometido pelo regime sírio, e com eles se eleva até 108 o número de mortos registrados nas últimas 24 horas.
Os assassinatos são atribuídos pelos militantes da oposição às forças do regime de Bashar al Assad e pela televisão oficial síria a "grupos terroristas". Hadi Abdallah, militante local da Comissão Geral da Revolução Síria, exibiu um vídeo como prova da acusação e afirmou à agência AFP:
- Os corpos de pelo menos 47 mulheres e crianças foram encontrados nos bairros de Karm al-Seitum e Al-Adauieh, alguns deles degolados e outros esfaqueados pelos Shabiha (milícias do regime).
Segundo Abdallah, "membros do Exército Sírio Livre (ESL, formado por militares dissidentes) conseguiram transportar os corpos para o bairro de Bab Sebaa, considerado mais seguro".
Assim conseguiram filmar os corpos.
- Algumas vítimas foram degoladas com facas, outras apunhaladas, outras, sobretudo as crianças, foram atacadas na cabeça por objetos cortantes. Uma menina foi mutilada e algumas mulheres foram violentadas antes do assassinato.
"Os Estados que apoiam o regime são cúmplices de seus atos e crimes", afirma o Conselho Nacional Sírio (CNS) em um comunicado, em referência a Rússia e China, que respaldam o regime de Assad e bloquearam duas resoluções da ONU de condenação à repressão.
A televisão estatal, no entanto, acusou "grupos terroristas armados" de terem "sequestrado cidadãos em bairros de Homs e filmado para provocar reações internacionais contra a Síria".
Centenas de famílias abandonaram os bairros de Homs, especialmente Karm al-Seitum, durante a madrugada, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que tem sede no Reino Unido.
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